Fatores de risco que podem levar à osteoporose
Pesquisas Acadêmicas: Fatores de risco que podem levar à osteoporose. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pedropcpedro • 4/9/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 955 Palavras (4 Páginas) • 390 Visualizações
RESUMO
A osteoporose e considerada atualmente um serio problema de saúde publica no mundo. Ela afeta principalmente mulheres idosas, este processo provoca enfraquecimento dos ossos e os torna mais propensos a quebrar. Os ossos mais frequentemente afetadas são os quadris, coluna e pulsos. Revisa-se seus conceitos, fatores de risco, enfatizando a importância da atividade física em sua prevenção. Com o crescente envelhecimento populacional, e de extrema importância que os profissionais da saúde estejam prontos para não só tratar mais também evitar essa doença.
INTRODUÇÃO
A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica que se caracteriza pela perda progressiva da massa óssea que faz com que se desenvolvam ossos ocos, porosos, finos, quebradiços, mais sujeitos a fraturas. É um fenômeno que faz parte do processo normal de envelhecimento e acomete mais as mulheres por possuírem em torno de 30% menos massa óssea do que os homens.
DEFINIÇÃO
A osteoporose é a doença metabólica mais comum. Ela faz parte do envelhecimento normal e é mais comum em mulheres do que em homens.
Caracteriza-se pela diminuição da massa óssea e desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, que ficam mais sujeitos a fraturas, seja por pequenos traumas ou espontaneamente.
A osteoporose se deve à brusca diminuição da absorção do cálcio, devido à queda na produção de estrógenos que ocorre na menopausa. Como os homens também produzem estrógenos (embora em muito menor quantidade que as mulheres), a osteoporose também pode afetá-los, embora o faça em número muito menor.
FATORES DE RISCO
Entre os fatores de risco que podem levar à osteoporose destacam-se:
* história familiar da doença;
* pessoas de pele branca, baixas e magras;
* asiáticos;
* deficiência na produção de hormônios;
* medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia;
* alimentação deficiente em cálcio e vitamina D;
* baixa exposição à luz solar;
* imobilização e repouso prolongados;
* sedentarismo;
* tabagismo;
* consumo de álcool;
* certos tipos de câncer;
* algumas doenças reumatologicas, endócrinas e hepáticas.
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO E PREVENÇAO
Diagnóstico
A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.
Tratamento
Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar o que provocou a condição, antes de propor o tratamento, que deve ter por objetivo evitar fraturas, diminuir a dor, quando existe, e manter a função.
Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizadas de acordo com o quadro de cada paciente. São elas: os hormônios sexuais, os bisfosfanatos, grupo que inclui diversas drogas (o mais comum é o alendronato), os modeladores de receptores de estrogênio e a calcitonina de salmão. A administração subcutânea diária do hormônio das paratireoides está reservada para os casos mais graves de osteoporose, e para os intolerantes aos bisfosfonatos.
Prevenção
Como até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos, medidas de prevenção contra a osteoporose devem ser tomadas desde a infância e, especialmente, na adolescência para garantir a formação da maior massa óssea possível. Para tanto, é preciso pôr em prática três medidas básicas: ingerir cálcio, tomar sol para fixar a vitamina
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