Fibro Edema Geloid (celulite)
Tese: Fibro Edema Geloid (celulite). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: D12A13 • 20/10/2014 • Tese • 329 Palavras (2 Páginas) • 553 Visualizações
Fibro Edema Geloíde (celulite)
O FEG trata-se de um espessamento não inflamatório da camada subcutânea, resultante de uma desordem localizada, envolvendo alterações estruturais, bioquímicas e metabólicas que afetam a derme, a epiderme e o tecido subcutâneo, atingindo principalmente ancas, coxas e abdómen. Manifesta-se sob a forma de nódulos ou placas, dando origem ao aspeto “casca de laranja” da pele.
São consideradas 3 fases evolutivas do processo:
Instalação de edema intersticial tendo como base três possíveis fatores etiológicos: anormal hiperpolimerização do tecido conjuntivo; alteração microcirculatória; alteração do funcionamento do adipócito.
Exsudação fibrinosa –numa tentativa de proteção do organismo através do “encapsulamento” da patologia e remodelação da matriz extracelular desencadeia-se uma reação fibrótica.
Esclerose e atrofia –endurecimento dos septos fibrosos, que tracionam verticalmente a pele e rotura das fibras de colágeno e elastina, levando ao aspeto inestético da pele, frequentemente denominado pele “casca de laranja”.
O FEG pode ser descrito em 3 graus, de forma simplificada. Para esta divisão são consideradas alterações cutâneas macroscópicas e a sensibilidade dolorosa.
Grau I (FEG brando): O FEG só é perceptível com a compressão do tecido entre os dedos ou pela contração muscular.
Grau II (FEG moderado): as alterações do contorno cutâneo são visíveis espontaneamente, apenas por ação da gravidade em ortóstatismo mas desaparecem em decúbito ventral. A compressão pode ser dolorosa e este neste estágio o FEG é quase sempre curável.
Grau III (FEG severo): as alterações descritas no grau II estão presentes, acrescentando nódulos, em que a pele assemelha-se a um “saco de nozes”. As depressões e os nódulos são bem evidentes, mesmo em decúbito. A pele encontra-se enrugada e flácida, a sensibilidade à dor está muito aumentada e as fibras de tecido conjuntivo estão quase totalmente danificadas. Nesta fase, o FEG é incurável, apesar de ser passível de melhora.
O FEG Também pode ser classificado quanto à tipologia consoante o predomínio dos sinais clínicos como:
Flácida ou Mole
Infiltrativa
Fibrosa
Adiposa
Mista
Recursos terapêuticos no FEG
Mesoterapia com aplicação de enzimas despolimerizantes;
Drenagem linfática manual ou mecânica;
Ultra-som terapêutico;
Massagem;
Terapias transdérmicas com ativos lipolíticos, drenantes e reestruturantes;
Termoterapia;
Vacuoterapia;
Atividade física;
Carboxiterapia;
Envolvimentos;
Radiofrequência.
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