Giardia lamblia
Tese: Giardia lamblia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: silania • 27/10/2014 • Tese • 527 Palavras (3 Páginas) • 359 Visualizações
Conforme visto na epidemiologia, a transmissão de giardíase ocorre pela contaminação ambiental e de alimentos pelo cisto do parasito. Além disso, a transmissão direta de pessoas a pessoas é importante em aglomerados humanos. Dessa forma são recomendadas medidas de higiene pessoal (lavar as mãos), destino corretos de fezes ( fosse, rede de esgotos), proteção dos alimentos e tratamentos da água. Com relação a estes últimos aspectos, pesquisa recente sobre Giardia mostra evidência de que os filhos de areia e de terra de diatomáceas são capazes de remover os cistos de G.lamblia. É evidente que deve- se lembrar que a água pode ser contaminada (por exemplo, por esgoto) na sua distribuição á população.Embora existam evidência de que os cisto resistem á cloração da água, eles são destruídos em água fervente.Com os animais domésticos. Principalmente cão e gato, são infectados por giárdia morfologicamente semelhantes a do homem é levando-se por consideração evidência de que possa ocorrer transmissão diretas entres esse hospedeiros (ainda não definitivamente comprovada )seria recomendável verificar o parasitismo por Giárdia nesses animais e tratrá-lo . Além disso, é importante o tratamento precoce do doente, procurando-se também diagnosticar a fonte de infecção (crianças sem sintomatologia, babas manipuladores de alimentos, etc.) e tratá-la.
MORFOLOGIA
A Giardia lamblia apresenta duas formas evolutivas durante o seu ciclo biológico: O trofozoíto e o cisto. O primeiro é responsável pelos sinais e sintomas característicos da giardíase e o segundo é a forma infectante. Notam-se características biológicas marcantes no parasita em questão, como a ausência de organelas comuns em células eucarióticas (mitocôndrias, complexo de Golgi, peroxissomos), o que torna mais difícil entender a patogenia da giardíase.
O trofozoíto tem 10 a 20 micrômetros de comprimento por cinco a 15 micrômetros de largura, apresenta simetria bilateral e um achatamento dorso-ventral que lhe confere um aspecto piriforme. A face dorsal é lisa e convexa, enquanto a face ventral é côncava. Na face ventral aparece uma estrutura denominada disco adesivo, disco ventral ou disco suctorial, semelhante a uma ventosa. Essa estrutura é formada por microtúbulos e microfilamentos, que proporcionam a fixação do parasita às células epiteliais da mucosa intestinal. A adesão do parasita à mucosa intestinal é tema de várias pesquisas que tentam identificar os eventos moleculares que regulam as junções epiteliais em vários tipos de doenças gastrointestinais. Ainda na face ventral, aparecem os corpos medianos, estruturas paralelas em forma de vírgula, utilizadas também para a diferenciação das várias espécies. Os axonemas são formações lineares negras que percorrem o corpo celular longitudinalmente, conferindo-lhe a simetria bilateral. Internamente, os trofozoítos apresentam dois núcleos ovóides idênticos, cada um com um cariossomo e sem cromatina periférica, localizados no disco adesivo da região anterior; e um citoplasma com retículo endoplasmático, ribossomos e aparelho de Golgi. Os trofozoítos apresentam quatro pares de flagelos: um par anterior, um ventral, um posterior e um par caudal. A atividade desses flagelos permite o deslocamento rápido e irregular de parasita. Os trofozoítos são encontrados principalmente na
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