A Giárdia intestinalis é de distribuição mundial e sua distribuição no Brasil é alta em algumas regiões principalmente nas precárias
Por: Reyjanne Vieira • 20/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.496 Palavras (6 Páginas) • 544 Visualizações
Giárdia
A giárdia intestinalis é de distribuição mundial e sua distribuição no Brasil é alta em algumas regiões principalmente nas precárias. É uma parasitose sem graves intercorrências mais precisa ter maior atenção em pessoas desnutridas, com fibrose cística ou alguma imunodeficiência. O diagnóstico clinico não é tão preciso como os laboratoriais e seu tratamento é simples porem eficaz. Embora seja uma doença muito infecciosa ela pode ser prevenida. A giárdia também é conhecida como lamblia que fica no intestino de seres humanos e mamíferos. É uma parasitose comum em vários lugares do mundo causando doença intestinal e diarreia endêmica e epidêmica.
O presente trabalho visa mostrar todos os aspectos epidemiológico, ciclo de vida, profilaxia, tratamento, diagnostico e um plano viável de contenção da GIARDIA.
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Epidemiologia da giárdia
É uma doença mais encontrada na população infantil entre 8 meses a 12 anos e foi observado que sua alta incidência em crianças é devido à falta de hábitos de higiene nessa idade. Já no adulto a infecção por giárdia foi observada que pode ocorrer uma certa resistência a infecções que ocorrem seguidamente. Ela acomete mais pessoas de baixa renda e países tropicais e subtropicais e alguns aspectos devem ser considerados na sua epidemiologia. É frequentemente adquirida pela ingestão cistos em água de rede pública, reservatórios superficialmente tratados ou não tratadas em alguns lugares ela chega a níveis epidêmicos.
É conhecida coimo a diarreia dos viajantes. Recentemente é bastante transmitida por meio de relação homoafetiva resultando da transmissão fecal-oral. Ainda não é confirmado mais há possibilidade de transmissão do animal para o homem já que é possível de o cão ser um reservatório. O cisto da giárdia pode sobreviver até 2 meses no meio exterior tendo boas condições de umidade e temperatura e é bem resistente a cloração da água e vive por um bom tempo embaixo das unhas. Ela é bastante encontrada em ambientes coletivos e sua incidência é maior em creches, escolas e até mesmo em residências onde a mais contato direto de pessoas e com poucas medidas de higienes, nas condições ambientais das creches podem favorecer a transmissão de giárdia devido as crianças serem fontes de infecção para outras crianças e para os funcionários e seus familiares. Pessoas que também manipulam alimentos crus também podem ser fonte de infecção da giárdia.
Ciclo de vida da giárdia
A giárdia é um parasito de ciclo monóxeno é direto não precisa de vetores o u hospedeiros intermediários. A infecção no homem é pela ingestão de cistos, ou seja, por via oral através da água ou alimentos contaminados por cistos um pequeno número de cistos de 10 a 100 é o suficiente para produzir a infecção, quando o cisto chega ao estomago no meio do ácido inicia –se o desencistamento e é completado no duodeno e no jejuno onde ocorre a colonização do intestino delgado pelos trofozoitos. Os trofozoitos se multiplicam por divisão binaria após a divisão nuclear e duplicação das organelas acontece a divisão do citoplasma que resulta em dois trofozoitos binucleados. O ciclo se completa no ceco onde ocorre o encistamento do parasito que eliminado pelas fezes para o meio exterior. Não é exato que os estímulos que conduz o encistamento ocorre dentro ou fora do parasito.
PS: não há informação se todos os cistos são infectantes ou se há necessidade de ter algum tempo no meio exterior para se tornarem infectantes. Os cistos são resistentes e em condições favoráveis de umidade e temperatura podem sobreviver até dois meses no meio ambiente. Quando o transito intestinal está acelerado, pode ser encontrado trofozoitos nas fezes. E as infecções em animais iniciam através dos trofozoitos mais não é um dos importantes meios de transmissão para o homem.
Seu período de encubação é de 1 a 4 semanas com média de 7 a 10 dias e sua transmissão é enquanto persistir a infecção.
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Profilaxia
A transmissão da giárdia ocorre pela contaminação do ambiente e de alimentos pelos cistos do parasito e também pode ocorrer a transmissão direta de pessoa para pessoa. Por isso é recomentado que se tenha medidas profiláticas desse parasito como: instrução de educação sanitária e de higiene pessoal lavagem das mãos antes das refeições e após ir ao banheiro , saneamento básico adequado (destino adequado das fezes como fossas e rede de esgoto), proteção dos alimentos principalmente na lavagem de alimentos ingeridos crus, tratamento da água para consumo apesar que a desinfecção química como a cloração da água normalmente usada no tratamento da água não é suficiente para inativar os cistos de giárdia é recomendado a fervura da água por que os cistos são destruídos em agua fervente.
Tratamento
Os derivados de nitroinmidazóis, dos nitrofuranos e dos corantes de acrinidina são os principais fármacos utilizados no tratamento da giárdia. Os mais utilizados são os nitromidazóis por ser mais de baixo custo e ser mais eficaz. Os nitronidazóis que mais se destacam são: o tinidazol, omidazol, secnidazol e o metronidazol. O metronidazol é o fármaco mais utilizado no tratamento da giárdia. A posologia indicada é de 15 a 20mg/kg durante 7 a 10 dias consecutivos para crianças por via oral. Para os adultos a dose é de 250mg duas vezes ao dia. o metromidazol apresenta muitos efeitos colaterais como vomito, náuseas, vertigens, dores de cabeça e até toxidade em relação SNC. Devido à resistência de casos de giárdia a eficácia do metronidazol tem se mostrado de forma reduzida em alguns casos. E como opção de tratamento outras drogas vêm sendo avaliadas como o albendazol um derivado dos benzimidazois tem atividade germicida e possui a vantagem de ser pouco absorvido pelo organismo o que reduz os efeitos colaterais. Recomenda-se 400mg por dia durante 5 dias. E outro medicamento que apresenta eficácia superior ao metronidazol é o nitazoxanida que é derivado dos 5-nitrotiazois com dose recomendada de 500mg 2 vezes ao dia para adultos e crianças a partir de 12 anos. E 200mg 2 vezes ao dia por 3 dias para crianças de 4 a 12 anos. E quando o parasito apresentar resistência ao tratamento pode acontecer de abrandar parcialmente os sintomas e apenas reduzir os números de cistos é recomendado dar um intervalo de 5 a 10 dias para a eliminação do primeiro medicamento e poder completar o tratamento com outro medicamento.
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