Gramineas Forragem Cultura
Ensaios: Gramineas Forragem Cultura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: AlanNunes • 3/10/2013 • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 1.091 Visualizações
1 - INTRODUÇÃO
Atualmente o Brasil possui um sistema de produção pecuário em que a base da exploração gira em torno do uso das pastagens que por sua vez se mostra como sendo uma opção rentável e sustentável tanto para agricultores quanto para pecuaristas que tem na pastagem um custo de produção mais barato que vai implicar num lucro maior para o produtor.
O próprio clima brasileiro e sua extensão territorial é um fator que contribui muito para que haja diversas variedades forrageiras e leguminosas o que facilita muito na hora de escolher a variedade correta a ser cultivada.
A produção animal em pastagens apresenta muitas vantagens quando comparada a outros sistemas de produção animal. Esse fato dá ao nosso País uma posição privilegiada.
Mesmo com todas essas vantagens o produtor muitas vezes ainda sente muitas dificuldades em escolher a cultivar correta. Porém, antes de tudo isso é necessário que haja uma correção do solo e uma correta adubação baseada na análise de solo. E posteriormente analisar as características morfológicas, fisiológicas e agronômicas de cada forrageira. Com isso poderá se adotar um determinado manejo para cada tipo de pastagem, o que vai implicar diretamente na produção dessa cultura.
2 – DESENVOVIMNENTO
2.1 GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO AVEIA PRETA
A aveia preta é uma gramínea de inverno com dois sistemas radiculares, um seminal e outro e raízes permanentes. O colmo é cilíndrico, ereto e glabro, composto de uma série de nós e entre-nós. As folhas inferiores apresentam bainha, lígula obtusa e margem denticulada, com lâmina de 0,14 a 0,40 m de comprimento. Os nós são sólidos. A inflorescência é uma panícula com glumas aristadas. O grão de aveia é uma cariopse, semicilíndrico e agudo nas extremidades, encoberto pela lema e pela pálea.
2.2 AVEIA BRANCA
Aveia branca é uma gramínea anual de inverno. A morfologia de aveia branca é semelhante àquela descrita anteriormente para aveia preta, pois também não apresenta aurículas. Além disso, a segunda flor da espigueta de todas as cultivares de aveia branca muito raramente é aristada. A aveia branca caracteriza-se por ter grão bem maior do que o da aveia preta, cerca do dobro do peso, sendo de grande valor na alimentação humana e animal.
2.3 AZEVÉM
Planta anual de inverno, cespitosa, que pode crescer até 1,20 m, e alcança em média 0,75 m de altura. Forma touceiras de 0,40 m até 1,00 m. Possui colmos eretos, cilíndricos e sem pêlos. A bainha é estriada e fechada. A lígula é curta e esbranquiçada. A lâmina é estreita, glabra, de ápice agudo e de cor verde-brilhante. A inflorescência é do tipo dística, ereta, com 0,15 a 0,20 m de comprimento, com espiguetas multifloras, tendo os flósculos e lemas aristados. Protegidos pela palha, encontram-se três estames e o pistilo.
2.3 CENTEIO
É planta anual de inverno, cespitosa, de 1,2 a 1,8 m de altura, quase glabra. Possui colmos cilíndricos eretos e glabros. As folhas são lineares, de coloração verde-azulada com lígulas membranosas e com aurículas pequenas. A espiga de centeio é densa e tem de 0,05 a 0,20 m de comprimento. O ráquis é piloso. O fruto é do tipo cariopse rugoso com 4 a 9 mm de diâmetro, glabro, com ápice truncado e piloso durante o período vegetativo, por possuir aurículas pequenas e lígulas glabras. A espigueta possui até 5 flores, mas, geralmente não forma mais de dois grãos. A espiga de centeio caracteriza-se por ser comprida e larga.
2.4 CEVADA
O desenvolvimento de raízes permanentes é similar ao de aveia e de trigo, chegando até 1 m de profundidade. O colmo de cevada é constituído de 5 a 7 entrenós. O colmo é cilíndrico, separado por nós, nos quais nascem as folhas. As bainhas envolvem completamente o colmo. A lígula e especialmente a aurícula permitem diferenciar a cevada de outros cereais porque são glabras, abraçam o colmo e podem estar pigmentadas por antocianinas. As cultivares de cevada para forragem produzem mais massa verde do que as cultivares de cevada cervejeira, porque suas folhas são mais largas e compridas. A inflorescência de cevada é uma espiga, cuja espigueta possui duas ou seis fileiras. O último entrenó do colmo prolonga-se por um ráquis, e as espiguetas estão dispostas alternadamente nos respectivos nós. A espiga de cevada cervejeira é dística e não apresenta espigueta terminal, o que a diferencia da de trigo.
2.5 TRIGO
Trigo é uma gramínea anual de inverno. O sistema de raízes de trigo é formado por raízes seminais e permanente. As raízes seminais, originadas diretamente da semente, são particularmente importantes até início do estádio de afilhamento. Têm como função principal o estabelecimento inicial da plântula, quando a nutrição da planta é fornecida pelo endosperma da semente. Posteriormente, quando as raízes seminais tornam-se funcionais, os nutrientes e a água provêm do solo.Paralelamente ao desenvolvimento das raízes seminais, desenvolvem-se o coleóptilo e, dentro dele, o mesocótilo.
Um a dois centímetros abaixo da superfície do solo, forma-se a área denominada coroa, da qual são emitidas as raízes permanentes e os afilhos. No início, o crescimento dessas raízes é lento, completandose por ocasião do espigamento. Durante a elongação e o espigamento ocorre realocação de nutrientes, com absorção dos afilhos mais fracos. As folhas de trigo desenvolvem-se a partir do coleóptilo. Na área da coroa da planta é emitida a primeira folha. As plantas adultas de trigo têm, de 5 a 6 folhas, correspondendo ao número de nós. Cada folha apresenta bainha, lâmina, lígula e aurículas.
A disposição é alternada, formando ângulos de 180º entre uma e outra, até a última (folha bandeira).O colmo de trigo normalmente é oco, cilíndrico e com 5 a 6 entrenós. Os entrenós têm comprimentovariável, aumentando da base ao ápice da planta até o pedúnculo, que é a porção do colmo que vai do último nó à base da espiga. A altura do colmo varia conforme genótipo e condições ambientais.A inflorescência de trigo é uma espiga composta, dística, formada por espiguetas alternadas e opostas no ráquis. Existe grande variação em relação à densidade, à forma, ao comprimento e à largura da espiga. Cada espigueta é constituída por
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