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HANSENÍASE

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Por:   •  11/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  980 Palavras (4 Páginas)  •  517 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

PROJETO DE PESQUISA

ADESÃO AO TRATAMENTO AO PACIENTE PORTADOR DE HANSENÍASE

VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO

2013

ANA PAULA VERAS

DÁLIA FLORES DA SILVA

JOSIANE ALESANDRA DA COLSTA E SILVA

RITA SANTOS DE PAULA

TYSSIANE FIGUEIREDO SOARES

PROJETO DE PESQUISA

ADESÃO AO TRATAMENTO AO PACIENTE PORTADOR DE HANSENÍASE

Projeto apresentado ao UNIVAG – Centro Universitário para o Curso de Enfermagem, como requisito básico da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, sob orientação da Profa.

VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO

2013

1. INTRODUÇÃO

A hanseníase é definida como uma doença neurológica, que apresenta os primeiros sinais na pele e é também considerada uma doença infecto contagiosa. Causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen), tendo como preferência pelas células cutâneas e pelas células dos nervos periféricos. (GALVAN, 2003, p. 30)

Segundo Neville et al, (2009), como resultado das ações desenvolvidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), há quinze anos tem ocorrido um acentuado decréscimo na prevalência da hanseníase. Desde os meados da década de 1980, o número de casos estimados de hanseníase ativa caiu de 10 a 12 milhões para 1,15 milhão, com diminuição de casos oficialmente registrados em 85%. Entretanto, a hanseníase continua sendo um problema saúde pública em diversos lugares do mundo, sendo que aproximadamente 82% de todos os casos relatados atualmente são observados em cinco países: Brasil, Índia, Indonésia, Myanmar e Nigéria.

Para Yamashita & Floriano (2006) a hanseníase no Brasil, é uma doença de notificação compulsória e, no início de 2004 estavam registrados 30.693 casos (prevalência de 1,7/10.000 habitantes), com a detecção de 49.384 casos em 2005 (26,9 casos/100.000 habitantes).

Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que o Brasil é o segundo país no mundo em termos do número de casos novos detectados no início de 2007 (44.436 casos, aproximadamente 17,0% dos casos novos em todo o mundo) e o 1º lugar nas Américas (com 93,3% dos casos do continente americano) (WHO, 2007). As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, são as que, principalmente, apresentam alta endemicidade no Brasil, mantendo uma média de 47.400 novos casos de hanseníase anualmente nos últimos cinco anos (quase o dobro do país como um todo), sendo definidas como áreas prioritárias para o controle da hanseníase (BRASIL, 2006 apud COSTA, 2010).

Santos (2002, p. 72) realizou um estudo onde o mesmo afirma que Cuiabá tem foco endêmico da hanseníase, bem como observou que a maior parte dos bairros apresenta hiperendemismo (taxas maiores que 4/10.000 hab.) em todos os anos, sendo que em 2003 verificou-se a situação mais grave, com quase a totalidade dos bairros apresentando taxas superiores a 20 caso por 10.000 habitantes.

Filho et al, (2010), dizem em comum acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) que o Brasil tivesse como meta à eliminação da hanseníase como problema de saúde pública até o final de 2010, onde se esperava que todos os municípios atingissem uma taxa de prevalência de menos de um doente por 10.000 habitantes (BRASIL, 2006).

Para a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais (2000), dentre os fatores identificados que impediram o alcance desta meta foi à permanência de casos não diagnosticados, prevalência oculta, responsáveis pela manutenção de fontes de contágio na população.

O aumento, urgente, da cobertura das ações de controle da doença para todas as unidades de saúde dos municípios endêmicos faz parte de uma política de descentralização que vem sendo desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS), tendo como estratégia o Programa de Saúde da Família (BRASIL, 2000 apud FILHO et al, 2010)

Recentemente, a melhor estratégia para a eliminação da doença, para o diagnóstico precoce e melhoria na qualidade do atendimento ao portador da hanseníase é a integração dos programas de controle da doença na rede básica de saúde, facilitando o acesso ao tratamento, à prevenção de incapacidades e a diminuição do estigma e da exclusão social (FILHO et al, 2010).

De acordo com Pereira (2009), a hanseníase tem cura quando tratada no início e é de difícil diagnóstico. Entretanto, é imprescindível

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