HOMEM COM DISCAPACIDADE E SUPERPROTÉCIO: RELAÇÃO MALÁFICA
Resenha: HOMEM COM DISCAPACIDADE E SUPERPROTÉCIO: RELAÇÃO MALÁFICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: peuzito006 • 22/10/2014 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E A SUPERPROTEÇÃO: UMA RELAÇÃO MALÉFICA.
A personalidade emocional da pessoa com deficiência está intimamente
relacionada à psicologia social. Em outras palavras, a interação desse
indivíduo com outras pessoas e no ambiente próprio de cada um produz
resultados que vão formando a sua personalidade.
Assim, o indivíduo portador de alguma limitação física ou sensorial será
menos limitado pela sua deficiência do que pela atitude da sociedade em
relação à sua deficiência.
Vivemos numa sociedade acostumada a procurar por máscaras de toda espécie.
O que realmente vale é evitar dor, seja física ou emocional. Somos
seduzidos por uma série de facilidades que nos poupem a vida de alguma
forma. Assim, acreditamos que a cura vem através da atuação de um remédio
externo. Com o passar do tempo, tornamo-nos cada vez mais fracos e
afastados da efetiva realidade. Isso tudo nos faz buscar por soluções
rápidas, precisas e sólidas, ainda que venhamos a ter perdas emocionais
graves a médio e longo prazo.
A superproteção se mostra quando os pais e familiares poupam os filhos de
uma série de experiências que vêem como nocivas a eles. Os superprotetores
colocam-se sempre em guarda para defender sua prole de sofrimentos que
avaliam como um mal que deva ser evitado. Porém, esse mal nada mais é do
que mero ponto de vista equivocado. Quando superprotegem, os familiares
comprometem em muito a formação do superprotegido em vários aspectos.
A forma como os pais encaram a condição do filho com deficiência depende
de vários fatores, como o tipo e o grau de limitação da criança, a
estrutura familiar, a relação do casal e a personalidade de cada um deles.
“E esse comportamento não é estático, pode mudar com o tempo.
Os pais devem ter uma visão real das limitações. Na maioria dos casos,
essa visão acaba sendo prejudicada pela conjuntura social em que vivem,
pelo amadurecimento de cada um e principalmente por aspectos culturais e
familiares. A criança precisa de estimulação, adaptações e de recursos que
facilitem sua vida, mas precisa, sobretudo, aprender, desde cedo,a
conviver com o mundo com naturalidade.”
Na prática, o que encontramos são pais e familiares que protegem seus
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