Historia da Medicina Focaut
Por: gabicrelier • 24/6/2019 • Resenha • 995 Palavras (4 Páginas) • 239 Visualizações
História das Ciências da Saúde
Fichamento: "A Política da Saúde no Século XVIII"
No século XVIII, o processo de política da saúde ocorreu tanto pelo avanço da medicina política, quanto a saúde coletiva associada grande diversidade de necessidades dos indivíduos e da família.
Anteriormente os problemas de saúde eram cuidados na área de assistência, em cargo do cuidado aos pobres, com algumas exceções nas epidemias, com quarentenas e medicalizações autoritárias. A medicina-serviço, era uma das formas de atender os pobres doentes, que se enquadravam em grupo mais amplo que abrangia, o pobre necessitado, onde o medico-terapeuta tem um papel restrito. Neste período o poder tinha a função da guerra e paz. No século XVIII, o poder adquiri a função de ordem, enriquecimento e saúde, trazendo uma grande importância para medicina e dando um poder de polícia a saúde, deixando de ser assistencialista e com uma nova economia analítica para ser uma “polícia médica”. A manutenção deste processo de transformação foi ter o objetivo de fazer a preservação, manutenção e conservação da força de trabalho, para isso, precisava-se conhecer bem mais variáveis sobre a população, como os mais ou me nos utilizáveis ou suscetíveis. Traçar os perfis biológicos da população permitiu formar estratégias para a assegurar a eficiência da política.
A partir deste mapeamento se viu necessidade do cuidado na infância da medicalização da família. Apesar de manter a forma familiar, nesta nova etapa se impõe regra rígidas de ordem física, devendo agora a família assumir a responsabilidade de assegura as condições favoráveis ao desenvolvimento saudável das crianças, garantido tanto um ambiente limpo e arejado, como também medicamentos, e corpo higiênico. Tornando a família um agente de medicalização. Quanto aos órfãos a política desenvolveu novas práticas de acolhimento, com amas de leite e instituições ou famílias com cuidados particulares, tornando indivíduos uteis na sociedade.
Mudanças foram marcantes a partir deste processo na dinâmica familiar, onde a organização família-filhos, desencadeou a medicalização das pessoas, trazendo uma nova faceta de direitos e deveres, associado a obrigações de higiene, demandas e ofertas médicas entre fatores foram a base da política de saúde do século XIX.
A implementação de hábitos de higiene, com o objetivo, da diminuição das epidemias, mitigação das taxas de morbidade, aumento na média de vida, gerou um regime autoritário de controle da população e sobre os espaços de urbanos, se preocupando com áreas de alto risco de contaminação, como cemitério ou local que facilitavam a proliferação de doenças, como locais pouco arejados, este processo delegou aos médicos um poder ainda maior, de definir os locais saudáveis ou não.
O médico assume uma grande variedade de atribuições, intervindo em várias esferas da sociedade ampliando seu poder, formando o saber médico-administrativo, permitindo ao médico uma função política que atua em várias áreas de controle da população, talvez não diretamente na área de governar, mas no suporte.
O hospital nesta nova configuração parece ser inadequado, pensando nas necessidades médicas emergentes,
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