A História da Medicina
Por: DouglasZaratini • 6/6/2019 • Resenha • 1.234 Palavras (5 Páginas) • 283 Visualizações
História da Medicina
A medicina é a arte e a ciência de curar, englobando várias práticas medicinais com intenção de restaurar e manter a saúde através da prevenção e tratamento de doenças. A história da medicina acompanha a história da própria humanidade pois desde os primórdios das civilizações antigas já se buscavam explicações para o processo de saúde doença. Para se compreender a história da medicina é necessário entender as atribuições relacionadas a doença e saúde ao longo dos milênios.
Na fase pré-histórica da medicina as doenças eram caracterizadas como fenômenos sobrenaturais de caráter místico, utilizando-se rituais mágicos como métodos de cura, esses rituais eram realizados por xamas ou curandeiro que representavam uma ligação entre o mundo real e o místico. A doença era caracterizada como um sinal de punição das entidades divinas.
Durante a idade antiga a medicina foi extremamente relacionada com a religião, sendo caracterizado com uma punição oriunda dos deuses. No Egito antigo a relação entre medicina e religião era bastante evidente, devido ao fato dos médicos-sarcedotes cuidavam dos faraós que eram considerados deuses mortais. A crenças religiosa de vida após a morte proporcionou o desenvolvimento de técnicas de preservação dos cadáveres, contribuindo para a compreensão anatômica e funcional do corpo e na criação de procedimentos cirúrgicos. Essa compreensão mais detalhada do corpo proporcionou a criação de medicamentos a partir de plantas medicinais.
A medicina Ayureda se desenvolveu cerca de 6000 anos atrás na região que hoje seria a índia, a saúde era entendida como harmonia entre o corpo, mente e espírito. Eram divididas em duas escolas a de Charaka e Sushruta, apesar de apresentares algumas diferenças o ponto em comum entre elas era a caracterização do objetivo da medicina em prolongar a vida. Para isso o médico-guru deveria ter conhecimento de plantas medicinais, métodos cirúrgicos e outros procedimentos. A Ayureda apresentavam oito ramos em diversas áreas distintas tais como toxologia, pediatria, doença dos olhos , psiquiatria, ciencia de fertilidade, ciência da fertilidade, anatomia, medicina interna.
A medicina se torna uma ciência na Grécia antiga com os primeiros relatos dos experimentos de Hipócrates. O caráter místico do processo de saúde doença foi sendo substituído gradativamente por um processo mais racional onde propuseram a relação entre saúde doença com as desiquilíbrios de fluidos do corpo, sendo influenciado por aspectos climáticos e regionais. Esses fluidos eram chamados de humores e eram classificados em quatro tipos: sangue, bile amarela, bile escura e fleuma. Hipócrates também é conhecido como pai da medicina por ter desenvolvido as bases éticas medicas, princípios de condutas de ação e uma visão mais racional da medicina.
O surgimento da medicina no antigo império romano aconteceu de forma mística e empírica. Porem com o processo de helenização essas características foram substituídas pelo pensamento racional oriundo do grego. Esse processo favoreceu o desenvolvimento estrutural, político e racional de Roma possibilitando o desenvolvimento de técnicas, instrumentos e de tratamentos na área medica. Contudo com a queda do império do ocidente essa visão mais racional passo a ser esquecida e o pensamento religioso passou a ser predominante.
Durante a Idade Média houve um processo de a ascensão da Igreja Católica proporcionando a disseminação seus ideais religiosos. As doenças eram caracterizadas como castigo divino sendo a oração a única forma de se alcançar a cura das enfermidades. O corpo por ser considero a morada de Deus não podia ser violado com estudos de anatomia e fisiologia proporcionando o processo de estagnação do conhecimento. Esse período foi marcado por grandes epidemias desencadeadas pela falta de higiene das pessoas.
A idade média foi marca por períodos de intensas guerras tais como a guerra da reconquista contra os árabes e as cruzadas. Esse contato com novas culturas estimulou mudanças na maneira de pensar e agir da pessoa favorecem a aprendizagem de novos método e conceitos de medicina. Tanto os árabes quanto os bizantinos mantiveram os conhecimentos de medicina oriundo dos gregos e romanos e ampliaram esse conhecimento. Esse contato com novos povos estimulou a retomada dos pensamentos clássicos grego e romano e estimulou o desenvolvimento urbano, comercial e tecnológico estimulando o desenvolvimento de novas teorias para explicar o motivo das pessoas adoecerem. A nova teoria difundida nessa época foi a miasmática que caracterizava os odores venenoso como os agentes causadores das doenças.
O final da Idade Média foi caracterizado por intensas mudanças de caráter social e racional favorecendo o criticismo. Apesar das constantes mudanças ocorridas na época a igreja ainda detinha o monopólio do conhecimento sendo a responsável pelo desenvolvimento das primeiras escolas de medicina na Europa medieval, fornecendo
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