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Introdução A Assistência Farmacêutica

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Por:   •  22/10/2013  •  1.536 Palavras (7 Páginas)  •  556 Visualizações

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Universidade de Brasília – Campus Darcy Ribeiro

Faculdade de Ciências da Saúde

Departamento de Saúde Coletiva

Disciplina: Introdução a Assistência Farmacêutica

Código: 179183

Prof.: RAFAEL MOTA PINHEIRO

Turma: B

Nome: Alexandre Gonzaga da Silva

Mat.: 10/0023908

Prezados estudantes,

A segunda avaliação da disciplina consiste em elaborar um documento visando consolidar o seguinte objetivo apresentado no plano de ensino da disciplina: “Discutir a organização dos serviços farmacêuticos na rede de Atenção Primária à Saúde no Brasil”.

A atividade deve ainda contribuir na construção de 2 competências esperadas da disciplina: "reconhecer as funções essenciais dos serviços farmacêuticos diretamente relacionados ao indivíduo, família e comunidade" e "reconhecer as funções essenciais dos serviços farmacêuticos relacionados à organização e gestão de sistemas e serviços farmacêuticos".

Sendo assim, escreva um texto de no máximo 4 laudas com uma reflexão crítica tendo como a base as seguintes questões norteadoras:

- Qual a relação entre o Pró-Saúde (IES) com a RAS?

- Discorra sobre a relação entre a Assistência Farmacêutica e a Política Nacional de Atenção Básica.

- Escolha uma das funções essenciais dos serviços farmacêuticos na APS (OPAS, 2011), comente e relacione-o com o controle social na Assistência Farmacêutica.

Qual a relação entre o Pró-Saúde (IES) com a RAS?

De acordo com o Ministério da Saúde (MS) o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde Pró-Saúde foi lançado em 03 de novembro de 2005, por meio da Portaria Interministerial do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, este programa se inspira na avaliação do Promed, que foi dirigido às escolas médicas, e incentivou e manteve processos de transformação em 19 escolas médicas brasileiras.

O Pró-Saúde tem a perspectiva de que os processos de reorientação da formação ocorram simultaneamente em distintos eixos, em direção à situação desejada apontada pelas Instituições de Ensino Superior (IES), que antevê uma escola integrada ao serviço público de saúde e que dê respostas às necessidades concretas da população brasileira na formação de recursos humanos, na produção do conhecimento e na prestação de serviços, em todos estes casos direcionados a construir o fortalecimento do SUS.

Tem como objetivo geral incentivar transformações do processo de formação, geração de conhecimentos e prestação de serviços à população, para abordagem integral do processo de saúde doença.

O Pró-Saúde em conjunto com o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet-Saúde) são nada mais do que a efetivação dos preceitos constitucionais contidos no Artigo 200 da Carta Magna Brasileira de 1988 que prevê a formação de recursos humanos na área de saúde, e no artigo 27 da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/1990), onde além da organização de um sistema de formação de recursos humanos prevê que os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática para ensino e pesquisa.

É notório que a superação do modelo tradicional de universidade vigente no Brasil; a articulação e integração dos cursos da área de saúde das mesmas com o Sistema Único de Saúde (SUS) tanto no Distrito Federal, como no Brasil configura-se como um desafio, portanto ampliação do ensino para toda rede de serviços e em todos os níveis de atenção poderá dar sustentação para o planejamento da saúde na lógica das Redes de Atenção à Saúde (RAS) nos cenários de prática do qual todo profissional de saúde futuramente enfrentará.

Pode-se afirmar que a relação guardada entre Pró-Saúde e a RAS é que tanto o primeiro quanto as Redes dispõem de arranjos organizativos articulados e primam pela integralidade do cuidado, tendo a Atenção Primária à Saúde (APS) como seu eixo estruturador. Portanto, temos como objetivo fundamental cenários de prática que preveem o desenvolvimento de serviços articulados às atividades de ensino-pesquisa-extensão, caracterizadas como uma rede de atenção à saúde, com sistemas de referência e contrarreferência bem definidos.

Discorra sobre a relação entre a Assistência Farmacêutica e a Política Nacional de Atenção Básica.

A Portaria n.º 2.488, de 21 de outubro de 2011 aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).

De acordo com a Portaria a Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.

Conforme estudado nas primeiras aulas pode-se afirmar que Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção, e à recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial, que visa promover o acesso e o seu uso racional; esse conjunto que envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população guarda uma relação

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