Logistica
Pesquisas Acadêmicas: Logistica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bonelli • 5/4/2014 • 2.116 Palavras (9 Páginas) • 705 Visualizações
1.3. REIMPORTAÇÃO:
- é o retorno a certo país de mercadorias nele produzidas, que haviam sido remetidas a outro país. O retorno acontece depois de maior ou menor grau de transformação ou beneficiamento.
• São causas comuns de reimportação:
• diferenças no mercado de trabalho, como salários, qualificação da mão-de-obra, etc.;
• pleno emprego dos fatores de produção;
• processos de transformação onerosos demais;
• falta de capacidade técnica para transformação eficiente.
• Para a legislação aduaneira, um produto é REIMPORTADO quando retorna ao País após ter sido exportado a titulo definitivo ou não.
1.4. RELAÇÕES DE TROCAS:
- TERMOS DE TROCA (Terms of Trade) ou Termos de intercâmbio representam uma relação entre os preços praticados nas importações e exportações de um determinado país. Também recebem a denominação de relação de trocas. Obtêm-se as relações de trocas entre dois países comparando-se o poder aquisitivo de dois países que mantenham comércio entre si.
- Consideremos as relações de trocas entre dois países. Quando um dos países necessitar aumentar o volume de exportações de determinado produto para importar a mesma quantidade de bens, diz-se que HÁ UMA DETERIORAÇÃO DE SUAS RELAÇÕES DE TROCAS.
Abordagens Analíticas do Comércio Internacional
2.1. GANHOS PROPORCIONADOS PELO COMÉRCIO
Para aumentar os ganhos comerciais os países vêm se unindo em blocos continentais, surgindo assim os movimentos de integração regional econômica, de que são exemplos a União Européia, o NAFTA e o MERCOSUL, que se apresentam como um dos fatores que mais tem contribuído para a expansão do comércio mundial, exercendo substanciais efeitos sobre o volume das transações internacionais.
As vantagens para os países membros serão enormes, pois a remoção de entraves aduaneiros e de restrições não-tarifárias, possibilitada por esses movimentos de integração econômica, estimulará a especialização e favorecerá as vocações naturais à divisão internacional do trabalho.
Apesar de restringir a participação de países não-membros, os movimentos de integração regional acabam por produzir efeitos positivos no comércio internacional, em consequência do crescimento que produz nas economias dos países do bloco, o que amplia a demanda por importações fora da área.
2.2. VANTAGENS ABSOLUTAS E VANTAGENS RELATIVAS
VANTAGENS ABSOLUTAS
O princípio da Teoria das Vantagens Absolutas surgiu das idéias do economista Adam Smith, em sua obra "A Riqueza das Nações", editada em 1776.
Idéias Básicas: a especialização das produções, motivada pela divisão do trabalho na área internacional, e as trocas efetuadas no comércio internacional CONTRIBUÍAM para o aumento do bem-estar das populações.
Teoria das Vantagens Absolutas: “Cada país deve concentrar seus esforços no que pode produzir a custo mais baixo e trocar o excedente dessa produção por produtos que custem menos em outros países”
VANTAGENS COMPARATIVAS
As idéias de Adam Smith foram desenvolvidas pelo economista inglês David Ricardo em 1817, que formulou a Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparativos.
Idéias Básicas: o comércio internacional será vantajoso até mesmo nos casos em que uma nação possa produzir internamente a custos mais baixos do que a nação parceira, desde que, em termos relativos, as produtividades de cada uma fossem relativamente diferentes.
• Assim, a especialização internacional seria MUTUAMENTE VANTAJOSA em todos os casos em que as nações parceiras canalizassem os seus recursos para a produção daqueles bens em que sua eficiência fosse relativamente maior.
Assim, ao conduzir à especialização e a divisão internacional do trabalho, seja por desiguais reservas produtivas, por diferenças de solo e de clima ou por desigualdades estruturais de capital e trabalho, o comércio exterior aumenta a eficiência com que os recursos disponíveis em cada país podem ser empregados.
E este aumento de eficiência, possível sempre que observarem vantagens comparativas, eleva a produção e a renda nos países envolvidos nas trocas.
- O modelo Ricardiano é o mais simples dos modelos que explicam como as diferenças entre os países acarretam as trocas e ganhos no comércio internacional, pois, neste modelo, o trabalho é o único fator de produção e os países diferem apenas na produtividade do trabalho nas diferentes indústrias.
- Os países EXPORTARÃO OS BENS PRODUZIDOS com o trabalho interno de modo relativamente eficiente e IMPORTARÃO BENS PRODUZIDOS pelo trabalho interno de modo relativamente ineficiente, ou seja, o padrão de produção de um país é determinado pelas vantagens comparativas.
Teoria da Demanda Recíproca: formulada por John Stuart Mill, diz que a base não é a unidade de produto, mas a quantia em um mesmo número de horas que dois países possam produzir.
Idéias Básicas: dois países podem efetuar trocas em função das alterações nas demandas de cada pais, provocadas por problemas conjunturais, que aumentam ou diminuem a necessidade momentânea que cada país tem das mercadorias negociadas. Portanto, Mill introduziu um novo fator que estabelece o valor de troca, que é a demanda pelas mercadorias negociáveis nos dois países, possibilitando a realização de comércio quando os preços equalizarem as demandas nos dois países.
2.3. DOTAÇÃO DE FATORES E COMÉRCIO INTERNACIONAL
Modelo dos Fatores Específicos: modelo desenvolvido por Paul Samuelson e Ronald Jones, diz que uma economia produtora de dois bens podia alocar sua oferta de mão-de-obra entre os dois setores.
• Tal modelo permite a existência de fatores de produção além da mão-de-obra. A mão-de-obra é um fator móvel, que se move entre os setores, e os outros fatores são considerados específicos, que podem ser utilizados apenas na produção de bens particulares.
• Neste modelo, os fatores específicos dos setores de exportação em cada pais ganham com o comércio, enquanto os fatores específicos dos setores concorrentes das importações perdem. Os fatores móveis que podem ser usados em ambos os
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