MICROSCÓPIO ÓPTICO GERAL
Tese: MICROSCÓPIO ÓPTICO GERAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 00067 • 1/11/2014 • Tese • 905 Palavras (4 Páginas) • 280 Visualizações
MICROSCÓPIO ÓPTICO COMUM
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Os primeiros microscópios ópticos datam de 1600, mas é incerto quem terá sido o autor do primeiro. A sua criação é atribuída a vários inventores: Zacharias Janssen, Galileo Galilei, entre outros. A popularização deste instrumento, no entanto, é atribuída a Anton van Leeuwenhoek.
Instrumento utilizado para ampliar e observar estruturas pequenas dificilmente visíveis ou invisíveis a olho nú ,o microscópio óptico utiliza luz visível e um sistema de lentes de vidro que ampliam a imagem das amostras .
É constituído por uma parte mecânica que suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens,as quais,serão detalhadas a seguir :
- Componentes mecânicos
• pé ou base – apoio a todos os componentes do microscópio ;
• braço – fixo à base, serve de suporte às lentes e à platina ;
• platina – base de suporte e fixação da preparação, tem uma abertura central (sobre a qual é colocada a preparação) que deixa passar a luz. As pinças ajudam à fixação da preparação. A platina pode ser deslocada nos microscópios mais modernos, nos antigos tinha que se mover a própria amostra, segura pelas pinças;
• revólver – suporte das lentes objetivas, permite trocar a lente objetiva rodando sobre um eixo ;
• tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior ;
• parafuso macrométrico – permite movimentos verticais da grande amplitude da platina ;
• parafuso micrométrico – permite movimentos verticais lentos de pequena amplitude da platina para focagem precisa da imagem.
- Componentes ópticos
• condensador – sistema de duas lentes (ou mais) convergentes que orientam e distribuem a luz emitida de forma igual pelo campo de visão do microscópio ;
• diafragma – regula a quantidade de luz que atinge o campo de visão do microscópio, através de uma abertura que abre ou fecha em diâmetro (semelhante às máquinas fotográficas) ;
• fonte luminosa – actualmente utiliza-se luz artificial emitida por uma lâmpada incluída no próprio microscópio com um interruptor e algumas vezes com um reóstato que permite regular a intensidade da luz. Os modelos antigos tinham um espelho de duas faces: a face plana para refletir luz natural e a face côncava para refletir luz artificial;
• lente ocular – cilindro com duas ou mais lentes que permitem ampliar a imagem real fornecida pela objetiva, formando uma imagem virtual mais próxima dos olhos do observador. As oculares podem ser de diferentes ampliações sendo a mais comum de 10x. A imagem criada pela ocular é ampliada, direita e virtual;
• lente objetiva – conjunto de lentes fixas no revolver, que girando permite alterar a objetiva consoante a ampliação necessária. É a lente que fica mais próxima do objecto a observar, projetando uma imagem real, ampliada e invertida do mesmo. As objectivas secas, geralmente com ampliação de 10x, 40x e 50x, são assim designadas porque entre a sua extremidade e a preparação existe somente ar. As objetivas de imersão (ampliação até 100x), pelo contrário, têm a sua extremidade mergulhada em óleo com o intuito de aumentar o poder de resolução da objectiva: como o índice de refração de óleo é semelhante ao do vidro o feixe de luz não é tão desviado para fora da objectiva.
FOCALIZAÇÃO DE UM MICROSCÓPIO
A intensidade da luz pode ser regulada diretamente através do reóstato que actua na própria fonte luminosa ou indiretamente através do condensador e do diafragma: a intensidade aumenta de se subir o condensador e abrir
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