MÉDULA OSSEA
Por: HavenYoung • 1/11/2015 • Trabalho acadêmico • 575 Palavras (3 Páginas) • 512 Visualizações
O sangue que está no cordão umbilical do recém nascido é composto e conhecido como uma rica fonte de células-tronco, as quais podem ser utilizadas para substituir a medula óssea em casos como o transplante. É possível fazer a armazenagem desse cordão para utilizá-lo futuramente.
Bancos de Sangue do Cordão Umbilical:
Atualmente, no Brasil existem bancos que fazem a armazenagem do cordão umbilical para em casos futuros – quem sabe – utilizá-los. Os bancos são fiscalizados frequentemente, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tendo todas as suas regras, as quais permitem o funcionamento, pela RDC 153/04.
A legislação brasileira permite a existências tanto de bancos públicos quanto privados.
Bancos Públicos:
Permitem à coleta em hospitais credenciados. Porém, existe toda uma exigência em volta da coleta, pois as gestantes não podem possuir histórico pessoal ou familiar referente às doenças neoplásicas ou hematológicas, como também para tal coleta existe uma idade mínima e máxima (18 a 36 anos), entre outros fatores, pois a utilização do SCUP (Sangue do Cordão Umbilical Placentário) é para uso da população em geral.
Bancos Privados:
Em contra partida aos bancos públicos, os privados não possuem tantas exigências, pois pode ser coletado o SCUP em qualquer maternidade que contenha a licença sanitária, devido o armazenamento ser para uso próprio da criança. O que é necessário é que a idade gestacional seja equivalente há 32 semanas ou mais. No caso desses bancos, a sorologia positiva pode ser armazenada caso os pais queiram, mas em bancos públicos isso não é possível.
Utilização de células SCUP:
São utilizadas para transplante, e segundo estudos as mesmas ganham certa vantagem sobre as células da medula óssea (MO).
Vantagens:
- Não apresentam risco ao doador.
- Existe disponibilidade direta para o transplante.
- SCUP possuem células mais jovens.
- Possuem grande capacidade imunitária.
- Menor risco de infecção.
- Rápida proliferação, ou seja, permite que a reconstituição do tecido seja mais acelerada contendo um menor número de células do cordão umbilical.
O SCUP autólogo é pouco utilizado. Contudo, na história da ciência existem casos os quais o mesmo já foi utilizado. Como por exemplo, em 2007, Hayani e seus colaborados publicaram o primeiro transplante autólogo de SCUP para leucemia linfocítica aguda.
Teste para utilização do SCUP em algumas doenças:
O sangue do cordão umbilical é utilizado para diversas doenças. Contudo, está sendo testado o seu uso também para esclerose múltipla, diabetes do tipo I, lúpus eritematoso. Como também em doenças cardiovasculares, uma vez que o MO apresenta certas vantagens, mas o SCUP tem maior proliferação e o risco de contaminação é extremamente, baixo.
Células do cordão umbilical para traumatologia e ortopedia:
Estudos realizados por Jager e colaboradores, recentemente, mostram o tratamento de lesões ou defeitos na tíbia de camundongos, os quais tratados com SCUP apresentaram aumento significativo na reformação do tecido ósseo. Além disso, o SCUP é muito essencial para as terapias angiogênicas dos tecidos músculo esquelético.
Sangue do Cordão Umbilical em Sistema Nervoso Central:
O SNC apresenta pouca capacidade de regeneração, mesmo estando frequentemente, em evolução, como também involução. Um dos maiores acidentes os quais a população está exposta é o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Contudo, o SCUP apresenta que quanto maior a concentração do mesmo diminui a reação inflamatória do AVC.
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