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Neoplasias

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Por:   •  16/9/2014  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  1.699 Visualizações

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NEOPLASIAS MALIGNAS

Neoplasia é uma massa anormal de tecido cujo crescimento excede e não está coordenado ao crescimento dos tecidos normais e que persiste mesmo cessada a causa que a provocou. (Rupert Willis – Médico Britânico).

As neoplasias malignas são, geneticamente, também conhecidas como “câncer”, e sua notoriedade popular transformou-se na mais temida das doenças, por incorporar critérios de agressividade que a associam ao mal. A “malignidade” inerente a certas neoplasias relaciona-se a suas características de crescimento invasivo e capacidade de se disseminar por vasos sanguíneos ou linfáticos, sobrevivendo em linfonodos ou órgãos distantes, caracterizando as metástases.

As neoplasias malignas apresentam, geralmente, crescimento rápido, de tipo predominantemente infiltrativo, e que, com grande freqüência, causam danos ao hospedeiro. A capacidade de invasão de vasos e crescimento a distancia é característica marcante das neoplasias malignas.

O parâmetro mais importante para diferenciar as neoplasias benignas das neoplasias malignas, é a metástase, potencialmente presente nas malignas e ausente nas neoplasias benignas. Células neoplásicas malignas poderão ser encontradas no interior de vasos linfáticos e sanguíneos, podendo-se identificar verdadeiros “êmbolos” neoplásicos nas estruturas vasculares Peri e intratumorais. Vários graus de anarquia estrutural ocorrem nas neoplasias malignas, cujas células são geralmente pleomórficas e bizarras.

Em relação ao conteúdo de DNA, as neoplasias malignas podem ser intrigantemente diplóides, poliplóides ou aneuplóides. A cromatina apresenta freqüentemente, aspecto grosseiro e é irregularmente distribuída, podendo ser observados nucléolos de grandes proporções e irregulares, únicos ou múltiplos. Os limites nucleares podem ser imprecisos e bastante irregulares.

FATORES QUE INFLUENCIAM CRESCIMENTO TUMORAL

Os fatores de crescimento que atuam na proliferação neoplásica poderão atuar igualmente na proliferação do estroma. Não há sincronia entre os receptores de ambos os tipos celulares. Por isso, podem ser observadas variadas apresentações do parênquima neoplásico e do estroma intra e Peri tumoral. A relação parênquima – estroma pode definir aspectos morfológicos típicos de determinados tumores como os “medulares”, macroscopicamente mais moles, carnosos, muitas vezes castanho-vinhoso, em que os observa enorme concentração de células neoplásicas e reduzida proporção de estroma, e os tumores “esquirrosos”, habitualmente brancos e firmes, em que há extensa proliferação de estroma, conhecida como “desmoplasia”. O crescimento tumoral é influenciado por outros, entre os quais as características morfo genéticas das neoplasias, que envolve o tipo histológico, o grau de diferenciação tumoral e a neovascularização sanguínea. As neoplasias malignas têm estrutura complexa, pois, além das células imortalizadas, há no estroma grande variedade de células sensíveis aos estímulos mitogênicos presentes no ambiente tumoral. Fibroblastos, células endoteliais, pericitos, adipócitos, linfócitos, macrófagos e leucócitos poderão estar presentes no microambiente neoplásico.

Nas neoplasias malignas, a capacidade de invasão de tecidos adjacentes é essencial na agressividade desses tumores. Invadir pressupõe a mobilidade das células neoplásicas malignas pelo espaço intersticial, alcançando entre outras estruturas, os vasos sanguíneos

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