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Nervo Vago

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Por:   •  17/4/2014  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  921 Visualizações

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Nervo Vago, X par

O nervo vago, o maior dos nervos cranianos é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste longo trajeto o nervo vago dá origem a numerosos ramos que enervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. O vago possui dois gânglios sensitivos, o gânglio superior (jugular) situado ao nível do forame jugular e o gânglio inferior (nodoso), situado logo abaixo deste forame.

As fibras eferentes do vago originam-se em núcleos situados no bulbo e as fibras sensitivas nos gânglios superior (fibras somáticas) e inferior (fibras viscerais).

Nervo Vago - NC X: o teste para o nervo vago deve feito pela avaliação dos ramos vagais para faringe, palato mole e laringe. O médico deve tocar a parede lateral da laringe, com uma espátula, observando o reflexo faríngeo (engasgo). Lesões neste ramo do nervo vago causará discreto ou nenhum "engasgo". O ramo para o palato mole deverá ser testado pedindo ao paciente que diga "ahhh": o palato deverá se elevar e a úvula deslocada para trás. Nas lesões isso não ocorrerá. Por fim, o vago é testado pela observação de rouquidão e ou perda de voz como sintomas de paralisia do nervo vago. Pelo exame laringoscópico podemos testar o movimento das cordas vocais. É comum em processos que acometam a fossa craniana posterior, o acometimento dos nervos vago, glossofaríngeos, acessório e hipoglosso.

O nervo vago envia sinais e informações sensitivas entre o cérebro e diversas partes do corpo, desde os ouvidos e a garganta até o coração, os pulmões e o cólon. Funções como batimento cardíaco, fala e digestão são reguladas pelo nervo vago.

As causas para a neuropatia do nervo vago podem variar. A neuropatia pode acontecer devido a infecções ou lesões no trato respiratório. Uma forma particular de neuropatia do nervo vago ocorre como o resultado da diabetes tipo 2. Assim como os níveis elevados de açúcar no sangue podem resultar na perda de sensibilidade e da circulação nas extremidades, a patologia também pode danificar o nervo vago, que, entre outras coisas, é considerado uma parte do sistema imune. Alcoolismo tem também pode contribuir para a neuropatia do nervo vago. Um estudo na Espanha envolvendo diversos usuários de longo prazo de álcool encontrou correlações entre o alcoolismo e dificuldades em respirar e se mover, sintomas que indicam uma neuropatia do nervo vago.

Disfagia transitória ou permanente é uma frequente sequela em pacientes acometidos por AVC isquêmico ou hemorrágico. Disfunção do músculo cricofaríngeo e a alteração da direção do bolo alimentar ocorrem em, aproximadamente, 30% dos casos. A porção rostral do núcleo ambíguo e suas fibras motoras aferentes são sítios usuais de infarto nesta desordem. A história de AVC, normalmente, está associada à lesão dos nervos cranianos que, devem ser explorados na avaliação do paciente disfágico. Indivíduos portadores de lesões que acometem regiões acima do tronco cerebral, frequentemente apresentam-se com quadro

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