OXIGENOTERAPIA

CURSO

DE

ENFERMAGEM

Alunas: Márcia Corrêa Justino Ferreira

Maria Ledir

Tânia Helena Resquim

Introdução

• Cuidados enfermagem em oxigenoterapia

• Cuidados de enfermagem de baixos fluxos

• Cuidados de enfermagem em ventilação mecânica invasiva

• Cuidados de enfermagem em ventilação mecânica não invasiva

Cuidados de enfermagem em oxigenoterapia:

A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio em uma concentração maior que aquela encontrada na atmosfera. O transporte de oxigênio no organismo depende de fatores como, por exemplo, o débito cardíaco, conteúdo de oxigênio arterial, concentração de hemoglobina e demandas metabólicas, fatores esses que devem ser lembrados quando consideramos a terapia com oxigênio. A alteração na frequência respiratória pode ser uma das indicações mais precoces para o tratamento com oxigênio.

Métodos de administração:

Há vários métodos de administração de oxigênio, entre eles a cânula nasal, óculos nasal, Máscara simples, máscara de Venturi, máscara de Hudson.

A diferença entre os métodos é o quanto cada um vai oxigênio, por exemplo, a máscara de Hudson oxigena 100% enquanto a de Venturi oxigena apenas 50%.

Máscara de Venturi:

A máscara de Venturi utiliza o principio de Bernoulli, do aprisionamento de ar (aprisionando o ar como um vácuo), o que propicia um alto fluxo de ar com o enriquecimento de oxigênio controlado. Para cada litro de oxigênio que passa através de um orifício de jato, uma proporção fixa do ar ambiente será arrastada. O excesso de gás deixa a máscara através de duas portas de expiração, carregando com ele o dióxido de carbono expirado. Esse método permite que uma concentração de oxigênio constante seja inspirada, independentemente da profundidade ou frequência da respiração.

A máscara deverá adaptar-se de forma suficientemente tensa para impedir que o oxigênio flua para dentro dos olhos do paciente. A enfermeira verifica a pele do paciente quanto à irritação. É necessário remover a máscara para o paciente se alimentar e tomar seus medicamentos.

Técnica:

• As máscaras de Venturi permitem que o fluxo de oxigênio penetre na mascara facial através de um orifício, misturando-o com o ar ambiente para fornecer uma concentração desejada. Estas Máscaras precisam estar bem ajustadas à face, para se obter o resultado desejado.

Material:

• Higienizar as mãos;

• Conferir prescrição, reunir todo o material e levar junto ao

paciente;

• Orientar o paciente sobre o procedimento;

• Colocar o paciente em posição de “Fowler”;

• Adaptar a máscara à traqueia e esta ao diluidor colorido, de

acordo com a prescrição médica;

• Ajustar o adaptador de nebulização ao diluidor colorido

escolhido, mesmo que a nebulização não tenha sido

prescrita;

• Preencher o umidificador com água destilada estéril até o

nível máximo;

• Conectar o umidificador no fluxômetro de oxigênio;

• Adaptar o sistema Venturi ao umidificador e ajustar o

fluxômetro de acordo com a prescrição médica;

• Colocar a máscara de Venturi sobre o nariz, a boca e o

queixo do paciente delicadamente, ajustando o elástico na

parte posterior da cabeça;

• Deixar o paciente em confortável;

• Recolher o material;

• Higienizar as mãos;

• Checar o procedimento;

• Realizar anotações de enfermagem no prontuário.

Cuidados de enfermagem de Baixo Fluxo

• O ar ambiente é inalado juntamente com o O2

• A fracção de O2 inspirada FiO2 varia, dependendo da frequência respiratória, volume corrente, fluxo em litros;

• Fornece concentrações variadas de O2

Baixo Fluxo – sonda nasal

• Uma ou duas projecções de 1,5 a 2 cm que se adaptam à entrada das narinas;

• Fluxo é de 1 a 6 l/m

• A percentagem de oxigênio é variável (22 a 40%), depende do fluxo, da frequência respiratória ou do padrão respiratório.

• Relativamente mais confortável, permite manter as atividades, descartável;

• Pode ser deslocado por uma pessoa agitada;

Baixo fluxo – máscara Standart

• Acompanha a cavidade oral e nasal e cria uma via aérea suplementar de acumulação de O2;

• Os buracos nos lados da mascara permitem a entrada de ar ambiente;

• Fluxo é de 1 a 12 l/m;

• A percentagem de oxigênio é variável (40 a 65%), depende do fluxo, da frequência respiratória ou do padrão respiratório.

• Pode causar sentimento de claustrofobia;

Atenção