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Observação De DNA à Escala Microscópica

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Por:   •  19/12/2013  •  1.705 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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Introdução

O nosso planeta está repleto de seres vivos mas existe um tipo de seres vivos especial que nos interessa para este trabalho e que possuem características específicas na obtenção de matéria - os seres autotróficos. O reino Plantae é composto na sua totalidade por seres autotróficos que têm a característica especial de realizar um fenómeno que, a partir de sais minerais e da luz solar incidente, é capaz de produzir compostos orgânicos fundamentais para a sobrevivência da planta. Este fenómeno é designado por fotossíntese.

A fotossíntese é realizada devido à presença de pigmentos fotossintéticos no interior dos cloroplastos, mais precisamente na membrana dos tilacóides, e é constituída por duas fases, a fase fotoquímica, luminosa, clara ou dependente da luz e a fase química, escura ou não dependente da luz. A fase fotoquímica consiste, basicamente, na transformação de energia luminosa em energia química, na fotólise de água, na fosforilação do ADP em ATP e na redução do NADP+ em NADPH. Os reagentes envolvidos neste processo são H2O, Pi, ADP e NADP+ e os produtos são H2O, O2, ATP e NADPH

ADP + Pi + E ATP

NADP+ + 2é + 2H+ NADPH

2H2O 4H+ + 4é + O2

A fase química da fotossintese não depende da luz mas dos produtos resultantes da fase fotoquímica. Esta fase consiste na fixação de dióxido de carbono à ribulose difosfato, na produção de compostos orgânicos e na regeneração da ribulose difosfato. Os reagente envolvidos neste processo são CO2, ATP e NADPH e os produtos são ADP, NADP+ e compostos orgânicos como a glicose.

Os pigmentos envolvidos na fotossíntese dividem-se em clorofilas e carotenóides. As clorofilas dividem-se ainda em clorofilas A, B, C e D e os carotenóides em carotenos e xantofilas. Esta diversidade de pigmentos fotossintéticos beneficia a planta na medida em que a mesma consegue captar uma grande diversidade de fotões de radiação com vários comprimentos de onda para a realização da fase fotoquímica da fotossintese.

Nesta actividade experimental utilizou-se uma nova técnica laboratorial anteriormente desconhecida pelos alunos que permite a divisão dos vários pigmentos numa tira de papel especial para esse efeito. Esta técnica designa-se por Cromatografia e foi inventada pelo botânico russo Mikhail Semyonovich Tswet em 1990. A cromatografia em papel (a realizada nesta actividade) consiste na absorção da mistura resultante por parte de uma tira de papel que devido às diferentes características dos pigmentos fotossintéticos provoca a separação visível dos mesmos.

Para se saber a existência de um dado pigmento nas plantas compara-se a cor dos mesmos no papel de cromatografia com a cor tabelada de cada pigmento fotossintético. A clorofila A tem uma cor verde-escura, a clorofila B tem cor verde-azeitona, as xantofilas têm uma cor verde-amarelada e os carotenóides têm uma cor alaranjada.

Pode-se definir então como objectivo descobrir quais os pigmentos fotossintéticos existentes na folha do espinafre e relacionar posteriormente os mesmos com a absorção de radiação com comprimentos de onda diferentes

através de uma tabela existente própria para o efeito.

Material

Material Laboratorial: Material Biológico Reagentes:

- 1 Colher de sopa; -Kiwi. - Álcool etílico a 96%; - 1 Almofariz com pilão; - Detergente da loiça;

- 1 Bisturi; - Sal de cozinha (NaCl);

- 1 Gobelé; - Fucsina Básica;

- 1 Funil de vidro; - Água destilada.

- 1 Vareta de vidro;

- 1 Colher de chá;

- 2 Tubos de ensaio;

- 1 Suporte para tubos de ensaio;

- 1 Palito;

- 1 Proveta de 10 mL;

- 1 Agulha de dissecação;

- Papel de Filtro;

- Lâminas ou lamelas microscópicas;

- Microscópio óptico binocular;

- Tina eléctrica de banho-maria.

Procedimento

1º Descascou-se em pequenos pedaços com o bisturi, o kiwi, e triturámo-los com o auxílio do almofariz e do pilão;

2º Enquanto o primeiro passo decorria, colocou-se 50 mL de H20 destilada no gobelé juntamente com uma colher de detergente (10 mL ou colher de sopa) e 3g de NaCl (colher de chá);

3º Adicionou-se a substância pastosa proveniente do kiwi no gobelé;

4º Agitou-se a solução com uma vareta de vidro durante 5 minutos;

5º Tirou-se uma foto à solução;

6º Triturou-se novamente a solução, com o auxílio do pilão, no próprio gobelé;

7º Colocou-se a solução em banho-maria, durante 15 minutos, a 37º C;

8º Retirou-se a solução e verificámos que existia uma alteração na sua cor, ficando mais escura;

9º Voltou-se a agitar a solução:

10º Filtrou-se para os 2 tubos de ensaio com o funil

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