Os Benefícios da Canabis para o Tratamento de Doenças Neurodegenerativas
Por: Espartano356 • 17/3/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 289 Palavras (2 Páginas) • 90 Visualizações
Introdução:
As doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica, são caracterizadas por uma progressiva perda de neurônios, levando a um declínio cognitivo e funcional significativo. Os tratamentos atuais para essas doenças são limitados e muitas vezes insuficientes. Recentemente, o uso de cannabis e seus compostos, especialmente os canabinoides, tem sido estudado como uma opção terapêutica potencial para doenças neurodegenerativas.
Objetivo:
Este artigo tem como objetivo revisar os estudos mais recentes sobre o uso de cannabis para o tratamento de doenças neurodegenerativas, a fim de avaliar seus benefícios e limitações.
Metodologia:
Uma revisão da literatura foi realizada nas bases de dados PubMed e Web of Science. Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2022 que examinaram o uso de cannabis ou seus compostos para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Os estudos foram avaliados quanto à qualidade metodológica e os resultados foram sintetizados.
Discussão:
Os estudos revisados indicam que a cannabis pode ter efeitos benéficos no tratamento de doenças neurodegenerativas. Os canabinoides podem reduzir a inflamação e a oxidação celular, proteger os neurônios e modular a neurotransmissão. Além disso, a cannabis pode ser eficaz no tratamento de sintomas como dor, espasticidade e distúrbios do sono.
No entanto, os estudos também destacam as limitações do uso de cannabis, incluindo a variabilidade na dosagem e na composição dos
produtos, os efeitos colaterais adversos, a possibilidade de dependência e os riscos de interações com outros medicamentos.
Os resultados desta revisão indicam que o uso de cannabis pode ser uma opção terapêutica promissora para doenças neurodegenerativas. No entanto, são necessárias mais pesquisas para determinar a dosagem ideal, a duração do tratamento e a melhor forma de administração. Além disso, é necessário levar em consideração os riscos potenciais e monitorar os efeitos colaterais em longo prazo.
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