PESSOAS ANTIGAS INDÍGENAS E COMUNICAÇÃO: LÂMPADAS E APROXIMAÇÕES
Projeto de pesquisa: PESSOAS ANTIGAS INDÍGENAS E COMUNICAÇÃO: LÂMPADAS E APROXIMAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: danyarodrigues • 14/5/2014 • Projeto de pesquisa • 1.249 Palavras (5 Páginas) • 486 Visualizações
UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDÔNIA
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E SAÚDE INDÍGENA
Fichamento Bibliográfico
REFERÊNCIA DO ARTIGO: DOS SANTOS, Scheila. IDOSOS INDÍGENAS E COMUNICAÇÃO: OLHARES E APROXIMAÇÕES 2007, 19 fls. Artigo. Graduação de Jornalismo do
Instituto Blumenauense de Ensino Superior – IBES. Disponível em:http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/5/5c/Idosos_Indigenas.pdf
TIPO DE DOCUMENTO: ( ) Livro
(x) Artigo em revista
( ) Relatório ou outras publicações
( ) Outros
TÍTULO
IDOSOS INDÍGENAS E COMUNICAÇÃO: OLHARES E APROXIMAÇÕES
LINK PARA DOCUMENTO NA INTENERT http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/5/5c/Idosos_Indigenas.pdf
CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS A sobrevivência da cultura Guarani, ágrafa por natureza, depende da oralidade dos membros da família, em especial dos idosos da comunidade. Os povos originários construíram a história através da memória. Através da oralidade dos “mais velhos” que, por meio de relatos sobre o passado da etnia, revela e cria um vínculo entre os jovens e sua história. Fato significativamente importante para a expansão idiomática e a preservação cultural. (DOS SANTOS, 2007, p. 2)
A partir dos 40 anos3 o membro da comunidade “Yynn Morati Wherá” é considerado “idoso”. (DOS SANTOS, 2007, p. 2)
[...] há um membro que imprime o passado e o futuro das gerações Guarani: o Pajé ou Karai4. (DOS SANTOS, 2007, p. 2)
[...] os Pajés são líderes religiosos que oralmente transmitem os conhecimentos de seu povo para os mais jovens. (DOS SANTOS, 2007, p. 2)
Os indígenas são observados pela ciência das diversas áreas, e ao público lhe chama atenção, o diferente e, através da imprensa, o interesse ao diferente é legitimado nas mais diferentes discursos das ciências sociais. (DOS SANTOS, 2007, p. 4)
Os descendentes da nação Guarani “Yynn Moroti Wherá”, de Biguaçu, mantêm a tradição nômade de seu povo e alguns membros se transladam a outras comunidades Guarani, orientados pelo Pajé. (DOS SANTOS, 2007, p. 4)
Conforme Dines (apud Duarte, 2004, p. 25), “o jornalismo é a busca das circunstâncias. Técnica que se destina, antes de tudo, ao estudo e tratamento dos fatos. É dinâmica porque lida com material mutante”.
O jornalismo implica responsabilidade, abordagem a partir de vários ângulos sobre uma mesma informação, mas também a valorização das histórias humanas. (DOS SANTOS, 2007, p. 5)
Para Duarte, (2004, p. 24) os veículos comunitários observam a comunidade e as necessidades utilizando uma linguagem acessível e de forma reconhecível.
Segundo Amaral (2006, p. 133), o jornalismo popular, para que tenha qualidade
viável nos moldes das empresas jornalísticas, deve levar em consideração a posição
econômica, social e cultural do leitor.
Utilizar ferramentas do jornalismo popular como forma de ampliar a visão dos
comunicadores sociais torna-se fundamental em um continente onde a miséria promove
atos bárbaros em nome da democracia, desde a classe opressora aos oprimidos do sistema
político econômico imposto por países dominantes da prática do sistema econômico
capitalista. (DOS SANTOS, 2007, p. 6)
A mídia “alternativa” ou “independente” permite a ruptura, ainda que em pequena escala, do edifício comunicativo hegemônico construído pelas grandes corporações. Permite que discursos e linguagens ofereçam as mais variadas perspectivas; que pautas sejam produzidas com uma preocupação não orientada pelo lucro. (ARBEX JR. 2001, apud, DOS SANTOS, 2007, p. 6 )
A terra, para o povo indígena, deve ser próspera para a agricultura, facilitando sua adaptação, e promovendo a prosperidade da comunidade em seu ambiente natural
Os indígenas não necessitam estar integrados à estrutura macro-econômica do país,
mas precisam, sim, ser reconhecidos como o povo que deu origem a muitas florestas do
país, através de suas andanças, semeando árvores e sementes em todo o território habitado
por eles. P.9
Ribeiro (1995, p. 41) afirma que:
É preciso reconhecer que essa é, ainda hoje, a lei vigente no Brasil. É o
fundamento sobre o qual se dispõe, por exceção, a dação de um pequeno
território a um povo indígena, ou também, ou, por exceção, a declaração
episódica de que a gente de tal tribo não era escravizável. É o fundamento
ainda do direito latifundiário à terra que lhe foi uma vez outorgada, bem
como o comando de todo o povo como uma mera força de trabalho, sem
próprio destino, cuja função era servir ao senhorio oriundo daquelas bulas.
Nesse sentido, o código de ética15 dos jornalistas brasileiros preconiza, no Art. 6°,
que é dever do jornalista: “Opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e a opressão, bem como
defender princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos”. P.13
Mesmo que informações oficiais sobre os grupos étnicos brasileiros estejam
disponíveis nos meios eletrônicos, que são dominados por porta-vozes da sociedade, como
os jornalistas, é possível ler em meios impressos de veiculação massiva a divulgação de
errôneas informações que deixam a responsabilidade ética à margem e promovem a cultura
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