PORTFÓLIO CULTURA, SAÚDE E O MÉDICO DE FAMÍLIA
Por: 16525361 • 10/4/2016 • Tese • 668 Palavras (3 Páginas) • 372 Visualizações
CULTURA, SAÚDE E O MÉDICO DE FAMÍLIA
A medicina de Família e Comunidade busca por uma melhor competência cultural, ou seja, procura se adequar ao cuidado em saúde relacionada a grande diversidade de carência das diferentes pessoas e grupos humanos, sendo esta uma atenção primária à saúde (APS) . A ciência da saúde, a qual busca uma purificação de toda subjetividade, almejando um estado acultural, de neutralidade e objetividade total. Ao lado disso, melhorar-se-ão o relacionamento e a comunicação diante das diferenças que compõem os subgrupos populacionais; adesão e recomendações, assim como o diálogo com as discordâncias; diminuirão os atritos com outras maneiras de atenção à saúde mobilizadas por pessoas. Contudo, para não gerar danos, é preciso ir a fundo nas discussões que relacionam medicina, cultura, corpo e saúde.
- COMPETÊNCIA CULTURAL E MÉDICO DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
A atenção primária à saúde tem a lição de lidar com a diversidade cultural. Os profissionais buscam entender e se aperfeiçoar nessa área do saber, pois a simples aplicação da melhor evidencia cientifica disponível na literatura internacional pode não produzir o melhor resultado, o que gera tão grande interesse. Os fenômenos relacionados à saúde e doença podem apenas ser entendidos se inseridos dentro de um contexto histórico e social que extrapole uma concepção biomédica. A antropologia tem auxiliado o questionamento desse momento como verdade única, com políticas públicas mais qualificadas na área de atenção à saúde da população. Os profissionais de saúde devem estar preparados para esse desafio, caso contrário, a falsa impressão de que a cultura só é importante quando se relaciona com minorias étnicas, grupos distantes e exóticos, predominará.
O aumento dos clientes, a descentralização de políticas e o planejamento baseado em diagnósticos locais e regionais, a adequação do número de usuários por equipe, a avaliação da qualidade de atenção afim de promover maior fixação de profissionais são ligadas à APS, obtendo melhor ajuste cultural.
É importante que a cultura e a saúde seja compreendida na forma de seu potencial, impactando as práticas de cuidado.
Porém, a pratica médica está impregnada de um etnocentrismo profundo, no sentido de que a visão de mundo de um grupo social é tomada como referência em relação às demais para aproxima-los de uma concepção reducionista da saúde.
PROBLEMAS FREQUENTES NO TRABALHO INTERCULTURAL
É importante desconsiderar a cultura como um conjunto homogêneo de costumes e crenças, pois mesmo que compartilhem uma identidade, é possível encontrar hábitos distintos, sendo meras fontes de engano. Para adquirir competência cultural, não basta apenas memoriar alguns aspectos estereotipados ou aprender um idioma.
Além disso, deve-se ter cuidado para não tratar a cultura como algo parado no tempo. A mudança de habito ao ter contato com outras culturas não se assemelha a perda de identidade. Para o profissional de saúde, evitar soluções simplistas do tipo “tudo ou nada”, na questão identitária, parece bastar.
O caminho que as ciências ocidentais vem tomando, e que influencia de forma muito forte as ciências de saúde,
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