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Plantas Medicinais

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Por:   •  8/8/2013  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  1.103 Visualizações

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FERNANDA PEREIRA

PRÁTICAS NATURAIS EM SAÚDE

PALMITOS-SC

2009

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO OESTE - CEO

ENFERMAGEM

FERNANDA PEREIRA BOTEGA

MARCOS

PRÁTICAS NATURAIS EM SAÚDE

Trabalho apresentado à disciplina de Práticas naturais em saúde, coordenado pela professora Simone.

PALMITOS – SC

2009

INTRODUÇÃO

As plantas medicinais são utilizadas já há muito tempo, pela maioria das pessoas é utilizada como uma forma de tratamento complementar aos farmacológicos, sendo que muitas plantas tem efeitos benéficos e únicos, sendo então prescritas de forma única e não complementar.

Muitos estudos estão sendo ainda realizados visando identificar os constituintes, as propriedades e as indicações de certas plantas.

Este trabalho se trata de uma revisão bibliográfica voltada para a Ginkgo biloba, apresentando sua descrição, suas indicações e contra- indicações e os usos científicos e populares da mesma, sendo que também disponibilizará informações de estudos que identificam a ineficácia do uso desta substância, deixando evidente então e necessidade da continuação das pesquisas.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA

Conhecida cientificamente por Ginkgo biloba L., da família da Ginkgoaceae, sendo sinônimos botânicos da Ginkgo biloba L Salisburia biloba (L.) Hoffmanns. Conhecida popularmente também por Nogueira-do-japão, sua origem é extremo oriente.

A planta se caracteriza por suas folhas se dispor em leques e são semelhantes ao trevo. A altura da árvore pode chegar a 40 metros. O fruto lembra uma ameixa e contém uma noz que pode ser assada e comida. Podem ser utilizados da planta as folhas, os frutos e as sementes.

Uma das características da ginkgo biloba é sua extrema resistência a fatores ambientais adversos como poluição, pragas, poluição e até mesmo resistência à radioatividade. Por esse motivo, pode ser usada como decoração em áreas urbanas.

Constituintes químicos do Ginkgo biloba: ácido butanóico, ácido ginkgólico, ácidos graxos, alcanos, antocianina, asoginkgetina, benzenóides, bioflavonóides, caferol, carboidratos, carotenóides, catequina, diterpenos ginkgolídeos A, B, C, J e M, ésteres de ácido cumárico, esteróis, fenilpropanóides, ginol, glicosídeos flavonóides (principalmente ginkgobilina, quercetina e isoamnetina), kaempferol, lactona bilobalida, lipídeos, minerais, quercetina, sitosterol, triterpenos.

Frutos: ácidos ginkgólicos, ginol.

Propriedades medicinais do Ginkgo biloba: adstringente (folhas), anti-fungal, anti-helmíntica, antiblenorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antiplaquetária, bactericida, béquica, cardiotônica, condicionante, demulcente, digestiva, estimulante da circulação periférica, fungicida, rejuvenescedora, revigorante, tônica, vasodilatadora periférica.

DESENVOLVIMENTO

Os extratos de Ginkgo biloba foram introduzidos na medicina em 1965, através das pesquisas do médico-farmacêutico alemão Willmar Schwabe. Empregada na homeopatia em solução hidroalcóolica na potência D1.

O extrato obtido de suas folhas é bastante benéfico, sendo que comprovadamente reduzem as tonturas, aliviam as dores das pernas e braços, vertigem, labirintite, insuficiência vascular cerebral e periférica, zumbidos nos ouvidos e seu principal efeito é melhoria na memória e concentração. Mas estudos estão sendo realizados, já que se suspeita de efeitos ainda melhores, como a prevenção de tumores e câncer de ovário, fígado e cerebral, um estudo bastante recente esta buscando identificar se esta produz efeitos benéficos aos indivíduos portadores de Alzheimer, como uma forma preventiva da doença e não curativa.

Surgiu há mais de 200 mil anos, na Era Paleozóica, a Ginkgo biloba é remanescente das ginkgoáceas e sobrevivente de uma flora extinta. Várias espécies originadas desta planta acabaram não resistindo às sucessivas e terríveis transformações enfrentadas pelo planeta e desapareceram totalmente.

Bastante utilizada por toda a população, principalmente por idosos, visando melhorias na memória e diminuição das dores, episódios estes que são fisiológicos do envelhecimento natural dos seres humanos.

A forma que ela e seus componentes atuam ainda não é totalmente esclarecida, mas há algumas hipóteses, como, em escala celular acredita-se que esteja envolvida com a habilidade do organismo de causar apoptose, a morte celular programada das células que possuem alguma anormalidade, outra hipótese é a de inibir os vasos que alimentam o câncer e sua capacidade de evitar prejuízos ao DNA, tais efeitos são resultantes de duas substancias, os terpenóides e os bioflavonóides, estes agem como antioxidantes, combatendo os radicais livres e impedindo de certa forma o processo de envelhecimento celular. Outra forma de ação é a de evitar a agregação plaquetária, que está relacionada com o desenvolvimento de problemas cardiovasculares, respiratórios, renais e problemas no sistema nervoso.

Na medicina tradicional chinesa, as folhas de ginkgo biloba são usadas para combater vários problemas de saúde como asma, bronquite, problemas de perda de audição, tuberculose, deficiência circulatória, perda de memória, dor de estômago, problemas de pele, ansiedade entre outros.

O extrato de Ginkgo biloba, é uma substância estimulante para cérebro, age modificando o nível da regulação dos mecanismos circulatórios, possuindo ainda a ação antoxidante e favorecendo a ativação do metabolismo energético.

Com a ingestão da Ginkgo biloba muito são os efeitos produzidos, como dilatação dos vasos

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