PLANTAS MEDICINAIS: Da Cura Da Gripe A Prevenção Do câncer
Monografias: PLANTAS MEDICINAIS: Da Cura Da Gripe A Prevenção Do câncer. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: HeluCarvalho • 22/11/2013 • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 727 Visualizações
PLANTAS MEDICINAIS: Da cura da gripe a prevenção do câncer 1
Aline Helú Vilela Carvalho
helucarvalho@hotmail.com 2
Resumo: Esse paper tem por objetivo abordar o uso das plantas como medicamento, bem como o seu poder terapêutico na cura de diversas doenças. A incessante busca do ser humano pelo bem estar físico e até mesmo mental, fez com que se buscasse por alternativas viáveis. As plantas medicinais juntamente com seus princípios ativo, mostraram ser um meio eficaz, além de se ter fácil acesso a diversas espécies. Seu poder terapêutico se mostra capaz de curar diversos males, desde os que afligiam os nossos ancestrais até mesmo doenças mais contemporâneas como o câncer.
Palavras- chave: Cura; Principio ativo; Pesquisas.
Introdução
O uso de plantas como medicamento talvez seja tão antiga quanto à própria humanidade. Na busca de espécies vegetais propicias para cura de males, nossos ancestrais descobriram as espécies que eram próprias para curar doenças, as que eram venenosas e até mesmo alucinógenas. Na Idade Média o cultivo dessas plantas era feito por monges e padres, aos arredores das igrejas e mosteiros.
No Brasil o conhecimento dessas plantas e suas propriedades curativas é um legado dos indígenas, que se passou de geração para geração, se difundindo também entre os colonizadores. Existe uma imensa quantidade de espécies de plantas medicinais no mundo, e a Amazônia abriga cerca de 50 % dessa biodiversidade, sendo que uma parte dessas plantas já está catalogada tendo suas propriedades terapêuticas estudadas.
A maior parte das descobertas da flora brasileira foi feita por estrangeiros, e isso se deve a falta de incentivo do governo. Empresas internacionais controlam grande parte da produção de medicamentos no Brasil, usando plantas nacionais com patentes estrangeiras (GASPAR, 2009).
1. Plantas medicinais.
A Organização Mundial de Saúde denomina de planta medicinal a todo vegetal que contenha, em um ou mais de seus órgãos, substâncias que possam ser utilizadas para fins
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1 Paper apresentado na disciplina de Metodologia Científica como parte integrante da avaliação.
2 Aluna do 3° Período do Curso de Farmácia – UEG, Itumbiara.
terapêuticos ou como precursores de semi- sínteses químico- farmacêuticas (OLIVEIRA;AKISUE, 2009).
Usadas no tratamento ou na prevenção de doenças, as plantas medicinais usadas como remédios têm que conter no mínimo um princípio ativo, que é a substância responsável pelo efeito curativo. Essa prática de utilização de plantas para produção de remédios é conhecida como fitoterapia, tendo como produto os fitoterápicos.
Tão importante quanto o princípio ativo é também o fitocomplexo, que nada mais é que o conjunto de todas as substâncias presentes na planta, como as vitaminas e sais minerais, que agem juntamente com o princípio ativo tornando- o mais eficaz.
Muitas dessas plantas são de fácil manejo, podendo ser cultivadas em quintais, jardins, hortas ou até mesmo em vasos, assim, qualquer pessoa que tenha o mínimo de habilidade com o cuidado da terra, pode cultivar plantas medicinais, mas é necessário certo conhecimento da forma de preparo do remédio, pois se feito de maneira correta se preservará ao máximo o seu fitocomplexo. São vários os meios de se preparar, o mais comum é através de métodos caseiros, como chás e infusões, ou na forma industrializada usando extratos puros e homogêneos da planta.
Apesar da grande utilidade das plantas, há aquelas que não são próprias para uso medicinal, por produzirem substâncias tóxicas ou até mesmo venenosas. Sendo imprescindível conhecer as características de cada planta para usar como remédio, evitando assim efeitos indesejados. Não é só porque se trata de algo natural que não se precisa de alguns cuidados ao se administrar o fitoterápico.
Segundo Gaspar (2009)
É necessário ter conhecimento da doença ou do sintoma apresentado e fazer a seleção correta da planta a ser utilizada, além de preparação adequada. A forma de uso, a freqüência e a quantidade são aspectos muito importantes para sua utilização. A dosagem deve observar a idade e o tipo de metabolismo de cada pessoa.
Cada planta pode ser indicada para um ou mais problemas de saúde. O mais importante é saber em que parte se encontra o principio ativo, pois só ele será eficaz no tratamento, em alguns casos se usa toda a planta, em outros, só partes dela (caule, raiz, folha, flor, fruto ou semente). Ainda há uma enorme quantidade de plantas sobre as quais a Medicina sabe muito pouco ou mesmo nada conhece, (...) futuramente, talvez o tratamento para muitas doenças hoje incuráveis venha dessas plantas (RIGUEIRO, 2007).
2. Fitoterapia: usada desde a cura da gripe até a prevenção do câncer.
Com efeitos comprovados e base científica, as plantas medicinais deixaram de ser vistas com desconfiança por quem não conhecia de perto seus benefícios. Isso torna a fitoterapia uma opção para milhares de pessoas que não tem acesso a outros meios, devido ao alto custo de consultas médicas e medicamentos. Mas as plantas podem realmente curar doenças? Nenhum médico duvida que sim, pois apesar do grande avanço da medicina, muitos medicamentos importantes são extraídos de plantas, um exemplo disso é a morfina, um dos mais poderosos remédios contra a dor que é extraída da papoula (RIGUEIRO, 2007).
A gripe é uma infecção causada por um vírus, doença que mais acomete a população de todo o mundo. O tratamento mais eficaz é o repouso e a ingestão de muito líquido, sendo indicado o uso de chás de infusão como os de limão, erva- cidreira, guaco, etc., também pode- se usar de banhos de vapor e inalação (descongestionante do nariz e vias respiratórias).
As plantas não auxiliam somente na cura e tratamento, mas também na prevenção, no caso da gripe, frutas com alto teor de vitamina C são os mais indicados, como também o uso do alho in natura, que previne também outras inúmeras doenças.
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