Pesquisa de plantas medicinais
Resenha: Pesquisa de plantas medicinais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sael • 13/1/2014 • Resenha • 1.277 Palavras (6 Páginas) • 629 Visualizações
Estudos de plantas medicinais voltam-
se, preferencialmente, para o
conhecimento de espécies que produzem
fitofármacos desejados, ignorandose
os processos genéticos e ambientais
que influenciam a produção desses compostos
químicos.
A melissa (Melissa officinalis L. –
Lamiaceae) é originária da Europa e da
Ásia. É uma Herbácea de 0,20 a 0,80 m
de altura, que prefere solos férteis e com
alto teor de matéria orgânica (Martins
et al., 1998). O óleo essencial das folhas
é amplamente utilizado pela indústria
farmacêutica por possuir propriedades
antioxidativa, antimicótica,
antivirótica e sedativa (Teske &
Trenttini, 1997).
O gênero Mentha (Lamiaceae),
comumente conhecido como hortelãs,
destaca-se pelo uso culinário e de chás
com efeito medicinal, sendo conhecido
pelo seu sabor característico e aroma
refrescante. A espécie Mentha piperita
L., conhecida como hortelã-pimenta, é
produtora de óleo essencial rico em
mentol e flavonóides, cujas aplicações
nas indústrias farmacêuticas conferem-
BLANK AF; OLIVEIRA AS; ARRIGONI-BLANK MF; FAQUIN V. 2006. Efeitos da adubação química e da calagem na nutrição de melissa e hortelãpimenta.
Horticultura Brasileira 24: 195-198.
Efeitos da adubação química e da calagem na nutrição de melissa e hortelã-
pimenta
Arie F Blank1; Andréa dos S Oliveira1; Maria de Fátima Arrigoni-Blank1; Valdemar Faquin2
1UFS, Av. Marechal Rondon s/n, B. Rosa Elze, 49100-000 São Cristóvão-SE; 2UFLA, C. Postal 37, 37200-000 Lavras-MG; E-mail:
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lhe grande importância econômica
(Martins et al., 1998).
A maioria dos solos brasileiros são
ácidos, o que pode causar dificuldades
para a produção vegetal. Além da alta
saturação de alumínio, que pode apresentar
efeitos tóxicos para as plantas, os
solos ácidos normalmente contêm baixo
teor de cálcio e de magnésio
trocáveis, cátions de grande importância
para o desenvolvimento radicular.
Uma das alternativas para minimizar
esse problema é a correção da acidez
através da prática da calagem (Goedert
et al., 1991).
Na literatura há poucas informações
sobre a fertilização química e exigências
nutricionais de plantas medicinais,
principalmente no Brasil. De maneira
geral, os adubos químicos em poucos
casos são prejudiciais aos teores de princípios
ativos das plantas, quando usados
dentro dos limites técnicos. Os aumentos
de biomassa podem compensar
uma redução do teor de fitofármacos,
mas dependem da análise econômica,
que deve ser feita em cada situação
(Correa Júnior. et al., 1991).
A adubação química em guaco
(Mikanea glomerata), foi benéfica quando
na aplicação de nitrogênio mineral
(60 g de sulfato de amônio por planta),
resultou no aumento da produção de
fitomassa em torno de seis vezes em
relação à testemunha (Pereira et al.,
1996). Em outro trabalho de fertilização
em plantas medicinais, sobre o efeito
de doses de NPK durante a fase de
formação de mudas de jaborandi
(Pilocarpus microphyllus Starf.), e utilizando-
se como substrato uma mistura
de terra preta, serragem curtida e esterco
de curral, na proporção de 3:1:1, concluiu
se que as melhores produções de
matéria seca foram conseguidas com as
aplicações de 180 e 120 mg de nitrogênio
e fósforo por quilograma de
substrato, respectivamente (Brasil,
1996).
Para Atropa belladona a fertilização
com 100; 35 e 120 kg/ha de N; P e K,
respectivamente, resultou no aumento
de 750 kg/ha para 1700 kg/ha de folhas
secas e que não houve diferença significativa
entre os teores de atropina, o que
indica que a adubação química é vanta-
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