Poroso: capacidade de filtração de esponjas, monitoramento e saneamento ambiental
Tese: Poroso: capacidade de filtração de esponjas, monitoramento e saneamento ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lizaedu • 1/12/2013 • Tese • 2.909 Palavras (12 Páginas) • 829 Visualizações
UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - UNIVILLE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PORÍFERAS: capacidade filtrante das esponjas, monitoramento e saneamento ambiental
ALESSA FERRARI
ELIZANGELA ENGELMANN CORRÊA
JOSIANE HOFFMANN
VANESSA FERETTI
PROFESSORA DENISE DUBET DA SILVA MOUGA
Zoologia de Invertebrados
JOINVILLE – SC
2013
ALESSA FERRARI
ELIZANGELA ENGELMANN CORRÊA
JOSIANE HOFFMANN
VANESSA FERETTI
PORÍFERAS: capacidade filtrante das esponjas, monitoramento e saneamento ambiental
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura da Universidade da Região de Joinville – Univille – como requisito parcial para obtenção de nota na Disciplina de Zoologia de Invertebrados, sob orientação da Professora Denise Dubet da Silva Mouga.
JOINVILLE – SC
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS 5
2.1. Sistema circulatório 5
2.2. Respiração 5
2.3. Excreção 6
2.4. Capacidade de filtração 6
2.5. Substâncias tóxicas 6
2.6. Agentes patogênicos 7
2.7. Poluentes e resíduos 7
2.8. Importância Ecológica 8
3. CONCLUSÃO 10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
ANEXOS 12
1. INTRODUÇÃO
Os poríferos ou espongiários (esponjas) constituem-se nos animais menos evoluídos de todos. São multicelulares, mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam em órgãos. A sua constituição é muito simples. Por isso, muitos especialistas preferem distingui-lo dos outros grupos de animais, dividindo o reino Metazoa em dois sub-reinos: o Parazoa (onde se situam os poríferos) e o Eumetazoa (que engloba todos os demais filos). Os poríferos (do latim porus, ‘poro’, ‘orifício’, e ferre, ‘que transporta’, ‘portador’) são todos de habitat aquático, predominantemente marinhos, vivendo presos às rochas ou outros substratos do fundo do mar ou dos rios. Têm o corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água (poros inalantes ou óstios) e um único poro grande exalante (o ósculo), pelo qual sai a água de percorrer a cavidade central do corpo.
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
As esponjas pertencem ao filo Porífera ou Espongiária, esta denominação se dá devido à presença de inúmeros e diminutos poros na superfície externa desses animais, visto que Porífera vem do latim (porus = passagem + fer = portador). São também denominados Espongiários, pois alguns representantes foram muitos usados, há tempos como esponjas de banho. Seu habitat se resume no mar e raramente encontramos em água doce. Seu tamanho individual varia de milímetros até alguns centímetros, formando, porém, agrupamentos que chegam a dezenas de centímetros. Sua forma das esponjas pode ser ovalada, esférica, tubular ou mesmo irregular. São animais muito primitivos, evolutivamente estão somente acima dos protozoários e são bem inferiores aos demais metazoários. A organização das esponjas é rudimentar, com células mais ou menos especializadas realizando certas funções como nutrição, reprodução, sem, contudo, existir qualquer tipo de órgão como nos tecidos verdadeiros dos demais pluricelulares (AMBIENTE BRASIL, 2002).
2.1. Sistema circulatório
As esponjas não possuem sangue e, portanto não há um sistema circulatório sanguíneo. A corrente de água que passa pelas cavidades do corpo é que possibilita os processos fisiológicos desses animais. A água ambiental penetra na esponja pelos poros inalantes, percorre os canais do corpo e alcança uma grande cavidade central — o átrio ou espongiocele. Os coanócitos revestem o átrio e, em muitos casos, pequenas câmaras que ficam no trajeto dos canais. O agitar dos flagelos dessas células provoca um fluxo de circulação da água, puxando-a de fora para dentro do corpo. Os coanócitos, além disso, retêm as partículas alimentares trazidas pela água e as digerem em vacúolos digestivos. O alimento, total ou parcialmente digerido, é então entregue aos amebócitos do mesênquima, a fim de estes concluam a digestão ou simplesmente o distribuam para todas as outras células. O oxigênio é retido por difusão direta pelas células, da mesma forma como são expelidos os excretas. Estes últimos vão ao exterior arrastados pela água que sai pelo ósculo.
2.2. Respiração
A troca de gases é realizada em cada célula por difusão em cada célula, diretamente com o meio.
2.3. Excreção
As esponjas não apresentam sistema digestivo, respiratório, circulatório ou excretor. Sua estratégia de sobrevivência tem por base a circulação de água através do corpo, promovida pelos flagelos dos
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