Monitoramento do ambiente aquático

O texto do material impresso refere-se ao monitoramento do meio aquático. Após a escolha do critério de avaliação do meio, no caso o monitoramento, deve-se fazer a caracterização propriamente dita, seguindo algumas etapas. Tais como, definir os objetivos da amostragem; selecionar locais de coleta e parâmetros a serem amostrados; definir número e frequência de amostragem; selecionar o método analítico adequado, selecionar método de coleta e preservação das amostras; tratamento dos dados coletados.

Os vídeos disponíveis no ambiente virtual da disciplina foram divididos em temas distintos, embora complementares, o primeiro tema refere-se ao monitoramento da qualidade das águas por órgão governamental (INGÁ), mostrando a necessidade do monitoramento em função das consequências nefastas da má qualidade das águas. A CETESB (2009a) estabeleceu alguns dos principais objetivos de uma rede de monitoramento de águas superficiais:

• Avaliar a evolução da qualidade das águas superficiais do local de interesse;

• Realizar o levantamento das áreas prioritárias para o controle da poluição das águas, identificando trechos de onde a qualidade de água possa estar mais degradada, possibilitando ações preventivas e corretivas;

• Auxiliar o diagnóstico e controle da qualidade das águas utilizadas para o abastecimento público, bem como para os múltiplos usos, averiguando se suas características são compatíveis com o tratamento existente;

• Subsidiar tecnicamente nos casos de execução de planos específicos, bem como seus relatórios, visando a cobrança do uso da água e/ou para o estudo do enquadramento dos corpos hídricos;

• Fornecer elementos necessários para a implementação da Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007).

O segundo tema dos vídeos é o tipo de monitoramento e a coleta de material para análise da qualidade das águas. Os ambientes de águas superficiais, que são geralmente classificados como oceanos, rios, lagos e reservatórios, são mais homogêneos em composição do que os solos. No entanto, esta aparente homogeneidade pode ser enganosa. Na verdade, os corpos d’água de superfície são geralmente estratificados onde eles têm camadas compostas com diferentes temperaturas e densidades e com diferentes composições químicas (ARTIOLA et al., 2004), ou seja , a liberação de poluentes em um corpo de água pode ou não contaminar de forma homogênea toda a água dentro de um rio.

O terceiro tema refere-se às análises laboratoriais da qualidade da água, serão analisados os parâmetros químicos, físicos e biológicos descritos no material impresso. Em função da grande quantidade de parâmetros a serem avaliados, foi criado um índice que consolida todos os possíveis problemas de poluição hídrica, o chamado IQA (BRAGA et al., 2005).o IQA é é uma média harmônica ponderada de um conjunto de 36 indicadores específicos: temperatura da amostra, pH, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total e turbidez. Quando não se dispõe de algum desses nove parâmetros, o calculo do IQA não é possível.

Referências Bibliográficas:

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