Portfolio em grupo unopar estetica
Por: isnard • 27/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 1.698 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo trabalhar o conteúdo do eixo temático, incentivar a interatividade e a regionalidade, auxiliar na aplicação de conceitos estudados nas disciplinas do semestre. O presente trabalho tem a finalidade de relacionar a teoria vista e assimilada das disciplinas do quarto bloco do curso de Estética e Imagem Pessoal com o eixo norteador. Assim propomos como objetivo abordar os melasmas, discutindo aspecto clínicos, gravidade da doença e impacto na qualidade de vida dos portadores. Para tanto realizamos um levantamento biográfico e pesquisa de campo.
O levantamento biográfico serviu de suporte teórico para o desenvolvimento do trabalho. Já a pesquisa de campo buscou observar os fenômenos como ocorrem no real, possibilitando um maior entendimento do assunto aqui abordado. Para tanto foi realizada a aplicação de cinco questionários a mulheres portadoras de melasma, onde foram retratadas as formas de lidar com a patologia adotadas por cada uma das portadoras.
Ao final, foi feito um levantamento das portadoras de melasma, as formas etiológicas e as terapêuticas utilizadas frente ao problema.
DESENVOLVIMENTO
Devido ao impacto que o melasma trás na qualidade de vida do paciente, diversos estudos a respeito do tema tem sido abordado na literatura. Segundo Sampaio (2010), o melasma é uma hipermelanose crônica, adquirida, que acomete áreas expostas da pele, principalmente as regiões frontal e malar.
Segundo Newman (2011), a fisiopatologia do melasma ainda não é totalmente conhecida, sabe-se que há fatores desencadeadores. Esses fatores podem ser genéticos, hormonais, ambientais e étnicos. Os fatores genéticos e os étnicos contribuem bastante para a patologia da doença, visto que é maior a incidência em pessoas da mesma família. Os fatores hormonais também influenciam o surgimento do melasma, e na gravidez devido aos hormônios, sua incidência aumenta. Outro fator de aparecimento de melasma refere-se a exposição à luz solar.
O tratamento do melasma, segundo Steiner (2009) tem como principal objetivo o clareamento das lesões e a prevenção e redução da área afetada. Os principais agentes utilizados e seu provável mecanismo de ação são descritos na Tabela 1 abaixo. No entanto, é de suma importância a adoção de recomendações adicionais, tais como descontinuação de pílulas anticoncepcionais, suspensão do uso de produtos cosméticos perfumados e de drogas fototóxicas.
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Fonte: Steiner, 2009
Após uma pesquisa feita com clientes que apresentaram melasma, pode-se observar que a faixa etária mais acometida foi entre 40 e 59 anos. As entrevistadas foram todas mulheres, com profissões distintas. Com renda entre 2 e 5 salários mínimos em sua maioria e escolaridade ensino médio completo e ensino superior. Na amostra do estudo todas as entrevistadas relataram possuir hipercromia/ melasma.
Foi questionado às entrevistadas quanto à etiologia do melasma.
De acordo com Azulay (2008), acredita-se que a radiação UV é fator importante, de forma que age na peroxidação de lipídios na membrana celular, com liberação de radicais livres, que estimulariam os melanócitos. É aventada ainda uma relação direta entre melasma e fatores hormonais femininos, com estudos demonstrando níveis elevados de hormônio luteinizante (LH) e baixos de estradiol sérico nas portadoras de melasma, principalmente nas grávidas e que utilizam anticoncepcionais orais. Sugere-se ainda etiologia vascular, na qual os melanócitos que apresentam receptores de fator do crescimento do endotélio vascular (VEGF) poderiam responder a fatores angiogênicos, aumentando a vascularização e contribuindo para a hiperpigmentação cutânea. Além disso, a microscopia eletrônica demonstra aumento da síntese de tirosinase nas lesões de melasma. Outro fator refere-se a ocorrência familiar, que sugere predisposição genética.
Em sua grande maioria, as entrevistadas referiram os fatores externos, com destaque para radiação ultravioleta como causadora do melasma. A segunda causa mais citada foi a genética e gravidez e em menor proporção o uso de anticoncepcionais.
Estes dados condizem com o estudo de Ritter (2011) e Gaedtke (2011), que diz que a luz solar está entre os fatores mais importantes relacionados à patogênese do melasma. No entanto, pode apresentar como fatores causadores a suscetibilidade genética e atividade hormonal feminina porque o melasma frequentemente ocorre na gravidez e naquelas que usam anticoncepcionais.
Com relação aos tratamentos utilizados para melasma, todas as entrevistadas referiram já ter tentado alguma forma de abordagem, com destaque para os cosméticos despigmentantes, seguido pelo peeling, como as formas mais comuns de abordagem do melasma.
Com relação aos tratamentos despigmentantes Costa (2012) destaca um componente da hidroquinona – mequinol, definido como o padrão-ouro no tratamento desta hiperpigmentação. Entretanto, não pode ser utilizada por tempo indeterminado, possui capacidade de inibir a tirosinase, reduzindo a conversão de Dopa em melanina. Quando a mesma é combinada com um corticoide possui a sua ação aumentada e provoca menos irritações cutâneas.
Outra forma de tratamento citada foi o peeling, segundo Pozza (2013) os peelings podem ser usados nos casos de hiperpigmentações, sendo indicados os superficiais, médios e profundos. Magalhães et al (2010) realizou o estudo do tratamento do melasma com o peeling de ácido glicólico. O ácido glicólico é o principal alfa-hidroxiácido utilizado como agente esfoliante do melasma. Estudos recentes demostram que quando associado a outros ácido o mesmo é mais eficiente. Além disso, a literatura afirma que é um ácido seguro pois provoca poucos efeitos colaterais.
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