Trabalho De Grupo Unopar 2 Semestre De Pedagogia
Trabalho Universitário: Trabalho De Grupo Unopar 2 Semestre De Pedagogia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabiula44 • 28/5/2013 • 2.524 Palavras (11 Páginas) • 2.647 Visualizações
INTRODUÇÃO
Existem dois tipos de exclusão: a que nós podemos chamar de bullying, que seria a das demais crianças contra uma, por algum tipo de diferença. E tem também aquela praticada pela própria criança que se exclui às vezes por muita timidez ou até mesmo medo de se relacionar.
O grande cuidado agora deve ser com as crianças que ainda estão nas escolas, tanto para que elas consigam se socializar, quanto para que não corram o risco de passar pelo trauma de sofrer.
DESENVOLVIMENTO
Luisinho pode estar sofrendo dos seguintes problemas;
Estresse Infantil, pelo simples fato da mudança de casa e da escola, a exigência de conhecer novos amigos. O estresse é um fator socioambiental que pode prejudicar o desenvolvimento mental e motor das crianças, pode mudar a sua forma de agir, de pensar e de sentir. A criança precisa encontrar equilíbrio para aprender a conviver com as situações de controle e de mudanças. A experiência, a educação e o apoio permitem que elas reajam às situações estressantes e se adaptem bem as transformações e mudanças que a vida lhes oferece.
Exclusão escolar, ele se sentiu excluído por estar, em um ambiente novo, ele se fecha isso atrapalha sua adaptação, a relação à nova escola pode ser um dos motivos que tem trapalhado novas amizades.
Mudar de escola é sempre uma experiência intensa, comum a quase todos os alunos. Ele ocorre pelo menos uma vez na vida. Seja qual for à idade do estudante, os problemas podem aparecer no relacionamento com os outros alunos e no aprendizado. Cada criança ou adolescente tem seu ritmo
de adaptação – e o que é considerado normal para um pode não ser para outro. Se ele se der conta disso, talvez seja possível aprender a conviver melhor com as mudanças. Entender que elas são parte da vida, mais do que isso, que a vida é inteirinha feita delas.
Entre os sinais de que algo não vai bem está o isolamento, o desânimo para fazer a lição de casa, dores de cabeça e insônia. Não é fácil deixar para trás os amigos queridos e também aquela sensação de conforto que é estar num lugar onde você já conhece tudo e todos.
"A exclusão escolar manifesta-se das mais diversas e perversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo é a ignorância do aluno diante dos padrões de cientificidade do saber escolar" (Mantoan, 2003, p.18).
A escola trabalha com uma estrutura homogênea (que é falsa) e não consegue aceitar a diversidade (que é real). Desde este ponto de vista, qualquer um pode ser marginalizado na e da escola. E prefiro mesmo dizer marginalizado, pois, permanecem "na" escola, porém não estão "com" a escola; podem até permanecer "na" sala de aula, mas não estão "com" a turma; estão à margem da turma, à margem da escola, à margem da educação e, consequentemente, à margem da sociedade. E não há do que se estranhar se passam de marginalizados a marginais; uma vez que foram postos de lado pela sociedade, podem passam a viver à margem das normas éticas e legais, viram fora-da-lei.
O professor tem que estar comprometido; estar interessado com o que o aluno deseja aprender; interessado em conhecê-lo, ouvi-lo; respeitar o potencial de cada um; acreditar que todos
conseguem desenvolver suas habilidades, as quais são diferentes para diferentes pessoas; estimular constantemente o aluno, aumentando assim sua autoestima; acreditar nos seus alunos e em sua capacidade de aprender; estar consciente que os alunos precisam diferentes suportes, dependendo das suas particularidades; repensar os sistemas de avaliação, optando, de preferência, por uma avaliação formativa (para que sejam inclusivos); estimular a participação dos pais e dos outros professores; e trabalhar com um currículo flexível.
Incluir é uma questão de vontade. Vontade de todos para acolhermos a todos. Inclusão é incluir não só os alunos, mas também, os pais, a comunidade e os professores. E, o que é incluir os professores? É dar-lhes apoio, orientação, capacitação, recursos tecnológicos, treinamento para bem usufruir dos mesmos, etc.
Síndrome de adaptação, o desenvolvimento social fica afetado, e prejudica o aprendizado. Somado “a outros fatores como estresse, timidez e ansiedade, pode ser realmente perigoso”.
Luisinho precisa de um tempo para se ambientar, conhecer o professor e começar a fazer amizades. É importante entender que ele pode necessitar de um tempo para se ambientar, acostumar à mudança, já que a adaptação a um ambiente estranho não acontece de uma hora para outra. A inclusão educacional é, certamente, o caminho definitivo para que deixemos de ser o país de maior riqueza (potencial) e, ao mesmo tempo, palco das maiores injustiças sociais da história da humanidade. Nosso modelo educacional mostra há algum tempo sinais de esgotamento, faz-se necessária
a transformação. As diferenças culturais, sociais, étnicas e religiosas já faz algum tempo que estão presentes na nossa escola (muito por ser o Brasil um país de multiplicidade). Porém, hoje vivemos num mundo onde é impossível fechar os olhos a outra diferença. A diferença da igualdade. Todos nós temos o mesmo direito de ser diferentes na igualdade. Isto é, somos todos seres humanos, e como tais, iguais.
Vivemos hoje, numa sociedade democrática, capitalista e de uma consciência de vida como nunca antes se viu. São vários fatores que reunidos acabam gerando um campo próprio para a chamada inclusão escolar, ou seja, por ideias e por motivos financeiros ou até mesmo morais, a verdade é que existe na vida social, principalmente nas grandes cidades. Diante deste fato, é desenvolvido no propósito de mostrar o papel da escola como espelho da sociedade, e como fonte inclusiva, que deve está pronta para acolher todos os alunos. Sendo para alguns a única chance para se desenvolverem, e tornarem cidadãos, capazes de construir sua própria identidade sociocultural. Contudo, nunca antes se valorizou tanto o direito natural de cada um de nós se expressarmos conforme suas próprias características individuais.
O fato de ser bonito ou feio magro ou gordo, inteligente ou nem tanto, ter duas mãos ou não, poder andar com nossas próprias pernas ou com ajuda, ser a nossa visão inferior ao do nosso vizinho, nossa audição aquém do esperado, e assim por diante, nada disso nos faz diferentes, continuamos iguais. A diferença está em que cada um de nós pode elevar a sua mais alta potência
suas particularidades. O que nos faz diferente
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