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Primeiros Socorros - Convulsão

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Por:   •  1/9/2014  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  519 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

Primeiros socorros consistem em remeter cuidado de imediato a qualquer pessoa que esteja ferida ou doente, para não permitir que o caso em questão possa se agravar, preservando-lhe a vida. Após esse primeiro auxílio, deve-se encaminhar a pessoa ao médico, para que o mesmo possa avaliar melhor o quadro de saúde do doente e prescrever o tratamento adequado.

Atualmente, os primeiros atendimentos e o transporte de pessoas com estado de saúde instável são feito por órgãos especializados do Governo, através de solicitação via telefone, como exemplo, pode-se citar o 192 – SAMU, 193 – Corpo de Bombeiros e o 190 – Polícia.

Ao se descrever as técnicas de primeiros socorros se torna bastante extenso, pois para cada situação, existem técnicas específicas. Porém, o presente trabalho apresenta os procedimentos referentes a crises convulsivas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) são estimados de 50 milhões de pessoas são afetadas pela doença em todo o mundo, onde no Brasil a taxa é de 1,8% de pessoas atingidas, principalmente na infância. [Fonte: OMS website, 2009]

2.CRISE CONVULSIVA

Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.

As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.

Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

Quando ocorrem vários episódios de crises convulsivas, seja generalizadas ou parciais, dá-se o nome de epilepsia, onde nem toda crise de convulsão é causada por um quadro de epilepsia.

3.CAUSAS

Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar:

1) febre alta em crianças com menos de cinco anos;

2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc.;

3) traumas cranianos;

4) abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos;

5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc.;

6) falta de oxigenação no cérebro.

4.SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo, podem ocorrer desmaios; movimentos espasmódicos; tremedeiras no corpo.

Nas convulsões parciais, podem ou não ocorrer alterações do nível de consciência associadas a sintomas psíquicos e sensoriais, como movimentos involuntários em alguma parte do corpo, comprometimento das sensações de paladar, olfato, visão, audição e da fala, alucinações, vertigens, delírios. Algumas vezes, essas manifestações são leves e podem ser atribuídas a problemas psiquiátricos.

Existem diversos tipos de convulsões generalizadas. Os dois mais frequentes são a crise de ausência, ou pequeno mal, e a convulsão tônico-clônica, ou grande mal.

No primeiro grupo, incluem-se as pessoas que, durante alguns segundos, ficam com o olhar perdido, como se estivessem no mundo da lua, e não respondem quando chamadas. Quando a ausência dura mais de dez segundos, o paciente pode manifestar movimentos automáticos, como piscar de olhos e tremor dos lábios, por exemplo. Essas crises chegam a ser tão breves que, às vezes, ele nem sequer se dá conta do que aconteceu.

Já as convulsões tônico-clônicas estão associadas à perda súbita da consciência. O quadro dura poucos minutos. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos,

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