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Producao De Arcabouços Porosos

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Por:   •  9/7/2014  •  Tese  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  176 Visualizações

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Resumo O uso de polímeros biodegradáveis na produção de arcabouços porosos com aplicação em regeneração tecidual é crescente. Dentre tais polímeros o polihidroxibutirato (PHB) e a quitosana tem recebido destaque. Tem sido observado que tanto o PHB quanto a quitosana são compatíveis a osteoblastos. A quitosana, além de ser compatível a várias células, apresenta atividade antibacteriana e propriedades adesivas. No presente trabalho uma nova metodologia para a produção de arcabouços porosos de PHB e quitosana foi proposta utilizando a quitosana como agente porogênico. Foram obtidos arcabouços porosos com tamanhos de poros variáveis. Foi observado que o tamanho de poros é função do teor de quitosana e do índice de inchamento do arcabouço denso. Palavras-chave: polihidroxibutirato, quitosana, arcabouços porosos. Introdução Polímeros biodegradáveis têm atraído muito interesse na produção de arcabouços porosos aplicáveis a técnica de Regeneração Tecidual. Considerável atenção tem sido dada aos polímeros polihidroxibutirato (PHB) e quitosana (Qui) [1-2]. De acordo com a literatura, arcabouços e filmes de PHB e Qui são compatíveis com várias células e podem ser moldados em diferentes geometrias e formas como, por exemplo, estruturas porosas aplicáveis à osteocondução. Em trabalhos anteriores Materiais e métodos A produção dos APHB-Qui foi realizada em três etapas: Etapa I: 10g de uma mistura de PHB:Qui (grau de desacetilação 80%) nas proporções variando de 2% a 50 % (p/p) foi adicionada a uma solução de clorofórmio:ácido acético (70%(v/v)). A mistura foi aquecida a uma temperatura de 60ºC por 2h. A mistura resultante foi distribuída em moldes de vidro e seca a temperatura ambiente por 72h. Etapa II: as amostras resultantes da Etapa I foram mantidas desenvolvidos no laboratório de Biopolímeros, foi verificado que a presença de Qui na superfície de arcabouços porosos de PHB melhorou a adesão de osteoblastos [3]. De acordo com a literatura, a quitosana apresenta propriedades adesivas facilitando assim a adsorção de proteína, como por exemplo, FN na superfície do arcabouço [4-5]. Visando uma melhor distribuição de quitosana no arcabouço tridimensional, no presente trabalho, uma nova metodologia é proposta para a construção de arcabouços porosos tridimensionais de PHB/Qui (APHB-Qui) com potencial aplicação na reconstrução de tecidos ósseos. em água destilada por 48h para promover o inchamento da Qui. Etapa III: após o inchamento as amostras foram congeladas e em seguida liofilizadas para remoção da água e conseqüente formação de poros. Os arcabouços obtidos foram identificados de acordo com a proporção de Qui na mistura primária: APHB (0 % p/p de Qui), APHBQui 2% (2 % p/p de Qui), APHB-Qui 5% (5 % p/p de Qui), APHB-Qui 10% (10 % p/p de Qui) and APHB-Qui 50% (50 % p/p de Qui). Os arcabouços produzidos foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e calorimetria diferencia de varredura Painel PEMM 2010 – 29 e 30 de novembro de 2010 (DSC).

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