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Queda: Síndrome Geriátrica com Crescimento Relevante no Brasil

Por:   •  9/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  230 Visualizações

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UNIVERSIDADE PITAGORAS UNIDADE TIMBIRAS

BIOMEDICINA

Anna Gabriela Castro Beatriz Silveira Catharina Sena Hellen Araújo Luana Fernandes

Queda: Síndrome Geriátrica com crescimento relevante no Brasil

Belo Horizonte 4 de abril de 2021

Anna Gabriela Castro Beatriz Silveira Catharina Sena Hellen Araújo Luana Fernandes

Queda: Síndrome Geriátrica com crescimento relevante no Brasil

Belo Horizonte

4 de abril de 2021

Sumário

1 Introdução.................................................................................................................................4 2 Queda.......................................................................................................................................5 3 Primeiros Socorros...................................................................................................................6 4 Conclusão.................................................................................................................................7

5 Referencias.............................................................................................................................9

1 Introdução

Temos visto hoje um aumento significativo na população de idosos no Brasil e no mundo, sendo que o crescimento desta população é mais expressivo no Brasil, e este fato leva não só a comemoração pela melhora da qualidade de vida, mas também gera preocupação por parte dos setores de saúde pública, uma vez que, com o aumento do número de idosos cresce também os problemas ocasionados pelo avançar da idade, tais como o risco de queda, que está dentre uma das síndromes geriátricas de maior destaque, alguns dados revelam que cerca de 46% dos idosos sofreram queda uma ou mais vezes durante um ano.

2 Queda

Os fatores que estão intimamente ligados à queda são os físicos, comorbidades e fatores etiológicos, fatores intrínsecos e extrínsecos, que muitas das vezes são ignorados pelo grupo de risco ou seus familiares e pessoas mais próximas, esta ignorância em relação aos cuidados com pessoas acima de 65 anos pode acarretar em prejuízos para a pessoas idosa, família e para o sistema de saúde, tendo em vista que, a população que mais faz uso do sistema de saúde pública é a idosa, quase na mesma proporção que indivíduos até 14 anos.

Assim, não podemos deixar de citar que os recursos disponíveis pelo SUS são escassos e algumas vezes inexistentes, e devemos também levar em conta que a realidade socioeconômica de grande parte da população brasileira impossibilita-os de oferecer assistência de qualidade caso o idoso, após sofrer queda, se torne 100% dependente ou precise de atenção e insumos para ajudar na mobilidade e ter aumento na qualidade de vida.

Visto estes pontos, vamos abordar as causas mais recorrentes de quedas, e que podem gerar danos mais graves. Uma curiosidade é que a queda ocorre mais com indivíduos do sexo biológico feminino, outros fatores agravantes são o avançar da idade, os riscos aumentam acima dos 80 anos, as condições fisiológicas como hipotrofia muscular, perda do equilíbrio e patogenias como demência, Alzheimer, Parkinson e o AVC prévio podem aumentar os riscos de queda grave. Não podemos deixar de citar também que o uso de medicações psicotrópicas, hipnóticas, ansiolíticos e o uso de vários medicamentos ao mesmo tempo podem levar a queda. A diminuição da visão, o declínio cognitivo também traz prejuízo que pode ocasionar quedas e como consequência lesões graves.

Não obstante a isso, devemos citar os fatores extrínsecos ligados a arquitetura que podem culminar em um tombo, este são: escadas, tapetes soltos, diferença de pisos, móveis que atrapalhem a passagem ou instáveis, pisos escorregadios, diferenças na calçada e locais mal iluminados. Todos estes fatores são encontrados facilmente dentro da casa do idoso e familiares, em seus quartos, cozinha, banheiro, salas e corredores, e os quintais, quando não planejados e limpos adequadamente.

Dos prejuízos causados pela queda podemos citar as fraturas ósseas, sendo as mais recorrentes: fratura no fêmur, na região do quadril e face. O idoso, após um tombo,

pode se tornar dependente de cuidados, o que ocorre com cerca de 25% dos casos, pode também vir a ter quadro de estresse pós-traumático, precisar de hospitalização e sofrer perda de qualidade de vida. Assim, os custos elevados com tratamentos dos que precisam ficar institucionalizados são altos, e geram preocupação ao setor de saúde e à família.

Logo, devemos nos atentar para as maneiras de evitar quedas e contratempos como eludir tapetes soltos, escadas e corredores devem ter corrimãos, barras de apoio em banheiros; utilizar protetores de quinas em móveis; incentivar o idoso a usar sapatos fechados; evitar pisos úmidos e escorregadios; se necessário usar bengalas, muletas, e outros instrumentos de apoio. Diante estes pontos é aconselhado que o idoso mantenha sempre seus exames em dia como exames oftalmológicos, cardíacos, físicos (com a finalidade de averiguar o equilíbrio, força muscular, coordenação motora), atentar a dieta procurando ter uma ingestão adequada de cálcio, vitamina D) e por fim incentivar o idoso a ser ativo, já que estudos comprovam que a inatividade/sedentarismo são um dos principais causadores da queda para os idosos.

3 Primeiros Socorros

A importância dos primeiros socorros é proveniente das prováveis consequências como fraturas e luxações, por exemplo.

A conduta mais adequada após a queda do idoso é analisar seu nível de consciência, sinais vitais e avaliar se o local está seguro para o

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