RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE PARASITOLOGIA HUMANA
Por: Leonardo Andrade • 9/7/2019 • Relatório de pesquisa • 2.192 Palavras (9 Páginas) • 415 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
PARASITOLOGIA HUMANA
LEONARDO ANDRADE DA CUNHA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE PARASITOLOGIA HUMANA
SÃO CRISTÓVÃO – SE
2018
LEONARDO ANDRADE DA CUNHA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE PARASITOLOGIA HUMANA
Relatório de aulas práticas desenvolvido durante a disciplina de Parasitologia Humana como parte da avaliação referente a primeira unidade.
Professor: Dra. Roseli La Corte dos Santos
SÃO CRISTÓVÃO – SE
2018
SUMÁRIO
1.0- TRIPANOSOMA CRUZI E TRIATOMÍNEOS 4
1.1- Introdução 4
1.2- Esquemas desenhados em sala de aula 5
2.0- LEISHMANIA SPP. E FLEBOTOMÍNEOS 11
2.1- Introdução 11
2.2- Esquemas desenhados em sala de aula 12
3.0- GIARDIA LAMBLIA. 16
3.1- Introdução 16
3.2- Esquemas desenhados em sala de aula 17
4.0- TRICHOMONAS VAGINALIS. 19
4.1- Introdução 19
4.2- Esquemas desenhados em sala de aula 20
5.0- AMEBÍASE................................................................................................................................21
5.1- Introdução..................................................................................................................................21
5.2- Esquemas desenhados em sala de aula....................................................................................22
REFERÊNCIAS 21
TRIPANOSOMA CRUZI E TRIATOMÍNEOS
Introdução
O Trypanosoma cruzi é um flagelado da Ordem Kinetoplastida, Família Trypanosomatidae, caracterizado pela existência de um único flagelo e do cinetoplasto, uma organela contendo DNA e localizada na mitocôndria. A identificação do T.cruzi não oferece problema, pelo fato de o seu cinetoplasto ser volumoso, excedendo os limites da membrana parasitária, detalhe morfológico que o diferencia do outro único tripanossomo que infecta o homem em alguns países da América do Sul e Central, o Trypanosoma rangeli.
Em seu ciclo, o T.cruzi apresenta três formas evolutivas, as quais são identificadas morfologicamente pela posição do cinetoplasto com relação ao núcleo da célula e à emergência do flagelo. No tripomastigota (estágio infectante do parasito) o cinetoplasto situa-se na parte posterior do flagelado, em posição terminal ou subterminal, e o flagelo emerge da chamada bolsa flagelar, de localização próxima ao cinetoplasto (fig. 1). Nos epimastigotas (formas de multiplicação do parasita no vetor ou em cultura) o cinetoplasto e a bolsa flagelar estão em posição anterior ao núcleo (fig. 2). Por fim, os amastigotas (estágios evolutivos que se multiplicam dentro das células hospedeiras) são organismos arredondados que apresentam inconspícuos flagelos (fig. 3). No hospedeiro vertebrado humano, o T. cruzi invade as células do hospedeiro na sua forma tripomastigota metacíclica. Intracelularmente, esta diferencia-se na forma amastigota, que sofrerá sucessivas divisões binárias, formando um ninho de amastigotas. Ao se visualizar preparos histológicos, é possível ver os aglomerados de amastigotas com formato circular (fig. 3). O flagelo nessa forma do Trypanosoma encontra-se interiorizado.
Os vetores da Doença de Chagas são os insetos da subfamília Triatominae. Os principais gêneros dos insetos transmissores são Panstrongylus, Triatoma e Rhodnius. O gênero Panstrongylus se caracteriza por possuir antenas próximas ao clípeo (fig. 4). Por sua vez, o gênero Triatoma caracteriza-se por antenas implantadas entre os olhos e o clípeo (fig. 5). Por fim, o gênero Rhodnius apresenta antenas implantadas próximas aos olhos (Fig. 6).
Esquemas desenhados em sala de aula
Figura 1 – Trypanosoma cruzi na forma tripomastigota. Esfregaço sanguíneo.
Legenda: (a) núcleo, (b) cinetoplasto, (c) flagelo, membrana ondulante, (d) hemácia. Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 2 – Trypanosoma cruzi na forma epimastigota. Corte histológico do vetor.
Legenda: (a) núcleo, (b) cinetoplasto e (c) flagelo. Fonte: Elaborado pelo autor.
Figura 3– Trypanosoma cruzi na forma amastigota em ninho. Corte histológico com coloração HE de células do miocárdio.
Legenda: (a) ninho de amastigotas, (b) núcleo das células musculares e (c) fibras de músculo estriado cardíaco. Fonte: Elaborado pelo autor.
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