Regulação Hormonal
Ensaios: Regulação Hormonal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: nathallypeloia • 11/5/2014 • 2.213 Palavras (9 Páginas) • 456 Visualizações
Regulação hormonal
O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substâncias denominadas, genericamente, hormônios. As glândulas endócrinas (do gregoendos, dentro, e krinos, secreção) são assim chamadas porque lançam a sua secreção (hormônios) diretamente no sangue ou na hemolinfa, no que se distinguem das glândulas exócrinas (do grego exos, fora), que lançam suas secreções para fora do corpo ou nas cavidades de órgãos ocos.
Como agem os hormônios
As glândulas endócrinas sempre liberam os hormônios no sangue (ou na hemolinfa), porque eles atingem todas as células do corpo. Cada hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadascélulas-alvo. As células-alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a combinação correta ocorre que as células-alvo exibem a resposta característica da ação hormonal.
Regulação hormonal por FEED-BACK
Como a glândula endócrina “sabe” quanto de hormônio deve liberar no sangue?
Essa pergunta já vem sendo respondida a tempo pelos cientistas. A regulação da secreção de diversos hormônios é feita por um mecanismo conhecido como feed-back negativo.
A expressão inglesa feed-back (traduzida como “retroalimentação”) é usada para indicar a regulação de uma glândula pelo seu próprio produto final. O feed-back é negativo porque o aumento do produto final inibe a atividade da glândula.
Regulação da tireotrofina por feed-back
Um exemplo de feed-back negativo é o controle exercido pela hipófise sobre a glândula tireóide. A hipófise produz um hormônio trófico, a tireotrofina, que estimula a tireóide a liberar os hormôniostiroxina e triiodotironina. Quando esses hormônios atingem determinada concentração no sangue, passam a inibir a produção de tireotrofina pela hipófise.
Quando a taxa de tireotrofina no sangue diminui, diminuem também as taxas de tiroxina e triiodotironina no sangue. Desfaz-se, assim, o efeito inibitório sobre a hipófise, que aumenta a produção de tireotrofina, reiniciando o ciclo regulatório.
Regulação hormonal do nível de cálcio no sangue
Outro exemplo de feed-back negativo no sistema endócrino é a regulação da produção dos hormônioscalcitonina e paratormônio, respectivamente, pelas glândulas tireóides e paratireóides. Esses dois hormônios são responsáveis pela manutenção dos níveis normais de cálcio na circulação em torno de 9 a 11 mg por ml de sangue.
Elevação do nível de cálcio no sangue estimula a tireóide a secretar calcitonina. Esse hormônio promove a deposição de cálcio nos ossos e a eliminação de cálcio na urina, além de inibir a absorção desse material pelo intestino. Com isso, a taxa de cálcio no sangue diminui.
Quando a taxa de cálcio se torna menor que 10 mg por 100 ml de sangue, a secreção de calcitonina é inibida e as glândulas paratireóides são estimuladas a secretar o paratormônio. Esse hormônio tem efeito inverso ao da calcitonina: libera cálcio dos ossos para o sangue, estimula a absorção de cálcio pelo intestino e diminui sua eliminação pelos rins.
Dessa forma, a calcitonina e o paratormônio mantêm um nível adequado de cálcio no sangue, condição essencial para o bom funcionamento das células.
calcio
O cálcio é armazenado no Retículo endoplasmático das células. Atua como mediador intracelular, cumprindo uma função de segundo mensageiro como, por exemplo, o íon Ca2+, que intervém na contração dos músculos. Também está implicado no controle de algumas enzimas quinases que realizam funções de fosforilação como, por exemplo, na proteína quinase C (PKC). O cálcio participa de funções enzimáticas de maneira similar à do magnésio em processos de transferência do fosfato como, por exemplo, a enzima fosfolipase (A2). Ainda interfere nos processos de transcrição, ativação de genes e apoptose.1
O cálcio é o metal mais abundante no corpo humano, especialmente na forma de compostos como o carbonato de cálcio. De aproximadamente 1200 gramas de cálcio encontrados em um adulto, 1110 gramas estão nos tecidos ósseos. Os 90 gramas restantes são utilizados para diversas funções, tais como: atividades das membranas celulares, contrações musculares, impulsos nervosos, controle de acidez do sangue, divisão celular, controle hormonal e na coagulação sanguínea.2 Os íons de cálcio, enquanto ferramentas úteis à coagulação, são muito importantes na conversão de protrombina em trombina, e posteriormente o fibrinogênio em fibrina, a qual formará a malha fibrosa conhecida por coágulo.
Calcitrol
Calcitriol ou 1,25-dihidroxicholecalciferol é a forma ativa da vitamina D encontrada no corpo (vitamina D3). O calcitriol aumenta a absorção de cálcio pela via intestinal, inibindo a excreção deste mineral pelos rins (urina).
1. TIREÓIDE
A tireóide é uma glândula pequena que fica localizada na região anterior do pescoço, em frente à passagem do ar (traquèia) e abaixo do pomo-de-Adão. Os hormônios da tireóide controlam o seu metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia.
A tireóide produz dois hormônios, o T3 (ou tri-iodotironina) e o T4 (ou tiroxina). As doenças da tireóide resultam do excesso ou da falta desses hormônios.
Os sintomas do hipotireoidismo (falta de hormônios tireoidianos) incluem: falta de energia, batimentos cardíacos muito lentos, pele seca, intestino preso, e sensação de frio o tempo todo. Em crianças, o hipotireoidismo comumente leva à diminuição do crescimento. Bebês nascidos com hipotireoidismo podem apresentar atraso do desenvolvimento e retardo mental se não tratados adequadamente. Em adultos, o hipotireoidismo freqüentemente provoca um ganho discreto de peso. Um aumento da tireóide, ou bócio,
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