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Relatório De Virologia- Dengue Em Febre Amarela

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Por:   •  13/5/2014  •  1.767 Palavras (8 Páginas)  •  823 Visualizações

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Faculdade Santo Agostinho

Curso: Bacharelado em Farmácia

Disciplina: Virologia

Prof. Dr. Evaldo Hipólito

Turma: 20M8A

DENGUE E FEBRE AMARELADA

Adão Pachêco

Teresina/2013

DENGUE

A dengue é uma doença febril aguda causada pelo Flavivirus , está entre os arbovírus mais freqüentes em regiões tropicais. Hoje em dia, quatro antigenicamente diferentes tipos de serotipo (DEN-1 a 4) são conhecidos, e seu principal vetor, o Aedes aegypti, apresenta grande capacidade de adaptação a ambientes urbanos. Existe variações clínicas de dengue não-específica e síndromes vírus benigno para condições graves e fatais com hemorrágica monitores e choque. O risco de desenvolver uma severidade clínica é mais relacionado com o tipo de estirpe infectante, genética do paciente, a imunidade co-morbidades e infecções anteriores com outros sorotipos de dengue. A presença de diferentes sorotipos, ao mesmo tempo, como tem sido o caso no Brasil desde 2001, aumenta a presença de formas clínicas mais graves da doença. Independentemente da região, epidemia de dengue vem causando um elevado número de casos e de mortes anuais. A dengue atinge todas as idades, e suas peculiaridades em situações clínicas e suas complicações relacionadas com a idade não são bem conhecidas. (GORZONI,M.L.2010)

Quase metade da população mundial está em risco de sofrer essa infecção por viver em áreas tropicais e subtropicais. A prevalência global de dengue tem aumentado dramaticamente ao longo dos últimos anos. Cinqüenta milhões de infecções, meio milhão de pacientes em hospitais e mais de 25 mil mortos por ano são estimados. Cerca de 100 países têm relatado casos de dengue e / ou dengue hemorrágica, e mais de 60 deles fazem isso regularmente a cada ano, razão pela qual a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera essa condição como um dos principais problemas de saúde da humanidade, para além do fato de que ela provoca consequências sociais e económicas graves. Na região das Américas, um aumento progressivo no número de casos de dengue tem ocorrido ao longo das últimas três décadas, e que a doença tenha atingido quase o número total de países. (TORRES, E.T. 2008)

O diagnóstico sorológico detecta anticorpos específicos para o vírus e complementa o diagnóstico virológico e, quando isto não é possível, que funciona como um meio alternativo para o diagnóstico. A detecção de anticorpos pode ser feita utilizando técnicas imunoenzimáticos (ELISA) e imunocromatográfico; ensaio de inibição da hemaglutinação (IH), um teste de neutralização de redução de placa (PRNT). Anticorpos específicos IgM são produzidos temporariamente, durante a infecção primária e secundária, IgM anti-dengue pode ser detectada, geralmente a partir do quinto dia da doença e pode persistir durante 60 a 90 dias. Por conseguinte, a sua detecção em qualquer amostra de soro é indicativo de infecção ativa ou recente, nos últimos dois ou três meses. A produção de anticorpos pela dengue é geralmente distintos daqueles tendo as infecções primárias e secundárias. Na infecção primária, IgM é normalmente detectado a partir do quinto dia da doença, enquanto que a IgG é detectada em níveis baixos, em geral, a partir do sétimo dia após o início da infecção. Por outro lado, na infecção secundária, os anticorpos IgG são detectados a níveis elevados em fase aguda, enquanto que os anticorpos IgM são detectados nos títulos mais baixos do que aqueles observados nas infecções primária.(CORDEIRO, M.T.,2012)

É necessário dotar a população com educação sanitária e reordenamento ambiental, com a participação Comunitária e multissetorial. As medidas de prevenção estão associadas ao controle de vetores: evitar as manchas de reprodução destruindo recipientes de água inservíveis (pneus velhos, latas, garrafas, etc), bem como cobrir e proteger os recipientes de água de consumo (tanques e outros recipientes) , mudando o cultivo de plantas em recipientes com água, para que a areia ou sujeira podem ser adicionados, e evitar água parada no peridomicílio. Os inseticidas contra mosquitos adultos (adulticidas) são justificáveis apenas durante as epidemias ou para bloquear a transmissão em face de altos níveis de infestação, mas deve ser sempre associada às medidas educativas mencionadas. (TORRES, E.T. 2008)

O paciente é aconselhado pelo médico a ficar em repouso e beber muitos líquidos (sucos, água e chás sem cafeína) evitando café, refrigerantes e leite paçoca (que irritam o estômago). É importante então evitar a automedicação, porque pode ser perigosa, já que a prescrição médica desaconselha usar remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros antinflamatórios não-esteróides (AINES) normalmente usados para febre, porque eles facilitam a hemorragia.(Neves, T.C.C.L., 2001)

Um medicamento muito usado na dengue é o paracetamol por suas propriedades analgésicas e antitérmicas, boa tolerância e poucos efeitos colaterais. Analgésicos a base de dipirona (como Novalgina, Dorflex e Anador) devem ser evitados em pessoas com pressão baixa pois podem diminuir a pressão e causar manchas de pele. (Neves, T.C.C.L., 2001)

FEBRE AMARELA

A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa, transmitida ao homem mediante picada de insetos hematófagos após um período de incubação extrínseco, para que o vírus se reproduza em seus tecidos. O vírus da febre amarela pertence ao gênero Flavivirus (Flavus = amarelo) da família Flaviviridae, sendo o protótipo dessa família, daí a associação com ele. O vírus da febre amarela possui um genoma constituído de RNA de fita simples não segmentado, polaridade positiva, com cerca de 11 kilobases de comprimento, com 10.800 nucleotídeos que codificam 3.411 aminoácidos.(VASCONCELOS, P.F.C.,2002)

O vírion mede cerca de 25-30nm de diâmetro e é envolto por um envoltório conhecido como envelope e que é originário da célula hospedeira, onde o vírus se reproduziu. A partícula íntegra (vírion mais envelope) mede cerca de 40nm. O RNA viral expressa 7 proteínas não estruturais (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B e NS5) e três proteínas estruturais prM, E e C. As proteínas estruturais codificam a formação da estrutura básica da partícula viral, o precursor da proteína da membrana, envelope e

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