Relatório extração do DNA
Por: Thaís Teixeira • 23/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.144 Palavras (5 Páginas) • 614 Visualizações
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FACULDADES UNIDAS DE PESQUISA, CIÊNCIAS E SAÚDE.
CURSO DE BIOMEDICINA
THAÍS TEIXEIRA PEREIRA
EXTRAÇÃO DO DNA
JEQUIÉ-BA
2017
1 INTRODUÇÃO
Durante a evolução da célula formou-se uma molécula, que hoje sabemos ser o ácido desoxirribonucleico (DNA), molécula longa constituída por uma sequência de nucleotídeos, que por sua vez é formada por três diferentes tipos de moléculas: um açúcar (pentose), um grupo fosfato, e uma base nitrogenada. Essa importante molécula contém as informações básicas para a formação de um ser vivo e para sua reprodução. (Http://biologia-molecular.info/dna.html/ AUTOR DESCONHECIDO)
O DNA é formado por unidades menores chamadas nucleotídeos. Existem quatro tipos deles, representados pelas letras A, C, G e T, adenina, citosina, guanina, timina respectivamente. As formas como esses nucleotídeos se organizam é que faz com que os seres vivos sejam diferentes um dos outros, e é por esse fato que as mínimas mutações ocorrem em apenas um nucleotídeo da fita, e altera a produção de uma proteína importante causando doenças genéticas, que comprometem o ser vivo. Os quatro tipos de nucleotídeos se agrupam de maneiras distintas na molécula, formando as diferenciações dos entre os seres vivos (Pierce, 2012).
Diante disto, o presente relatório foi desenvolvido com o objetivo de demonstrar através de um método simplificado e “caseiro” como podemos obter DNA para estudos, para isso usamos a técnica do maceramento para quebrar a parede celulósica do tomate (fruto utilizado), que por ser uma célula reprodutora possui grande quantidade de DNA, o que facilita a extração, e ter acesso a membrana plasmática. Lisamos as membranas celulares com uma solução salina e detergente, o que possibilitou a liberação dos ácidos nucléicos e proteínas.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
- Cloreto de sódio (sal de cozinha)
- Detergente incolor
- Tomate
- Água
- Becker
- Pistilo
- Almofariz
- Colher de medida (colher de café e sopa)
- Bisturi
- Funil de vidro
- Papel filtro
- Tubo de ensaio
- Álcool etílico 95% previamente na geladeira
- Bastão de vidro
Métodos
- Inicialmente foi preparada a solução de lise para a ruptura das membranas celulares. Em um Becker de 250 ml foi adicionado 100 ml de água, duas colheres de sopa de detergente incolor e uma colher de café de sal de cozinha. Foi agitado bem para que o sal e o detergente se dissolvessem totalmente.
- Em seguida, o tomate sem casca foi cortado em pedaços pequenos com o bisturi e adicionado ao almofariz, sendo macerado com o pistilo durante 10 min, até que a solução estivesse totalmente homogênea, esse procedimento facilita a filtração.
- Logo foi adicionado 20 ml da solução lise sobre o macerado da fruta, misturando levemente com o bastão de vidro.
- Depois a solução obtida anteriormente foi adicionada em um Becker de 100 ml, e incubada a 60º por 10 min em banho maria.
- Após aguardar os dez minutos, a solução foi filtrada com o auxílio do papel filtro, sendo transferida para o tubo de ensaio.
- Foi adicionado sobre a solução filtrada 2 ml de álcool 95% aos poucos e pelos cantos, para obter a separação do DNA lentamente.
- Feito esses procedimentos, foi necessário esperar de 2 a 3 minutos sem misturar a solução para observar a precipitação do DNA.
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
Os resultados da atividade prática de extração do DNA foram mais satisfatórios do que os esperados através de um método simples, com materiais caseiros de fácil acesso e de várias etapas que possibilitou a extração e a visualização da molécula.
Na primeira etapa foi possível ver a destruição da parede celulósica que envolve o vegetal, com o maceramento. Na segunda etapa a solução da lise foi responsável pela ruptura da membrana citoplasmática e liberação do DNA.
Pôde-se perceber que, inicialmente após ter adicionado o álcool a molécula de DNA estava entre as duas soluções, após alguns minutos a molécula estava ocupando a parte superior onde estava o álcool, com isso conclui-se que, a molécula de DNA é pouco solúvel, e muito pouco densa, pois se dirigiu para a direção do etanol que já é pouco denso.
Foi observado que havia uma substância gelatinosa envolvendo o material genético o que o torna impuro, essa substância se chama Pectina, que é um polissacarídeo que participa da composição estrutural da parede celular dos vegetais produtores de sementes. Por fim, foi identificado que o tipo de DNA do tomate era o tipo A.
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