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Resistência a Insulina, Síndrome Metabólica e Pico de Sulina

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Por:   •  21/5/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.239 Palavras (9 Páginas)  •  551 Visualizações

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Resistência a Insulina, Síndrome Metabólica e Pico de Sulina

Josinaldo Sardinha da Silva

Barra do Corda – MA

Abril 2014

Faculdade do Médio Parnaíba - FAMEP

Curso: Educação Física

Disciplina: Base na Fisiologia Humana

Resistência a Insulina, Síndrome metabólica e Pico de Sulina

Trabalho apresentado para obtenção de

uma das notas da disciplina Base na

Fisiologia Humana, referente ao primeiro

período do ano letivo de 2014,ministrado

pelo Professor Abraão Ferreira .

Barra do Corda – MA

Abril 2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------4

2. DESENVOLVIMENTO -----------------------------------------------------------------5

2.1 CONCLUSAO----------------------------------------------------------------------------6

2.3 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------7

INTRODUÇÃO

A resistência insulínica é uma das principais causas da síndrome metabólica. A síndrome metabólica é uma combinação de vários fatores, que juntos que vão determinar o aumento de risco de problemas cardiovasculares em uma pessoa. Fazem parte desta síndrome: o aumento dos níveis de colesterol ruim e triglicérides, elevação da pressão arterial, diabetes e aumento da obesidade abdominal.

Para diagnosticar a resistência insulínica é importante uma avaliação médica com exame físico além, da dosagem de glicose e insulina no sangue. Quanto mais cedo for identificada, maiores são as chances de combatê-la com bons hábitos alimentares, controle de peso e prática de exercícios.

Síndrome metabólica é a designação atribuída a um conjunto de fatores de risco ou valores analíticos que condicionam um grande aumento do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e/ou Diabetes mellitus tipo II.

s causas do desenvolvimento da síndrome metabólica são complexas e não se encontram ainda completamente esclarecidas. Um rastreio dos fatores iniciais, numa grande proporção dos doentes, aponta para uma dieta desequilibrada aliada a um estilo de vida sedentário como os principais fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome.

O principal e mais eficaz “tratamento” para a síndrome metabólica e complicações associadas passa por uma importante mudança nos hábitos de vida, nomeadamente uma alimentação mais saudável e prática de exercício físico regular com perda do excesso de peso, e deixar de fumar. Como os factores encontram-se interligados, a melhoria de um dos aspectos da síndrome metabólica pode levar a uma melhoria global de todo o quadro clínico.

DESENVOLVIMENTO

Resistência insulínica

A resistência insulínica consiste na dificuldade da insulina (hormônio produzido pelo pâncreas) em exercer a sua ação - favorecer a entrada de glicose (açúcar) para dentro da célula. Em conseqüência de um defeito da "sinalização" intracelular, ou seja, a insulina liga-se normalmente ao receptor presente na membrana da célula, mas, por um problema de "sinalização" dentro desta membrana, o comando dado pela insulina não pode ser executado.

A conseqüência imediata é a hiperinsulinêmica (aumento da insulina), já que o pâncreas aumenta a sua produção de insulina na tentativa de vencer a dificuldade em exercer a sua ação. Com o tempo, o pâncreas "sobrecarregado" pode acabar por esgotar a sua capacidade de produção de insulina e desenvolve-se o diabetes mellitus tipo 2, principal entidade relacionada com a resistência insulínica. Hoje, sabe-se, entretanto, que a importância da resistência insulínica vai muito além do diabetes, já que ela está diretamente relacionada com o desenvolvimento de outras patologias como a hipertensão, a dislipidemia (aumento do colesterol), alterações na coagulação (favorecendo a hipercoagulabilidade) e a inflamação sistêmica, patologias estas que, por sua vez, acabam por resultar em maior predisposição para a aterosclerose. A resistência insulínica consiste, portanto, em importante fator de risco independente para doença cardiovascular, sobretudo doença coronariana.

A resistência insulínica está associada a fatores genéticos e ambientais. O indivíduo nasce com a predisposição para desenvolver resistência insulínica e acaba por desenvolvê-la quando entra em contato com um ambiente desfavorável (alimentação inadequada, pouca atividade física e estresse) que, por sua vez, favorece o desenvolvimento da obesidade, em especial da obesidade abdominal. A obesidade abdominal parece ser o principal mecanismo "indutor" da resistência insulínica. Esta associação entre obesidade abdominal e resistência insulínica recebe atualmente a terminologia de "síndrome metabólica".

Estima-se que de 20 a 25% da população adulta tenha resistência insulínica, sendo que a sua freqüência aumenta com o envelhecimento, atingindo até 60% da população acima de 50 anos.

A medida da circunferência abdominal acima de 102cm, no sexo masculino, e acima de 88cm, no sexo feminino, consiste em dado clínico simples e altamente

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