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Resumo Do Texto "DA ANTROPOLOGIA À ÉTICA: A QUESTÃO DA CORPOREIDADE", De Autoria De Profa. Dra. Ir. Marly Carvalho Soares.

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Por:   •  21/3/2015  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  1.545 Visualizações

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Resumo do texto “DA ANTROPOLOGIA À ÉTICA: A QUESTÃO DA CORPOREIDADE”, de autoria de Profa. Dra. Ir. Marly Carvalho Soares.

O texto nos “convida” a fazer uma reflexão sobre o corpo, sobre o homem, questionando sobre uma dualidade: homem como ser cultural(alma) x natureza material(corpo físico) do homem. Reflexão esta, feita desde a antiguidade, inicialmente pelos filósofos gregos, que tantos os aristotélicos quanto os platônicos acreditavam que a alma (ser cultural) era superior ao corpo terreno.

Na antiguidade o método experimental era o mais usual, entretanto, no inicio do século ocorreu a distinção entre método cientifico (estuda o corpo como objeto terreno) e método experimental (estuda o próprio corpo, como é sentido, como é vivido). Unir esses dois métodos é essencial atualmente, visto que o homem deve ser estudado com ambos os viés de estudo, pois somos uma dualidade, já que sem o corpo não podemos andar, vestir-se, alimentar-se, reproduzir-se e somo um ser social, do mundo, que convive com outros seres sociais, algo que deve ser estudado também.

Após estudos psicanalíticos de Freud e a descoberta de que o insciente fala através do corpo, “o corpo foi ligado ao inconsciente, amarrado ao sujeito e inserido nas formas sociais da cultura”.

Década de 60 e 70 minorias clamam pela liberdade de “uso” do corpo, mulheres, por exemplo, pedem a legalização do aborto e homossexuais pela liberdade de se relacionar. O que nos instiga a refletir que o debate sobre o corpo como matéria e o corpo como alma permanece como tópico de divergências e disputas por liberdade.

Atualmente, tecnologias de visualização médicas “atravessam” o corpo e invadem a pessoal como nunca foi feito na história da humanidade, o corpo sofre uma superexposição.

O corpo está cada vez mais sendo tratado e não adoecendo, incentivado pela economia, pois a pessoa tem que voltar logo ao trabalho, ao estudo, a vida cotidiana, visto que isso é necessário a manutenção da vida, até mesmo as crianças não adoecem como antigamente, aspecto positivo por não sofrerem, mas tem o aspecto negativo que as mães passam menos tempo cuidando dos filhos, algo que pode deixar a redação mãe-filho um tanto mais distante. A doença caracteriza, de certo modo, o ser vivo.

Médicos utilizam cada dia mais de aparelhos e cada vez mais se distanciam do paciente, perdendo totalmente o “humanismo” da profissão e criando, cada vez mais, muros entre médicos e pacientes.

Pacientes tem diferentes visões das novas tecnologias médicas, alguns as pedem para que tenha a segurança de estarem bem e com saúde, já outros as evitam, principalmente se o corpo não apresenta nenhum sintoma, situação exemplificada pela mamografia, em que algumas mulheres a pedem no exame de rotina para ter certeza que não há nada de errado e outras a evitam se o corpo não apresentou nenhum sintoma, “o corpo que não apresenta sintoma não deve ser tocado”.

“A medicina atual não se reflete mais nas cenas sangrentas de sala de cirurgia tão apreciadas pelo cinema e pela literatura, mas se projeta em composições digitalizadas”, ou seja, o autor reforça a medicina está cada vez mais apoiada nas tecnologias.

O ESPAÇO SOCIAL DOS CORPOS

Começa afirmando que a solidão é o grande mal da

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