Sulfato de bário no diagnostico do sistema digestório por imagem.
Por: Marisa Carneiro • 8/6/2019 • Artigo • 1.308 Palavras (6 Páginas) • 453 Visualizações
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Escola de Ciências da Saúde
CST Radiologia
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Sulfato de bário no diagnostico do sistema digestório por imagem.
Cláudio Marcos de Campos;
Marisa Gusmão Carneiro;
Rosineide Paz de Albuquerque.
RA 8615892; RA 4382007; RA 8698080.
Orientador: Profª Daniela Leme dos Santos
E-mail: cmcampos92@gmail.com
marisagusmaofotografia@hotmail.com
rosineider312@hotmail.com
Resumo: O uso de contrastes de sulfato de bário, para estudos radiológicos é o mais usado em exames de trato gastroesofágico, gastrintestinal, por ser de fácil aplicação, não traz complicações adversas ao paciente. Tem uma capacidade maior de absorver radiação ionizante, para ter uma definição mais precisa nos resultados de exames por imagem. Pode ser usado como contraste simples ou duplo, elevada insolubilidade do bário é de fato vantagem quando se considera uso gastrointestinal, pois a possibilidade de ser absorvido pelo corpo é mínima.
Palavras-chave: Contraste, Sulfato de bário, exames por imagem, trato gastrintestinal.
Abstract: The use of barium sulfate contrasts, for radiological studies is the most used in gastroesophageal tract examinations, gastrointestinal, because it is easy to apply, does not bring adverse complications to the patient. It has a greater capacity to absorb ionizing radiation, to have a more accurate definition in the results of imaging tests. Can be used as single or double contrast, high barium insolubility is in fact advantage when considering gastrointestinal use, because the possibility of being absorbed by the body is minimal.
Key words: Contrast, barium sulfate, imaging tests, gastrointestinal tract.
Introdução
O estudo do trato gastrintestinal (TGI), é um dos métodos radiológicos mais utilizados, para análise e descoberta de doenças do sistema digestório inferior, pré e pós-operatórios. A seriografia do esôfago, estômago e duodeno (SEED), é considerado o exame contrastado como um método barato, rápido, simples com baixo nível de riscos para a saúde do paciente. Possibilita uma análise dinâmica ou estática do ato da deglutição, e a observação das contrações esofágicas, do esvaziamento gástrico e do peristaltismo das alças [3].
O uso do contraste de sulfato de bário simples ou duplo, para marcação e delimitação dos órgãos a serem observados durante o estudo, levando a obter com precisão, imagens radiológicas concisas [5].
Materiais e métodos
Os dados levantados para este estudo descritivo, foi obtido por pesquisa de cinco obras publicadas voltadas para Radiologia e dezessete publicações eletrônicas, todas em português do período de 2004 à 2017, em sites especializados como Scielo, Lilacs, Bireme e BVS. Utilizamos algumas imagens ao longo do trabalho para demonstrar alguns exames que utiliza o sulfato de bário como meio de contraste para estudo do trato gastrintestinal (TGI).
Discussões
Exames contrastados são exames radiológicos que utilizam meios de contraste para realçar estruturas anatômicas que não são evidenciadas na imagem radiológica convencional. Os exames contrastados serão apresentados com base nos sistemas que se encontram em sua maioria na região torácica e abdominal [6].
Destacamos o seguinte:
Sistema Digestório, que engloba exames como a Seriografia do Esôfago, Estômago e Duodeno; o Trânsito Intestinal e o Enema Opaco. O exame é um procedimento realizado exclusivamente pelo médico. No entanto, o técnico atua auxiliando-o no que se refere à execução das radiografias. Meios de contrastes são substâncias que propiciam uma melhor definição de estruturas que apresentam densidades anatômicas similares, em imagens médicas [6].
Propriedades de meios de contrastes:
Os meios de contrastes apresentam diferentes propriedades químicas e podem ser classificados com base na capacidade de absorção da radiação ionizante e dissociação, na composição e natureza química, na solubilidade e nas vias de administração [6].
Capacidade de absorção da radiação ionizante:
- Radiopacos: possuem a capacidade de atenuar, ou seja, absorver mais radiação do que as estruturas adjacentes. Também são conhecidos como agentes positivos [6];
- Radiotransparentes: possuem capacidade de atenuar, ou seja, absorver menos radiação do que as estruturas ao redor. O ar é o exemplo clássico de um agente negativo [6].
Os usos de meios de contrastes têm o objetivo de propiciar uma avaliação funcional e estrutural de determinadas estruturas anatômicas. Sendo assim o sulfato de bário é o mais indicado quando o interesse for o sistema digestório, salvo quando houver contraindicações [6].
O exame pode ser feito com contraste simples ou duplo, que utiliza além do bário, uma substância efervescente, produzindo gás que distende o estômago e possibilita a dupla contrastação [3].
Os exames radiológicos com o uso de contrastes são considerados exames de risco, pois podem causar reações alérgicas. O técnico em radiologia deve ter condições de prestar assistência à vida, ou seja, reconhecer sinais e sintomas de reação ao uso de meios de contraste e de parada cardiorrespiratória, adotando condutas adequadas para tais situações [6].
O sulfato de bário pode ser quimicamente obtido por uma reação aparentemente simples de carbonato de bário e ácido sulfúrico [5].
O exame com um único contraste usa 180 a 300 ml de bário de densidade média (50% a 60% W/V). Administram-se pós-efervescentes junto com bário pesado ou denso (200 % W/V +) para fazer o exame com duplo contraste. O método de duplo contraste possibilita melhor visibilidade da superfície mucosa. Isto é muito importante para detectar erosões superficiais e pequenas lesões polipoides. Alguns investigadores fazem o exame bifásico, que comporta aspectos das técnicas com contraste único e duplo. Usa-se contraste hidrossolúvel quando há suspeita da perfuração do estômago ou do duodeno[2].
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