TOXOPLASMOSE
Trabalho Escolar: TOXOPLASMOSE. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: nagilabl • 9/4/2014 • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 832 Visualizações
Em 1908 os pesquisadores Nicolle & Manceaux encontraram um protozoário em forma de um arco em tecidos de um roedor chamado Ctenodactylus gundi, que estava sendo usado para pesquisas de leishmaniose. No inicio acreditava-se que o parasita era um Piroplasma (causador da febre do carrapato), depois suspeitou que fosse uma Leishmania, mas logo perceberam que se tratava de um novo organismo e o nomearam de Toxoplasma gondii ou T. gondii (toxo: arco, plasma: vida) .
No mesmo ano Splendore descobriu o mesmo parasita em um coelho no Brasil e também o identificou como Leishmania, mais foi em 1937 que a toxoplasmose passou a chamar mais atenção, quando Wolf e Cowen observaram infecção congênita do homem pelo T. gondii.
Somente a partir da década de 60 ao se verificar a grande quantidade de contaminação e a possibilidade de causar lesões graves e às vezes irreversíveis em humanos, é que passaram a estudar esse protozoário detalhadamente.
Em 1970 demonstrou-se o ciclo sexuado de T. gondii no intestino de gatos. E considerada uma antropozooonose pois acomete milhões de pessoas no mundo.
E um protozoário intracelular obrigatório, pertencente ao filo Apicomplexa, que parasita geralmente mamíferos de sangue quente e aves, seu ciclo de vida possui três formas infectantes: oocisto, bradizoítos (contidos em cistos), e taquizoítos. Na grande maioria dos mamíferos e aves o parasito tem sua reprodução assexuada.
Seu único hospedeiro definitivo e o gato e outros felídeos, pois nesses animais ocorre a reprodução sexuada na mucosa no intestino delgado, onde merozoítos dão origem a gametas masculinos e femininos difundindo ao ovo e dando origem aos oocistos.
Os oocistos são a forma infectando da doença, quando liberados através das fezes desse animal o mesmo sofre uma divisão chamada esporulação, que consiste em dois esporocistos cada um com quatro esporozoítos.
Obs.: Lembrando que o gato é o único hospedeiro que libera os oocistos (até 500 milhões em cada defecada.).
Com a contaminação do solo através das fezes com esses oocistos, ocorre a disseminação desse parasito para os hospedeiros intermediarios.
Dentro do hospedeiro intermediário, esses oocistos se rompem liberando os bradizoítos, que consiste na evolução dos esporozoítos.
Estes por sua vez, se alojam nos tecidos desses hospedeiros intermediários, quando ocorre o contato de homem com esse animal infectado o bradizoítos se rompe liberando os taquizoítos (em forma de arco), que alojam-se no intestino delgado, e disseminam-se para o sistema nervoso centra (SNC), músculos esqueléticos, córneas, coração, e em casos de mulheres gestantes, placenta e feto.
Carnes de animais que entraram em contato com o solo contaminado e são servidas cruas ou malpassadas.
Crianças e adultos que manuseiam esse solo contaminado, e não fazer uma boa higienização.
Agua contaminada.
Legumes, frutas e verduras que não tenham sido lavadas.
Leite de vaca, cabra ou ovelha, queijo e iogurtes não pasteurizados.
Ovos e maionese caseira.
Transmissão vertical.
Transplantes com órgãos infectados pela doença.
é assintomática em 80 a 90 % dos casos, ou seja, não causa sintomas, por isso pode passar desapercebida naqueles pacientes cuja imunidade é normal.
No entanto se a pessoa tornar-se imunodeprimida (com as defesas imunológicas diminuídas) por qualquer razão, seja ela AIDS, remédios usados para transplantados ou mesmo após uma doença muito debilitante, os sintomas e a doença pode se manifestar.
Possui 2 fases de infecção:
Fase Aguda – ocorre nos primeiros meses após o contágio, caracteriza-se por manifestações como uma discreta subida da temperatura do corpo, sensação de cansaço, debilidade muscular e, sobretudo, uma inflamação dos gânglios linfáticos, nomeadamente os da zona lateral do pescoço e da nuca.
Fase Crônica - quistos intracelulares em vários tecidos do organismo, pode provocar lesões graves, sobretudo no sistema nervoso central e no tecido pulmonar. Neurotoxoplasmose, em manifestações muito graves, apresentam tonturas, paralisia e cegueira, ou complicações que podem provocar a morte do paciente.
A mulher gestante que entrar em contato com esse parasita corre o grande risco de infectar o feto através da placenta o que pode levar a abortos e a malformações em 1/3 dos casos.
malformações como hidrocefalia podendo também ocorrer défices neurológicos, cegueira, icterícia
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