Toxoplasmose congênita
Trabalho acadêmico: Toxoplasmose congênita. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lannne • 6/10/2014 • Trabalho acadêmico • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 416 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A toxoplasmose congênita é uma doença transmitida da mãe contaminada via transplacentária ao feto. É causada pelo protozoário intracelular T. gondii. A contaminação da mãe pode ocorrer por consumo de oocistos liberados pela defecação de felídeos, que podem estar na água ou nos mantimentos, no consumo de carne crua ou mal cozida, presente em cistos teciduais (MINOZZO et al., 2012).
A toxoplasmose é uma doença oportunista com maior parte dos casos assintomáticos, pode manifestar virulentamente nos fetos provocando distúrbios na sua formação (SALPING, 2003). Mulheres que apresentam contaminação crônica pelo T. gondii não transmitem para seus filhos durante o desenvolvimento intrauterino. Para tanto as mulheres que adquirem a toxoplasmose durante a gravidez estão sujeitas a graves consequências. (REY, 2002).
Dentro da placenta, o embrião é contaminado comumente por taquizoítas durante a infecção primária, mas cistos teciduais estagnada de contágio decorrida podem recomeçar o ciclo biológico do parasita em gestantes (MINOZZO et al., 2012). Em comum, o risco de contrair toxoplasmose durante a gestação está relacionado a tais elementos: o predomínio da comunidade, a quantidade de contatos com a causa de contaminação e o número de mulheres suscetíveis (sem infecção primária) (BARBOSA, 2008).
É formidável um julgamento da toxoplasmose congênita, pois esta é uma causa estabelecida e as manifestações clínicas depende do período quando a infecção foi adquirida pela gestante. As transmissões da doença da décima até a vigésima quarta semana procedem em maior gravidade da doença. Caso adquirido entre a vigésima sexta é a quadragésima semana de gestação, as revelações clínicas aparecerão no transcorrer da vida da criança e, se não tratada, esta poderá ampliar sinais e sintomas como coriorretinite e atraso mental. As aparições podem sofrer modificações, se a genitora for submetida a tratamento durante a gravidez (MINOZZO et al., 2012).
A toxoplasmose pós-natal pode alterar de uma semana a alguns meses deparando quadros sintomáticos inconstantes, sendo que a maioria dos casos adquiridos na segunda infância ou na idade é sem sintomas ou não exibe quadro clinico definido (REY, 2002). O sistema imune das pessoas é competente para impedir que o T. gondii consiga fazer algum mal, entretanto a grande preocupação em relação à toxoplasmose está nas gestantes e nos pacientes com sistema debilitado (BARBOSA, 2008).
A precaução de agravos aos recém-nascidos pode ser contraída por dados providos às gestantes, pela terapêutica das gestantes já contaminadas e pelo tratamento rápido dos recém-nascidos. O tratamento reduzir as taxas de transmissão e manifestações clínicas. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o resultado (MINOZZO et al., 2012)
A prevalência da toxoplasmose varia de 20 a 90% na população humana mundial, com algumas alterações relacionadas a aspectos geográficos e atribuídas a fatores de risco que podem modificar entre as regiões, como tipo de alimentação, tratamento apropriado da água e exposição ambiental (AMENDOEIRA; COURA, 2010).
A infecção em humanos quando sintomática, apresenta-se quadro febril, linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia, rash cutâneo, encefalite, inflamação na coroide e na retina, pneumonite e miocardite, paralisias e aborto (FIGUEIRÓ – FILHO et al., 2005).
A contaminação toxoplásmica ocorre em todo mundo. No município de Gurupi, Tocantins é desconhecida informações sobre o perfil sóciodemográfico das gestantes portadoras, acredita-se que essa doença esteja amplamente inserida no nosso meio, sendo responsável por elevados índices de morbidade e mortalidade.
O presente trabalho vem elucidar tais dados, contribuindo para a elaboração de programas e estratégias que visem minimizar os problemas, melhorando o acompanhamento das gestantes no pré-natal.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar o perfil das grávidas com toxoplasmose congênita atendidas na policlínica de Gurupi - TO entre 2008 a 2012.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Avaliar o perfil sócio-demográfico das grávidas com toxoplasmose congênita atendidas na policlínica de Gurupi - TO entre 2008 a 2012;
- Descrever as principais alterações ocorridas na gestação;
- Descrever os resultados dos exames sorológicos feitos na gestação (IgM);
3 REFERÊNCIAL TEÓRICO
3.1 HISTÓRICO
Em julho de 1908 o T. gondii foi identificado pela primeira vez por Splendore em coelhos. Nicolle e Manceaux, em fevereiro de 1909 descreveram o mesmo mecanismo de Splendore e o denominaram de Toxoplasma, com o nome gondii, por ser o nome do roedor em que foi identificado o primeiro parasita porque a sua forma era arqueada (SOUZA, 2008).
Em 1923, Janku identificou o primeiro caso da doença que foi relatado em humanos e foi de forma congênita que foi durante uma necropsia de uma criança de 11 meses de idade que foi a óbito em conseqüência de uma doença dispersa e grave, verificou que podia ser o Toxoplasma, onde o organismo
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