TRATAMENTO EDUCACIONAL DURANTE A GRAVIDEZ
Projeto de pesquisa: TRATAMENTO EDUCACIONAL DURANTE A GRAVIDEZ. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: DYUSY • 27/8/2014 • Projeto de pesquisa • 951 Palavras (4 Páginas) • 508 Visualizações
INTRODUÇÃO
ATERAÇÕES DO TRATO URINARIO DURANTE A GRAVIDEZ
Durante a gestação o organismo materno sofre modificações funcionais e anatômicas, as quais ocorrem no trato urinário podem, algumas vezes, persistir após o puerpério.
Desta feita, observam-se vários sintomas, como aumento de frequência da micção, em 45% a 95% das gestantes, urgência miccional em 60% a 70% ou notória em 55% a 65%.
ALTERAÇÕES ANATÔMICAS
Rins
Os rins crescem cerca de 1,5 cm, em decorrência da maior vascularização e do aumento do espaço intersticial.
O parênquima exibe poucas alterações anatômicas. Observam-se aumento do néfron e dilatação dos cálices, da pelve renal e dos ureteres.
O volume renal, excluindo-se a pelve, aumenta cerca de 30% à luz da ultrassonografia, até na ausência de hidronefrose, provavelmente pelo acréscimo do fluxo plasmático renal e da filtração glomerular.
Ureteres
A dilatação pieloureteral, também chamada impropriamente de hidronefrose e hidroureter da gravidez.
Inicia-se cedo, em torno da 10° semana, tendo com explicação a possível influência hormonal no início de seu aparecimento e, depois, fatores mecânicos como a compressão do ureter pelo útero gravídico.
De fato, a dilatação ureteral termina na borda do estreito superior, isto sugere que a obstrução se deve à compressão do útero sobre o ureter, quando este cruza a artéria ilíaca interna.
É provável acentuação à direita ocorra destro-rotação do útero e pela presença do cólon sigmoide à esquerda, aqui amortecendo a compressão do ureter.
A progesterona é apontada como causadora da hipotonia da musculatura lisa ureteral, sendo assim responsável pelo aparecimento precoce da dilatação do bacinete e do ureter.
Existem alguns dados que sugerem haver variações na dilatação pieloureteral e na pressão intra-ureteral, se acordo com o decúbito da gestante.
Ainda é polêmica, portanto, a causa da dilatação pieloureteral. Provavelmente, maior fator é a obstrução mecânica, pois a dilatação deveria ser igual dos dois lados se fosse causada apenas por estímulos hormonal.
Além da dilatação o ureter também se alonga, amoldando-se em curvas de várias dimensões, e sofrendo deslocamento lateral junto à pelve renal, e é raro vê-lo na sua porção distal.
Essas alterações comprometem, em parte, o fluxo normal da urina nessas vias excretoras, tornando-o mais lento, estas estase urinária se constitui em um dos principais fatores predisponentes à infecção do trato urinário.
As adaptações anatômicas descritas, entretanto, não afetam permanentemente a elasticidade do ureter, havendo retorno às condições pré-gravídicas quatro a seis semanas após o parto.
Bexiga
Com o progredir da gestação, a bexiga urinária torna-se anterior e superior, ocupando, no terceiro trimestre, uma posição mais abdominal do que pélvica.
Registram-se, ainda, aumento da vascularização e hiperemia da mucosa vesical.
O detrusor se hipertrofia pelo estímulo estrogênico, porém, torna-se hipotônico pela progesterona, o que ocasiona aumento da capacidade vesical. No entanto, com a compressão pelo útero, há progressiva diminuição da capacidade vesical, que pode ser responsável pelo maior número de micções no último trimestre.
Elevação da bexiga também retifica a junção uretrovesical posterior, podendo tornar a grávida incontinente.
Nas últimas semanas, quando ocorre a insinuação, a bexiga é comprimida para diante e para cima, podendo gerar dificuldade ao retorno sanguíneo, o que piora o edema local e propicia mais resíduo urinário.
Todas essas alterações na bexiga também favorecem o refluxo vésico-uretral e lesões por traumas, concorrendo para a instalação de quadros infecciosos.
Uretra
Ao estudarem primigesta no início da gestação e ao termo, verificaram haver aumento da pressão máxima de fechamento uretral de 70 para 93 cmH2O, aumento de 4,8 mm no comprimento funcional da uretra e aumento da pressão do detrusor, com diminuição da capacidade vesical no final da gravidez.
Ao longo da gravidez, não detectaram alterações na posição e na mobilidade
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