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Tipos de diabetes

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Por:   •  23/9/2014  •  Artigo  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  263 Visualizações

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Tipos

Existem 3 tipos de diabetes insipidus:

Diabetes insipidus central

Este tipo de diabetes é uma condição médica rara que envolve a sede excessiva e a micção excessiva.

Causas

O diabetes insipidus central ocorre quando o corpo dispõe de muito pouco hormônio vasopressina, um hormônio antidiurético também conhecido como argipressina. A vasopressina limita a quantidade de urina que o corpo produz. Normalmente, a glândula do hipotálamo, localizada no cérebro, produz hormona vasopressina, e armazena-a na glândula pituitária.

Sem vasopressina, os rins não funcionam adequadamente de forma a manterem a quantidade de água suficiente no corpo. O resultado final é uma rápida perda de água do corpo, sob a forma de urina. Uma pessoa que sofre de diabetes insipidus precisa beber grandes quantidades de água, para compensar esta perda excessiva de água perdida na urina (até 20 litros por dia).

Os níveis reduzidos de vasopressina associados ao diabetes insipidus central podem ter sido causadaos por danos no hipotálamo e na glândula pituitária. Estes danos podem estar relacionados com uma cirurgia, pela qual o paciente passou, uma infecção, inflamação de um edema, ou traumatismo craniano. Por vezes, a causa permanece desconhecida. Muito raramente, a diabetes insipidus central pode ser causada por um defeito genético.

Sintomas

Aumento da quantidade da produção de urina

Sede excessiva

Confusão e mudanças na consciência devido à desidratação (se o paciente for incapaz de beber)

Exames e testes

Uma pessoa com diabetes insipidus central produz mais de 3 litros de urina por dia. A urinálise ou uranálise (Exame de rotina de urina) irá mostrar niveis baixos de sódio (sal) na urina. Por vezes pode também ser realizado um teste de restrição de água (restrição hídrica), usado para verificar-se o quão bem funciona o rim e medir as quantidades de urina produzidas.

Outro teste muitas vezes realizado envolve a administração de vasopressina no paciente de forma a detectar-se se o diabetes insipidus é central ou nefrogênico.

Por fim, pode também ser pedido pelo médico a realização de uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, na cabeça, para detectar alguma anomalia dentro ou perto da glândula pituitária.

Tratamento

A causa da doença deve ser tratada. A vasopressina (desmopressina) pode ser administrada em forma de spray nasal, comprimidos por via oral, ou injecções sob a pele. Desta forma controla-se a produção de urina, o equilíbrio de fluidos e impede-se a desidratação.

Em casos ligeiros, apenas aumentar a quantidade de água ingerida pode ser o suficiente. Se o mecanismo de sede não estiver a funcionar (por exemplo, se o hipotálamo estiver danificado), também pode ser necessária uma prescrição para uma certa quantidade de ingestão de água (geralmente 2-2,5 litros por dia) de forma a garantir uma boa hidratação.

Possíveis complicações

Desidratação

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