Diabete Tipo 2
Exames: Diabete Tipo 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: uahuhauhuahu • 14/3/2014 • 336 Palavras (2 Páginas) • 643 Visualizações
Símbolo universal da diabetes mellitus.1
Classificação e recursos externos
CID-10 E11
CID-9 250.00, 250.02
OMIM 125853
DiseasesDB 3661
MedlinePlus 000313
eMedicine article/117853
MeSH D003924
Star of life caution.svg Aviso médico
A diabetes mellitus tipo 2 – anteriormente designada por diabetes mellitus não-insulino-dependente ou diabetes tardia – é um distúrbio metabólico caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue no âmbito da resistência à insulina e pela insuficiência relativa de insulina.2 Distingue-se da diabetes mellitus tipo 1, na qual se verifica a deficiência completa de insulina devido à destruição dos ilhéus de Langerhans no pâncreas.3 Os sintomas clássicos são a sede excessiva, a micção frequente e a fome constante. A diabetes do tipo 2 corresponde a cerca de 90% dos casos de diabetes, correspondendo os restantes 10% à diabetes mellitus do tipo 1 e à diabetes gestacional. Pensa-se que seja a obesidade a principal causa da diabetes de tipo 2 em indivíduos geneticamente predispostos.
O tratamento inicial da diabetes de tipo 2 é feito através de exercício físico e alterações na dieta. Se estas medidas não diminuírem o nível de glicose no sangue, pode ser necessário recorrer à administração de medicamentos, como a metformina ou a insulina. Em indivíduos dependentes de insulina, torna-se normalmente necessária a realização de exames de rotina aos níveis de glicose no sangue.
A incidência da diabetes tem subido de forma significativa nos últimos 50 anos, em paralelo com a obesidade. No ano de 2010 existiam cerca de 285 milhões de pessoas afectadas pela doença, muito mais do que os 30 milhões de casos registados em 1985. Entre as possíveis complicações a longo prazo de níveis elevados de glicose no sangue estão as doenças cardiovasculares, os acidentes vasculares cerebrais, a lesão da retina provocada pela retinopatia diabética, a insuficiência renal e a necessidade de diálise e a má circulação sanguínea nos membros, o que pode levar à sua amputação. A complicação com cetoacidose é rara, já que se trata de uma característica da diabetes do tipo 1.4 No entanto, pode ocorrer um coma hiperosmolar não cetótico.
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