Tratamento da Diabetes Gestacional
Artigo: Tratamento da Diabetes Gestacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Naia21fn • 14/8/2014 • Artigo • 418 Palavras (2 Páginas) • 432 Visualizações
Diabetes Gestacional
Até mulheres que nunca tiveram sintomas de diabetes, podem apresentá-los na gestação.
Mesmo que nunca apresentou sintomas de diabetes, saiba que ela pode aparecer na gravidez. As causas ainda são desconhecidas. Acredita-se que certos hormônios produzidos pela placenta possam bloquear a produção de insulina, substância que equilibra o açúcar no organismo.
A falta de insulina impede a eliminação do açúcar e eleva o nível de glicose no sangue, trazendo risco de aborto e de pré-eclâmpsia.
Antecedentes familiares, ter tido um bebê com mais de 4 quilos ou engravidar acima do peso estão entre os fatores de risco para desenvolver a diabetes gestacional. Além disso, os médicos consideram que mulheres com mais de 35 anos têm maior propensão à doença por conta de alterações na placenta.
Até sangramentos na gengiva merecem atenção. Pois podem ser um sinal de que o seu sangue está mais "doce" que o normal.
Tratamento
É essencial para não prejudicar o bebê. Pesquisas sugerem que bebês que nascem com sobrepeso, por conta da diabetes não controlada da mãe, têm mais risco de ter a doença na infância e desenvolver a diabetes tipo 2.
A mulher que tem diabetes gestacional terá de aumentar as visitas ao médico: no início, a cada três semanas; depois da 28ª semana, a cada duas semanas; e a partir da 36ª, toda semana.
Até as formas mais leves de diabetes gestacional devem ser tratadas, beneficiando mãe e filho. É o que mostrou um estudo publicado no The New England Journal of Medicine.
Para a pesquisa foram analisadas 958 mulheres com a doença leve. Metade recebeu tratamento e a outra seguiu com o pré-natal habitual. O resultado revelou que aquelas que foram tratadas tinham 50% menos chance de ter um bebê com excesso de peso e menos risco de ter pré-eclâmpsia e parto cesárea.
Controle
Normalmente, o controle da diabetes acontece por meio da alimentação. O que não significa apenas cortar doce e barras de chocolates, mas também reduzir a porção de carboidratos, que se transformam em açúcar no sangue. Em geral, aumenta-se a quantidade de proteínas ingeridas e de refeições: de seis a sete por dia. Praticar alguma atividade física também é recomendado. O excesso de glicose é usado como energia para o exercício.
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