Tricomoníase
Artigo: Tricomoníase. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LiviaCRezende • 8/6/2014 • Artigo • 445 Palavras (2 Páginas) • 257 Visualizações
Tricomoníase
É uma doença sexualmente transmissível (DST) e curável, que atinge 170 milhões de pessoas por ano; causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo do útero, vagina e uretra, é uma das principais causas da vaginite e dos corrimentos vaginais, e nos homens ataca o pênis e geralmente é uma doença assintomática.
A doença só é transmitida sexualmente, em relações entre homem/mulher ou mulher/mulher, a transmissão entre homens, ou através de roupas, toalhas e coisas do gênero, é muito rara. É encontrada em todo mundo, sendo que o maior número de casos é observado em mulheres de 16 a 35 anos de idade.
O protozoário só infecta seres humanos e não sobrevive no reto ou na boca, portanto costuma viver na vagina ou na uretra, mas também pode ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário, causando lesões no epitélio vaginal, levando a formação de ulceras, que podem aumentar o risco da contaminação por outras DST’s.
O tempo de incubação (tempo da contaminação até o surgimento dos sintomas) varia entre 4 a 28 dias, mas algumas pessoas são portadoras assintomáticas e outras demoram muitos meses para perceberem os sintomas, dificultando a definição da data de infecção.
Sintomas
Nos homens a doença costuma ser assintomática e transitória, melhorando em alguns casos. Quando há sintomas, o mais comum é a uretrite, levando à dor para urinar e causando corrimento uretral purulento. Em casos mais raros pode causar prostatite.
Nas mulheres, a doença costuma apresentar sintomas como a vaginite, causando corrimentos amarelo-esverdeados, com odores ruins além das dores para urinar, no ato sexual e coceira vaginal.
Quando não tratada, a tricomoníase pode causar infertilidade, câncer no colo do útero e em mulheres grávidas o parto prematuro.
Diagnóstico
O quadro clínico das vaginites já sugere o quadro clinico, mas a doença ainda sim pode ser confirmada através de exames clínicos complementares. Durante um exame ginecológico, colhe-se uma amostra de secreção, nas quais, em 70% dos casos é possível perceber o protozoário se locomovendo.
Se o exame tiver resultado negativo, mas o quadro clínico ainda sugerir a presença do protozoário, é possível fazer cultura de secreção e o exame de PCR, que são mais precisos. Ainda sim, pode-se fazer o exame de papanicolau, porém este é menos preciso.
Tratamento
O tratamento pode ser feito a partir dos antibióticos Metronidazol e Tinidazol, que tem 90% de chance de eficácia. Durante o tratamento o mais recomendado é que se suspendam as relações sexuais, pois em 70% dos casos, os parceiros também estão infectados e também precisam de tratamento. É recomendado também, que durante o tratamento não se consuma bebidas alcoólicas e qualquer tipo de droga.
Prevenção
O meio de prevenção mais eficaz é o uso de camisinha durante as relações sexuais.
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