Vacinas

Introdução

No inicio dos anos 1902, o Rio de Janeiro era capital do Brasil, naquela época era eleito o presidente Rodrigues Alves que se deparou com uma capital cheia de doenças como peste bubônica, febre amarela e varíola matando muitas pessoas diariamente, assustando os navios que traziam e levavam mercadorias no país, que se recusavam em ancorar nas costas pestilentas do Brasil.

Osvaldo Cruz diretor geral de saúde do Rio de Janeiro deu inicio ao combate a essas pragas dando fim aos ratos e mosquitos chegando a pagar pelos ratos mortos, depois começou a vacinar a população a força causando assim, uma revolta do povo que não aceitavam essa condição imposta pelo governo, causando uma verdadeira guerra contra as vacinas houve envolvimento do exercito a favor da população tendo vitoria da ciência e dando inícios aos meios de imunização que temos hoje.

A imunização é definida como a aquisição de proteção imunológica contra algum tipo de doença infecciosa, tendo o objetivo de aumentar a resistência do organismo contra um tipo de infecção. Esse processo é realizado através de vacinas, imunoglobulina ou por soro de anticorpos com a finalidade de produzir desenvolver uma resposta biológica e em uma produção de um anticorpo especifico desta forma o individuo fica protegido contra infecções causadas pelo mesmo micro-organismo.

Tipos de imunizações:

1. Imunização ativa: ocorre quando o próprio sistema entra em contato com uma substância estranha no organismo e ele mesmo responde produzindo células de defesa que reconhecem o agreçor impedindo assim a infecção por este micro-organismo existem dois meios de adquirir imunidade ativa contraindo a doença e a vacinação.•.

2. Imunização passiva: e adquirida pela mãe nos dois últimos meses de gestação e na amamentação através do leite materno, tem duração rápida podendo durar meses, de modo a conferir uma boa imunização à criança durante seu primeiro ano de vida. E também pode ser adquirida através de vacinas de imuglobulinas que são anticorpos de origem humana normalmente no período da IgG obtidos de plasma, ou de origem animal.

 

Sumário 

Vacina contra Febre Amarela

A vacina injetável contra Febre Amarela, atua no sistema imunológico do indivíduo induzindo a formação de anticorpos contra o vírus da Febre Amarela. Esta vacina faz parte do calendário básico de vacinação da criança e do adulto.

Modo de Administração: Injetável-Via Subcutânea.

Dose Inicial: 6 meses de idade

Reforço: 10 anos de idade

Indicações: . A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.

Efeitos Colaterais: Erupção na pele; dor muscular; convulsão; dor de cabeça; febre; mal estar.

Contra Indicações: Gravidez (vacinar apenas em caso de epidemia); alergia à proteína do ovo; alergia à canamicina e eritromicina; pacientes imunodeprimidos tais como portadores de neoplasias malignas, AIDS ou em uso de drogas imunossupressoras; infecções; crianças menores de 6 meses de idade; radioterapia.

Vacina contra Gripe – Influenza

A vacina contra os vírus da gripe ou influenza é composta de cepas virais inativadas, purificadas e cultivadas em células de embrião de galinha.

Modo de Administração: A vacina é aplicada através de injeção intramuscular ou subcutânea.

Indicação: - Adultos e crianças com seis meses de idade ou mais, com doença pulmonar ou cardiovascular crônicas e graves, insuficiência renal crônica, diabetes melito insulino-dependente, cirrose hepática e hemoglobinopatias;

- Adultos e crianças com seis meses de idade ou mais, imunocomprometidos ou HIV-positivos;

- Pacientes submetidos a transplantes;

- Profissionais de saúde e familiares que estejam em contato com os pacientes mencionados anteriormente.

- Pessoas de 60 anos e mais, por ocasião das campanhas anuais.

- Gestantes

Efeitos Colaterais: Dor, edema, eritema, enduração, febre, mal-estar, mialgia.

Contraindicações

Qualquer hipersensibilidade aos componentes de uma vacina - como as proteínas do ovo - a torna contraindicada, além da reação anafilática após tomar uma das doses. Doenças febris agudas também contraindicam a aplicação imediata da vacina.

Quando a vacina for com bactéria atenuada ou vírus vivo se tornam contraindicações as seguintes condições: imunodeficiência congênita ou adquirida, uma neoplasia maligna e tratamento com corticoides a mais de 2 mg por quilo ao dia para crianças e 20 mg por quilo ao dia para adultos.Gestantes podem receber a vacina.

 

DTP

Proteção: Difeteria, tétano, coqueluche e poliomielite.

Indicações: As indicações da vacina tríplice bacteriana de células inteiras.

Composição: é composta por toxóide diftérico, toxóide tetânico e suspensão de bordetella pertussis inativada (bactéria responsável pela coqueluche).

O esquema de vacinação deve ser feita em três doses com intervalos de 60 dias entre cada um deles. O reforço é feito entre seis e doze meses após a terceira dose do esquema. É recomendado completar as três doses no primeiro ano de vida. Nos casos de ferimentos com alto risco de tétano antes dos sete anos de idade, onde já se foram decorridos mais de cinco anos da quarta dose, deve ser aplicada mais uma dose da vacina tríplice bacteriana.

A aplicação é feita em injeção intramuscular profunda no musculo vastolateral da coxa em crianças