Vacinas Veterinarias
Dissertações: Vacinas Veterinarias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bb3101 • 24/11/2014 • 3.590 Palavras (15 Páginas) • 619 Visualizações
Vacinas
Vacina contra Clamidiose, Calicivírus, Panleucopenia e
rinotraqueíte viral para felinos
Clamidiose Felina: Causada por uma bactéria batizada de Chlamidia psittaci, a Clamidiose Felina é uma infecção que afeta o trato respiratório e ocular dos gatos, provocando sintomas como os da conjuntivite e da rinite no animal. Mais comum em locais onde há muitos bichanos aglomerados, a doença é bastante contagiosa, e o contato direto de um gato saudável com um animal contaminado (ou com secreções liberadas por este animal doente) é a sua principal forma de transmissão.
Calicivírus: membros da família Caliciviridae, são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo, não possuem envelope e são extremamente resistentes. Causam gastroenterites limitadas com diarreia, vômitos, dor abdominal e náuseas, após transmissão em comida, objetos ou agua infectada com vírus proveniente de fezes.
Panleucopenia felina: É uma doença viral potencialmente fatal e altamente contagiosa. É provocada por um parvovírus muito resistente no meio ambiente. Os gatos jovens e não vacinados são os mais susceptíveis.
Rinotraqueíte Viral felina: É uma doença do trato respiratório superior de felinos, causada pelo herpevirus felino 1 (HVF-1), da família Herpesviridae, sendo responsável por 40-50% das infecções respiratórias felinas.
Como prevenção: Existe no mercado a Vacina Feline-4 da Merial que contém uma suspensão liofilizada de vírus vivo atenuados da rinotraqueíte, calcivirose, panleucopenia felina e Chlamydia psittaci.
Posologia e modo de usar: reconstituir a vacina liofilizada com o diluente líquido que a acompanha e injetar uma dose (1mL) em gatos saudáveis por via subcutânea ou intramuscular. Na primovacinação revacinar com uma segunda dose de 1mL após 3 a 4 semanas. Gatos com menos de 12 semanas de idade devem ser revacinados a cada 3 a 4 semanas até atingir 12 a 16 semanas de idade. Revacinar anualmente com uma dose de 1mL. Em caso de reação anafilática administrar epinefrina.
Vacina contra Leucemia Viral Felina (FeLV) – vacina recombinante
Leucemia Viral Felina (Fel V): Causada pelo vírus FeLV (Feline leucemia vírus) é transmitido por contato direto, principalmente pela saliva do animal contaminado,(que pode contaminar comedouros e bebedouros) lambedura ou mordedura. Apresenta diversas manifestações clínicas, entre elas a imunossupressão e o aparecimento de tumores em diversos órgãos (linfomas). É uma doença grave, sem cura e sem tratamento específico. Felizmente o vírus não sobrevive no ambiente por muito tempo, no entanto é potencialmente mortal com uma taxa de 33% de fatalidade.
Como prevenção: A vacina PUREVAX Recombinant FeLV (Merial – EUA) é a única vacina contra a leucemia viral felina sem adjuvante em todo mundo, graças à utilização de um vetor viral vivo (canarypox vírus) que transporta fragmento genéticos do FeLV (responsáveis pela síntese das proteínas virais p27 e gp70). A vacina PUREMAX Recombinant FeLV o volume injetado na intraderme é de apenas 0,25 mL (1/4 da quantidade usual das vacinas comercializadas). Vale lembrar que funciona como uma vacina viva-atenuada, promovendo estímulo da resposta imune humoral e a célula (linfócito T).
Posologia e modo de usar: primeira dose a partir das 8 semanas de idade, a segunda dose de 3 a 4 semanas após a primeira dose. Revacinar anualmente com uma dose.
Vacina contra Dermatofitose Canina
Dermatofitose canina: Os causadores da dermatofitose são três fungos ceratinofílicos – Microsporum canis, Microsporum gypseum, Trichophyton mentagrophytes. O mycroscorum canis é o principal responsável pelas afecções dermatofiticas em cães, gatos e seres humanos.
Como prevenção: Recentemente a vacina (Biocan M) - inativada passou a ser uma alternativa interessante para o tratamento e ou a prevenção da dermatofitose. Além, da fácil aplicação, o tempo de tratamento é curto, as reações adversas são raras e apenas locais à aplicação. Pode ser utilizado em larga escala, exemplo gatil ou canil, onde ficaria impossível o tratamento de todos os animais da forma tradicional. A vacina preferencialmente deve ser utilizada isolada ou em casos extremos como coadjuvante ao tratamento tradicional, diminuindo o tempo para a melhora clínica. O uso do Biocan M para tratamento ou manutenção pode ser feito em cães e gatos desde filhotes a partir dos 3 meses de idade até animais adultos. Sua via de administração é injetável e para garantir a correta dosificação da vacina, a aplicação é intramuscular (IM) para cães e subcutânea para gatos (SC).
A dose de Biocan M para cães e gatos é de 1mL sendo o esquema de vacinação para tratamento o proposto a seguir:
1ª dose dia 0 1 mL
2ª dose dia 14 1 mL
3ª dose 24 dias após a 2ª dose 1 mL
No uso preventivo do Biocan M, recomenda-se aplicar a vacina em 2 doses intervaladas de 14 dias a partir dos 3 meses de idade. A revacinação é anual para garantir e manter uma adequada imunidade.
Vacina contra Giárdia (cães e gatos)
Giardíase: A doença causada pela Giardia lamblia recebe o nome de giardíase ou giardose, e sua transmissão se dá pelo contato com fezes de pessoas ou animais contaminados. A Giardia lamblia, também conhecida de Giardia intestinalis ou Giardia duodenale, é um protozoário que parasita os intestinos, causando diarreia e dor abdominal.
Como prevenção: Tem a vacina GiardiaVax – vacina inativada, que reduz significativamente a incidência, severidade e duração da eliminação de cistos e, consequentemente, a contaminação do ambiente.
Posologia e modo de usar: aplicar uma dose de 1 mL por via subcutânea. Uma segunda dose deve ser aplicada de 2 a 4 semanas após a primeira vacinação. A revacinação é anual.
Vacina contra Encefalomielite (Leste e Oeste), influenza e tétano equino
Encefalomielite equina: É uma doença causada por um vírus (RNA vírus da família togaviridae), transmitida por um mosquitos (Culex spp, Aedes spp), e que provoca quadro neurológico em diversas espécies animais, como equinos e humanos. Possui três formas distintas, duas das quais ocorrem no Brasil
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