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Сontrolo do uso de antibióticos e mal uso informativo da energia nesta classe de drogas

Abstract: Сontrolo do uso de antibióticos e mal uso informativo da energia nesta classe de drogas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/9/2014  •  Abstract  •  1.259 Palavras (6 Páginas)  •  547 Visualizações

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O CONTROLE DE USO DE ANTIBIÓTICOS PELA ANVISA E A UTILIZAÇÃO INADEQUADA DESSA CLASSE DE MEDICAMENTOS

BINHOTE, Karla¹

karlamvb2@hotmail.com

RESUMO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe que, para o uso racional de medicamentos, é preciso, em primeiro lugar, estabelecer a necessidade do uso do medicamento; a seguir, que se receite o medicamento apropriado, a melhor escolha, de acordo com os ditames de eficácia e segurança comprovados e aceitáveis. Além disso, é necessário que o medicamento seja prescrito adequadamente, na forma farmacêutica, doses e período de duração do tratamento; que esteja disponível de modo oportuno, a um preço acessível, e que responda sempre aos critérios de qualidade exigidos. Todavia, o que tem sido observado se contrapõe à proposta da OMS. Apesar do surgimento e da disponibilização de vacinas e antibióticos eficazes, os germes continuam ganhando a batalha nas doenças infecciosas. O uso desenfreado de antimicrobianos sem uma cuidadosa avaliação das suas indicações apropriadas e da sua posologia adequada pode levar a resistência bacteriana. A resistência aos antimicrobianos tem aumentado drasticamente nos últimos anos. Muitas razões movem os prescritores a recomendar abusivamente os antibióticos. A grande disponibilidade desses medicamentos, acompanhada de publicidade pouco judiciosa, acentua o uso abusivo. Fez-se necessário então, o controle dessa classe medicamentosa.

PALAVRAS-CHAVE: Antibióticos, controle medicamentoso, resistência.

¹ Acadêmica – Faculdade da Aldeia de Carapicuíba.

CONTROLLING THE USE OF ANTIBIOTICS AND ANVISA IMPROPER USE OF THIS CLASS OF DRUGS

ABSTRACT

The World Health Organization (WHO) recommends that, for the rational use of drugs, we must first establish the necessity of the medication; below, which prescribe the appropriate medication, the best choice, according to the dictates of proven efficacy and safety and acceptable. Furthermore, it is necessary that the medicine is prescribed properly, the dosage form, dosage and duration of treatment; it is available in a timely manner, at an affordable price, and that always responds to quality criteria. However, what has been observed opposes the WHO proposal. Despite the emergence and availability of effective vaccines and antibiotics, the germs continue winning the battle in infectious diseases. The rampant use of antibiotics without careful evaluation of their appropriate indications and its proper dosage can lead to bacterial resistance. Antimicrobial resistance has increased dramatically in recent years. Many reasons to move prescribers recommending misused antibiotics. The wide availability of these drugs, accompanied by some judicious advertising, accentuates the abuse. It was necessary then, the control of this drug class.

Key words: Antibiotics, drug control, resistance.

1 INTRODUÇÃO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) propõe que, o termo, uso racional de medicamentos (URM), engloba simultaneamente, estabelecer a necessidade do uso do medicamento; a seguir, que se receite o medicamento apropriado, a melhor escolha, de acordo com os ditames de eficácia e segurança comprovados e aceitáveis. Além disso, é necessário que o medicamento seja prescrito adequadamente, na forma farmacêutica, doses e período de duração do tratamento; que esteja disponível de modo oportuno, a um preço acessível, e que responda sempre aos critérios de qualidade exigidos; que se dispense em condições adequadas, com a necessária orientação e responsabilidade, e, finalmente, que se cumpra o regime terapêutico já prescrito, da melhor maneira possível. Já Rubio-Cebrian, menciona que o URM é uma prática que consiste em maximizar os benefícios obtidos pelo uso dos fármacos, em minimizar os riscos (acontecimentos não desejados) decorrentes de sua utilização e reduzir os custos totais da terapia para o indivíduo e a sociedade.

Todavia, o que tem sido observado se contrapõe à proposta da OMS. Segundo Barros, pelo menos 35% dos medicamentos adquiridos no Brasil são feitos através de automedicação. Entretanto, se o brasileiro tende a se automedicar, é também porque não encontra disponibilidade dos serviços de saúde mais acessíveis.

Os medicamentos respondem por 27% das intoxicações no Brasil e 16% dos casos de morte por intoxicações. Além disso, 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente, e os hospitais gastam de 15 a 20% de seus orçamentos para lidar com as complicações causadas pelo mau uso dos mesmos. Tratando-se de fármacos antimicrobianos, a automedicação e o uso abusivo, causaram ainda, um sério problema que afeta a saúde individual e coletiva, a resistência bacteriana.

O termo refere-se a cepas de microrganismos que são capazes de multiplicar-se em presença de concentrações de antimicrobianos mais altas do que as que provêm de doses terapêuticas dadas a humanos. O desenvolvimento de resistência é fenômeno biológico natural que se seguiu à introdução de agentes antimicrobianos na prática clínica. O assunto em questão é preocupação mundial, sendo objeto das mais atuais publicações sobre antimicrobianos.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as infecções causam 25% das mortes em todo o mundo e 45%, nos países menos desenvolvidos. O uso de antimicrobianos para essas situações tem magnitude calculada.

• Mais de 50% das prescrições se mostram inapropriadas.

• 2/3 dos antibióticos

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