Uso E Mal Uso De Arquivos

As fontes para a pesquisa histórica.

Vamos fazer uma abordagem, centrando a nossa atenção nas fontes documentais, às chamadas matéria prima dos historiadores. Vamos tentar descrever algumas fontes e as contribuições que elas trouxeram à historiografia. Deixar subtendido como deve agir o historiador.

O objetivo é apresentar alguns exemplos e sugestões que introduzam o leitor no mundo da pesquisa dos manuscritos.

Lembrando que, a maior ou menor importância de cada arquivo, só deve ser estabelecida de acordo com o objetivo da pesquisa a ser realizada.

Tabela resumida, a título de exemplo, das principais instituições arquivísticas.

Escolhi duas: Arquivos cartoriais e Arquivos privados.

Arquivos cartoriais. São importantes para analise da sociedade e da economia do passado. Ali se encontram registros de nascimento, casamento, óbito, compra e venda de terras, cartas de alforria de escravos e muitos outros registros. O que nos chama a atenção, é a má conservação desses arquivos. É comum encontrarmos esses arquivos jogados no chão, corroídos por insetos e embolorados. Em 1988, o Arquivo Nacional desenvolveu o projeto de mapeamento da documentação referente a escravidão, ao negro e a África. A intenção era mostrar aos titulares desses cartórios a importância desses documentos.

Arquivos privados. Geralmente são documentos pessoais, de famílias, empresas, clubes, instituições. No Brasil, não há uma pratica de preservação de documentos privados e as noticias de destruição desses documentos não são raros. Algumas famílias, vendem ou fazem doações para arquivos públicos onde podem ser abertos a pesquisas.

Quase todos os arquivos públicos têm acervos privados. Aqui no Rio de Janeiro por exemplo, podemos encontrar esses documentos na Fundação Getulio Vargas, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e na Fundação Casa de Rui Barbosa.

Cabe ao historiador localizar onde estão preservados esses acervos