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A DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS

Por:   •  24/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.536 Palavras (7 Páginas)  •  369 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Curso: Biomedicina

Disciplina: Bromatologia

PRÁTICA 3: DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS

Professor(a): Fernanda Guimarães Drummond

                                                                Aluno: Glenda Rafaela Teixeira

                         

        

Betim

2017


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. OBJETIVOS        4

3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS        5

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES        7

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        11

6. ANEXO        12

1. INTRODUÇÃO

 As proteínas são macromoléculas que se formam no processo de síntese proteica a partir da união de diversos aminoácidos. Compõe grande parte do organismo e inúmeros alimentos. Dentre elas existem as de baixo e de alto valor biológico. Sendo este último frequentemente encontrado em alimentos de origem animal que possuem fácil digestão e todos os aminoácidos essenciais.

Dentre as propriedades funcionais das mesmas, destacam-se a hidratação – capacidade da proteína reter água, emulsificação – estabilizar água e óleo, e a formação da massa de panificação. São essas características e outras mais que permitem a existência de uma variedade de alimentos existentes.

No que se refere aos meios de determiná-la há diversos métodos, como dumas, biureto, follin ou mesmo a espectometria U.V. Dentre eles, encontra-se um  oficial, chamado kjeldalh. Ele está fundamentado na determinação do teor de nitrogênio orgânico através de três etapas: digestão, destilação e titulação.

Na digestão a matéria orgânica existente na amostra é decomposta com ácido sulfúrico e um catalisador, onde o nitrogênio é transformado em sal amoniacal. Posteriormente, faz-se a destilação, nela a amônia é liberada do sal amoniacal pela reação com hidróxido e recebida numa solução ácida de volume e concentração conhecidas. Por fim, na titulação ocorre a quantificação do nitrogênio.

Cumpre salientar que esse método determina nitrogênio orgânico total, isto é, todo o nitrogênio protéico e não-protéico orgânico. Porem, na maioria dos alimentos, o não-protéico representa muito pouco no total, o que, geralmente, não interfere de maneira significativa no resultado final.

2. OBJETIVOS

Apresentar a técnica de determinação de proteínas pelo Método de Kjeldalh.

3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

3.1 Equipamentos

- Aparelho Destilador de Nitrogênio;

- Balança analítica;

- Bloco digestor de proteína;

- Capela de exaustão de gases.

3.2 Materiais

- Bastão de vidro;

- Pipeta de 10 mL;

- Pêra ou Pipetador;

- Béquer de 50, 250 mL;

- Bureta de 50 mL;

- Erlenmeyer 250 mL;

- Pisseta com água destilada;

- Proveta de 25 mL;

- Espátula;

- Tubo semimicro Kjeldahl;

- Caneta de retroprojetor (para identificar os tubos).

3.3 Reagentes:

- Mistura catalítica;

- Ácido sulfúrico concentrado;

- Ácido bórico 4% com indicador (vermelho de metila e verde de bromocresol)

(solução já pronta);

- Hidróxido de sódio 40%;

- Ácido clorídrico 0,1 N (solução já titulada).

3.4 Procedimentos

- Pesou-se 0,25 gramas da amostra (em papel alumínio) usando a espátula e transferindo-os para o tubo semimicro Kjeldahl.

- Adicionou-se, aproximadamente, 0,5 gramas da mistura catalítica e 6 mL de ácido sulfúrico concentrado, deixando-o cair pelas paredes do tubo.

- Levou-se o tubo para o bloco digestor, onde a capela foi ligada para iniciar a digestão em temperatura baixa. Gradativamente, elevou-se a temperatura do bloco até no máximo 400ºC. A digestão prosseguiu até clareamento da amostra.

- Transferiu-se para o erlenmeyer 20 mL de ácido bórico com indicador para receber o destilado.

- Colocou-se o erlenmeyer com ácido bórico e indicadores na saída do condensador.

- Ligou-se o aparelho de destilação conforme as instruções do fabricante. Verificando o nível de água na caldeira antes de cada destilação.

- Colocou-se o tubo com a amostra digerida no destilador previamente aquecido.

- Adicionou-se 20 mL de Hidróxido de sódio 40% no dosador, deixando-o cair lentamente dentro do tubo.

- Procedeu-se com a destilação mantendo o terminal do condensador mergulhado na solução de ácido bórico até que toda a amônia foi liberada e recolhida.

- Em seguida, abaixou-se o erlenmeyer e recolheu-se o destilado até obter cerca de 100 mL.

- Desligou-se o aquecimento, lavou-se o terminal do condensador, retirou-se o erlenmeyer e o reservou.

- Retirou-se o tubo semimicro Kjeldahl do aparelho lavando-o com água destilada. O   resíduo foi despejado em local apropriado.

- Por fim, a bureta foi zerada com a solução de ácido clorídrico de normalidade 0,1130. Anotou-se a normalidade e o fator de correção do ácido clorídrico.

- Titulou-se a solução do erlenmeyer até a viragem do indicador de verde para rosa anotando o volume gasto.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 TUBO NIC (1)

Amostra: Aveia

Peso: 0,2601 g

Volume de HCl: 0,8 mL

Volume do branco: 0,5 mL

Normalidade do HCl: 0,1130

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