A HIPERSENSIBILIDADE
Por: Erica987 • 1/4/2019 • Trabalho acadêmico • 805 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
HIPERSENSIBILIDADE
INTRODUÇÃO
O estudo do tema hipersensibilidade é importante à medida que este traz informações sobre várias patologias significativas, presentes em nosso cotidiano e que afetam grande parte da população mundial.
Estas doenças são comumente classificadas com base no mecanismo imunológicos principais que é responsável pela lesão tecidual, e através das respostas imunes que podem ser direcionadas contra antígeno próprios, como falha da tolerância própria que são as chamadas de patologias auto-imune.
Destacam-se quatro categorias principais de reação de hipersensibilidade que são: tipo I, tipo II, tipo III, e tipo IV. Na maioria das vezes, estas envolvem um processo inflamatório, embora os mecanismos variam de um tipo para outro.
E, ainda dentro deste contexto, também foi destacado o entendimento sobre a Anafilaxia, seus sintomas e substâncias causadoras deste tipo de hipersensibilidade.
DESENVOLVIMENTO
Hipersensibilidade é o termo aplicado a patologia mediada por respostas imunológicas que acarretam danos dos tecidos do hospedeiro. Esta ocorre como uma forma exagerada de uma resposta adequada, por exemplo, contra um vírus, ou pela resposta a um antígeno que não tem potencial tóxico, por exemplo, na asma com o pelo inalado de gato, ou resposta eczematosa da pele às bijuterias contendo níquel.
Existem quatro categorias principais de reações de hipersensibilidade tipo I, II, III é IV. Na maioria dos casos, elas envolvem um processo inflamatório, embora os mecanismos possam variar de um tipo para outro. A maioria das reações de hipersensibilidade resulta em lesão tecidual mediada para liberação de várias substâncias químicas que atraem outras células e moléculas responsáveis pela inflamação.
Reações de hipersensibilidade I:
São também denominadas reações de hipersensibilidade imediata, uma vez que podem ocorrer literalmente dentro de minutos ou horas após a exposição a um antígeno. São também denominadas reações alérgicas.
As reações de hipersensibilidade imediata são ditas atípicas, significando que as respostas contra um determinado alérgeno ocorrem apenas em poucos indivíduos:
Podemos citar como exemplos de hipersensibilidade do tipo I:
-A hipersensibilidade do veneno de abelha, que ao ser injetado na corrente sanguínea, causa a perda do líquido do sistema vascular; potencial colapso vascular.
-A hipersensibilidade ao pólen, quando inalado pelas vias respiratórias, causa a rinite e a asma.
- A hipersensibilidade a alimentos (vários), que quando digeridos pelo nosso sistema gastrointestinal causa distúrbios gastrointestinais devido à contração do músculo liso.
-A hipersensibilidade a pelos de animais/saliva, quando em contato com a pele ou inalado, causa a exantema, edema, rinite e asma.
-A hipersensibilidade a ácaro doméstico/ácaro da poeira, quando inalado pelo nosso sistema respiratório causa rinite; asma.
A hipersensibilidade de tipo II:
Alergia alimentar mediada por anticorpos ocorre quando anticorpos da classe IgG e IgM São produzidos contra os antígenos da superfície presentes nas células do organismo. Estes anticorpos podem desencadear reações citotóxicas pela ativação do complemento C (ex: anemias, hemolítica, auto-imunes); a síndrome de goodpasture que é uma inflamação nas membranas basais em órgãos como pulmão e rins.
Hipersensibilidade tipo III:
São aquelas geradas pelo acúmulo de sedimentação de grandes conglomerados de antígenos solúveis e anticorpos chamados complexos imunológicos. Os anticorpos podem às vezes ser auto-reativos, mas o antígeno próprio alvo e solúvel. Anticorpos das classes IgG ou IgM podem estar envolvidos e ativam a via clássica do complemento.
São exemplos de doenças com esta etiologia o lúpus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatóide e poli miosite (patologias auto-imunes).
Hipersensibilidade de tipo IV:
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